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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Marxismo Cultural e Revolução Cultural - Terceira Aula



A Primeira Guerra Mundial representou uma crise teórica para o marxismo, pois este esperava que os trabalhadores se unissem contra seus empregadores, mas o que aconteceu foi exatamente o contrário: os trabalhadores se uniram uns contra os outros. A grande pergunta que surgiu foi a seguinte: quem alienou os trabalhadores desta forma? Um alienado, segundo o marxismo, é alguém que renunciou aos seus direitos de classe para dá-los a outra pessoa. Quando ele para de lutar pelos seus direitos de classe, está servindo a outra classe. Quem alienou o proletário, o pobre? A resposta do marxismo: a civilização ocidental.
Dois pensadores diferentes encontraram a mesma resposta para o dilema da alienação: o primeiro foi Antonio Gramsci, que na URSS viu os limites da teoria marxista, tomando consciência da necessidade da mudança de cultura para a implantação da mentalidade socialista; o outro foi Georg Lukács, que em união com Felix Weil, fundou, em 1923, o Instituto para Pesquisa Social , contando também com a colaboração de outros pensadores, tendo como objetivo o estudo da civilização ocidental com o intuito de destruí-la. Este Instituto também ficou conhecido como escola de Frankfurt, tendo como principais membros Max Horkheimer, Theodor Adorno, Herbert Marcuse, Erich Fromm, Wilhelm Reich.
Fonte: padrepauloricardo.org
PAX CHRSITI
Diogo Pitta

sábado, 14 de janeiro de 2012

Marxismo Cultural e Revolução Cultural - Segunda Aula


Como visto na aula anterior, Marx já havia identificado uma problemática cultural na alienação do proletariado, ao dizer que a religião é o ópio do povo. Isso foi analisado de forma mais sistemática por Antonio Gramsci, que vivenciou toda a crise teórica do comunismo após a I Guerra. Esta crise do marxismo gerou 2 filhos: o fascismo e o marxismo cultural, cada um deles com uma proposta bastante clara para chegar aos seus objetivos de dominação.

Fonte: padrepauloricardo.org

PAX CHRISTI

Diogo Pitta

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Mensagem ao Deputado Jean Wyllys


Senhor Jean Wylliis, Bom dia!  Espero que esteja bem! Seguirei suas regras para publicações no FaceBook, pois percebo que lhe agradam debates sadios sobre os mais variados temas atuais, não é mesmo? Seguindo as regras da boa educação, apresento-me; meu nome é Diogo Pitta, um membro da Igreja Católica Apostólica Romana e amo a minha Igreja! Recentemente, chegou ao meu conhecimento uma série de impropérios, que segundo as fontes, foram ditos pelo senhor, a respeito do Papa Bento XVI, Pastor e chefe da Igreja Católica, alcunhando-o inclusive de Genocida em potencial... Causou-me certo espanto, o senhor, que exerce um cargo de tamanha evidência e importância, referir-se desta forma à um homem que antes de tudo, é um chefe de Estado e um catedrático, e que nada tem feito além de pregar a Paz no mundo, e isto é inegável à qualquer um que tenha um mínimo de honestidade. Prezado Deputado, Nós não odiamos a classe a qual o senhor tão destemidamente representa, apenas acreditamos em algo contrário ao que o senhor prega e defende, isso é crime? Vale lembrar, que não criticamos uma raça étnica, mas um comportamento! Por que os vossos comportamentos são os únicos que são, se assim posso dizer, incriticáveis? Por que não podemos nós católicos, termos os mesmos afagos legais, que o senhor tanto defende à sua classe? Caso o tivéssemos, certamente o senhor sofreria os rigores da Lei por referir-se ao Papa Bento XVI de forma tão desonrosa. Porém, adianto-me, e dou a devida resposta à última questão; nós, a Igreja Católica, cremos a lei deve ser igual para todos, sem distinção, e não importa a sua opção pela conduta homossexual, não importa sua raça, sua crença religiosa ou seu time de coração, nós os amamos, porém, urge dizer que que não amamos vossa conduta! Isso é crime? Sou um criminoso hediondo por ter uma opinião ou convicção contrária á sua? Somos Criminosos ou genocidas por pensarmos de forma diferente da sua? A Igreja católica tem firme convicção que para que uma sociedade seja realmente justa é preciso que hajam divergências de opiniões sendo respeitadas; porém, por que NINGUÉM pode divergir da sua sem ser tido por criminoso? Ir em mão contrária à sua é ser "genocida em potencial"?
Prezado Deputado, não refira-se mais à períodos da Inquisição, pois beira a infantilidade e total ignorância Histórica, pois nem os mais mortais inimigos da Igreja, utilizam mais esse argumento, por favor tenha discernimento! Como alguém que exerce um cargo de representação do povo e de grande evidência, exijo do senhor, Deputado, mais respeito com o nosso Pastor e chefe, chefe de um estado soberano, o Santo Padre Papa Bento XVI, pois o mesmo, pelo magistério da Igreja, NUNCA referiu-se à vossa amada classe de forma tão desrespeitosa, como agora o Sr. refere-se à ele; pelo contrário, expressou em documentos magisteriais o amor que nutre pelos homens e mulheres homossexuais, porém, sem deixar de afirmar a opinião da Igreja sobre suas condutas.  Bom, Deputado, segui todas as suas regras, logo, não há motivos para apagar minha mensagem, a não ser que algo que eu tenha escrito lhe incomode muito. Incomoda?

Cordialmente,

Diogo Pitta, Católico, apostólico Romano, Fiel ao Papa Bento XVI, representante legítimo de Cristo na terra.

PAX CHRISTI

Diogo Pitta

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A Realeza de Maria nos textos da Tradição - Papa Pio XII


Trecho da Carta Encíclica do Papa Pio XII, de 11 de outubro do ano de 1954, sobre a Realeza de Maria e a Instituição de sua Festa.

8. Com razão acreditou sempre o povo fiel, já nos séculos passados, que a mulher, de quem nasceu o Filho do Altíssimo - o qual "reinará eternamente na casa de Jacó"(5), (será) "Príncipe da Paz"(6) , "Rei dos Reis e Senhor dos senhores"(7)-, recebeu mais que todas as outras criaturas singulares privilégios de graça. E considerando que há estreita relação entre uma mãe e o seu filho, sem dificuldade reconheceu na Mãe de Deus a dignidade real sobre todas as coisas.

9. Assim, baseando-se nas palavras do arcanjo Gabriel, que predisse o reino eterno do Filho de Maria,(8) e nas de Isabel, que se inclinou diante dela e a saudou como "Mãe do meu Senhor",(9) compreende-se que já os antigos escritores eclesiásticos chamassem a Maria "mãe do Rei" e "Mãe do Senhor", dando claramente a entender que da realeza do Filho derivara para a Mãe certa elevação e preeminência.

10. Santo Efrém, com grande inspiração poética, põe estas palavras na boca de Maria: "Erga-me o firmamento nos seus braços, porque eu estou mais honrada do que ele. O céu não foi tua mãe, e fizeste dele teu trono. Ora, quanto mais se deve honrar e venerar a mãe do Rei, do que o seu trono!"(10) Em outro passo, assim invoca a Maria santíssima: "...Virgem augusta e protetora, rainha e senhora, protege-me à tua sombra, guarda-me, para que Satanás, que semeia ruínas, não me ataque, nem triunfe de mim o iníquo adversário".(11)

11. A Maria chama s. Gregório Nazianzeno "Mãe do Rei de todo o universo", "Mãe virgem, [que] deu à luz o Rei do todo o mundo".(12) Prudêncio diz que a Mãe se maravilha "de ter gerado a Deus não só como homem mas também como sumo rei".(13)

12. E afirmam claramente a dignidade real de Maria aqueles que a chamam "senhora", "dominadora" e "rainha".

13. Já numa homilia atribuída a Orígenes, Maria é chamada por Isabel não só "Mãe do meu Senhor" mas também "Tu, minha Senhora".(14)

14. O mesmo conceito se pode deduzir dum texto de s. Jerônimo, que expõe o próprio parecer acerca das várias interpretações do nome de Maria: "Saiba-se que Maria, na língua siríaca, significa Senhora".(15) Igualmente e com mais decisão, se exprime depois s. Pedro Crisólogo: "O nome hebraico Maria traduz-se por "Domina" em latim: "portanto o anjo chama-lhe Senhora para livrar do temor de escrava a mãe do Dominador, a qual nasce e se chama Senhora pelo poder do Filho".(16)

15. Santo Epifânio, bispo de Constantinopla, escreve ao papa Hormisdas pedindo a conservação da unidade da Igreja "mediante a graça da Trindade una e santa e por intercessão de nossa Senhora, a santa e gloriosa virgem Maria, Mãe de Deus".(17)

16. Um autor do mesmo tempo dirige-se a Maria santíssima, sentada à direita de Deus, invocando-a solenemente como "Senhora dos mortais, santíssima Mãe de Deus".(18)
17. Santo André Cretense atribui muitas vezes a dignidade real à virgem Maria; escreve, por exemplo: "Leva [Jesus Cristo] neste dia da morada terrestre [para o céu], como rainha do gênero humano, a sua Mãe sempre virgem, em cujo seio, permanecendo Deus, tomou a carne humana".(19) E noutro lugar: "Rainha de todo o gênero humano, porque, fiel à significação do seu nome, se encontra acima de tudo quanto não é Deus".(20)

18. Do mesmo modo se dirige s. Germano à humildade da Virgem: "Senta-te, ó Senhora; sendo tu Rainha e mais eminente que todos os reis, pertence-te estar sentada no lugar mais nobre"(21); e chama-lhe: "Senhora de todos aqueles que habitam a terra".(22)

19. São João Damasceno proclama-a "rainha, protetora e senhora"(23) e também: "senhora de todas as criaturas"(24); e um antigo escritor da Igreja ocidental chama-lhe: "ditosa rainha", "rainha eterna junto do Filho Rei", e diz que ela tem a "nívea cabeça ornada com um diadema de ouro".(25)

20. Finalmente, s. Ildefonso de Toledo resume-lhe quase todos os títulos de honra nesta saudação: "Ó minha senhora, minha dominadora: tu dominas em mim, ó mãe do meu Senhor... Senhora entre as escravas, rainha entre as irmãs".(26)

21. Recolhendo a lição desses e outros inumeráveis testemunhos antigos, chamaram os teólogos a santíssima Virgem, rainha de todas as coisas criadas, rainha do mundo e senhora do universo.

22. Por sua vez, os sumos pastores da Igreja julgavam obrigação sua aprovar e promover a devoção à celeste Mãe e Rainha com exortação e louvores. Pondo de parte os documentos dos papas recentes, recordamos que já no século VII o nosso predecessor s. Martinho I chamou a Maria "gloriosa Senhora nossa, sempre virgem";(27) s. Agatão, na carta sinodal enviada aos padres do sexto concílio ecumênico, chamou-a "Senhora nossa, verdadeiramente e com propriedade Mãe de Deus";(28) e no século VIII, Gregório II, em carta ao patriarca s. Germano, que foi lida entre as aclamações dos padres do sétimo concílio ecumênico, proclamava Maria "Senhora de todos e verdadeira Mãe de Deus" e "Senhora de todos os cristãos".(29)

23. Apraz-nos recordar também que o nosso predecessor de imortal memória Sixto IV, querendo favorecer a doutrina da imaculada conceição da santíssima Virgem, começa a carta apostólica Cum praeexcelsa (30) chamando precisamente a Maria "rainha sempre vigilante, a interceder junto ao Rei, que ela gerou". Do mesmo modo Bento XIV, na carta apostólica Gloriosae Dominae (31), chama a Maria "rainha do céu e da terra", afirmando que o sumo Rei lhe contou, em certo modo, o seu próprio império. 

24. Por isso, s. Afonso de Ligório, tendo presente todos os testemunhos dos séculos precedentes, pôde escrever com a maior devoção: "Porque a virgem Maria foi elevada até ser Mãe do Rei dos reis, com justa razão a distingue a Igreja com o título de Rainha".(32)

(5) Lc 1,32.
(6) Is 9,6.
(7) Ap 19,16.
(8) Cf. Lc 1,32-33.
(9) Lc 1,43.
(10) S. Ephraem. Hymni de B. Maria, ed. Th. J. Lamy, t. II, Mechiniae,1886 Hymn. XIX p. 624.
(11) Idem, Oratio and Ss.mam Dei Matrem; Opera omnia, Ed. Assemani, t. III (graece), Romae,1747, p. 546.
(12) S. Gregorio Naz., Poemata dogmatica, XVIII, v. 58: P G. XXXVII, 485.
(13) Prudêncio, Dittochoeum, XVII; PL 60,102A.
(14) Hom. ins. Lucam, hom. VII; ed. Rauer, Origenes Werke, t. IX, p. 48 (ex catem Macarii Chrysocephali). Cf. PG 13,1902 D.
(15) S. Jeronimo, Liber de nominibus hebraeis: PL 23, 886.
(16) S. Pedro Chrisólogo, Sermo 142, De Annuntiatlone B.M.V.: PL 52, 579 C; cf. também 582B; 584A: "Regina totius exstitit castitatis".
(17) Relatio Epiphanii Ep. Constantin.: PL 63, 498D.
(18) Encomium in Dormitionem Ss.mae Deiparae (inter opera s. Modesti): PG 86, 3306B.
(19) s. Andreas Cretensis, Homilia II  in Dormitionem Ss.mae Deiparae: PG 97, 1079B.
(20) Id., Homilla III  in Dormitionem Ss.mae Deiparae: I PG 98, 303A.
(21) S. Germano, In Praesentationem Ss.mae Deiparae, I: PG 98 303A.
(22) Id., In Praesentationem Ss.mae Deiparae, II: PG 98, 315C.
(23) S. João Damasceno, Homilia I in Dormitionem B.M.V: PG 96, 719A.
(24) Id., De fide orthodoxa, I, IV, c.14: PG 44,1158B.
(25) De laudibus Mariae (inter opera Venantii Fortunati): PL 88 282B e 283A. 
(26) Ildefonso Toledano, De virginitate perpetua B.M.V.: PL 96, 58AD.
(27) S. Martinho I, Epist. XIV PL 87,199-200A.
(28) S. Agatão: PL 87,1221A.
(29) Hardouin, Acta Conciliorum, IV, 234 e 238: PL LXXXIX89 508B.
(30) Xisto IV, Bulla Cum praeexcelsa, de 28 de Fevereiro de 1476.
(31) Bento XIV, Bulla Gloriosae Dominae, de 27 de setembro de 1748.
(32) S. Afonso, Le glorie di Maria, p. I, c. I, § 1.


Extraído de http://www.vatican.va

PAX CHRISTI

Diogo Pitta

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

01 - Marxismo Cultural e Revolução Cultural - Primeira Aula


Esta é uma série de palestras que busca compilar, de forma sistemática, o tema do Marxismo Cultural que se encontra difuso em diversos vídeos e palestras no site padrepauloricardo.org. O intuito é o de apresentar a revolução cultural dentro da Igreja ou, melhor dizendo, um estudo sistemático das raízes da Teologia da Libertação e de sua atuação dentro da Igreja Católica.
Como reflexão teológica, o objetivo é o de identificar o que está acontecendo com a teologia e a maneira como o pensamento revolucionário está influenciando a forma de pensar a teologia, Deus, a Igreja e o sacerdócio. Porém, para se chegar à teologia é importante conhecer as raízes desta revolução, que se encontram na filosofia.
O curso também irá abordar a razão pela qual a expressão teologia da libertação não é mais tema de discussão. Na realidade, ela já domina hegemonicamente o pensamento da própria Igreja. E é exatamente para desmascarar esse domínio velado que este curso é apresentado aos assinantes do site padrepauloricardo.org.
Fonte: padrepauloricardo.org
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Diogo Pitta