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domingo, 27 de setembro de 2015

Concerto para Piano in D minor, de Mozart

Wolfgang Amadeus Mozart compôs obras realmente impactantes e de fortes tonalidades, como o seu Réquiem in D minor , K 626. Hoje gostaria de compartilhar com o nobre leitor, outra obra magnificamente composta pelo nosso "tesouro de Salzburgo", Concerto para Piano, número 20, K466. Uma obra prima da música mozartiana, muito apreciada por dois luminares da Música Clássica: Ludwig Von Beethoven e Johannes Brahms. Orquestra Filarmônica de Berlim, sob a regência do também magnífico Daniel Baremboin. Espero que apreciem!


quarta-feira, 23 de setembro de 2015

"Mourão", de Guerra-Peixe

A Música é uma das sete artes liberais, que juntamente com a Astronomia, geometria e aritimética, compõe o Quadrivium. As outras três, a título de informação, são a Gramática, a Retórica e a Dialética, que formam o Trivium

O grande - quiçá o único digno de ser citado - Medievalista brasileiro, Prof. Dr. Ricardo da Costa, num magnífico estudo dobre a Música e Erudição diz o seguinte: 
"Conseguirá o historiador do futuro explicar o nosso tempo sem a sonoridade que preenche nossas existências e que fez parte de nossa educação? Amplio as perguntas: é possível explicar alguma época sem tratar de sua música?" (1)
Desesperar-nos-íamos se ao fitarmos o recorte da realidade musical que nos cerca cá no Brasil, utilizássemos para termos uma vaga idéia da imagem cultural e intelectual que teriam de nós nossos herdeiros alguns séculos à frente, o Funk, o Pagode e afins. Fossem estes os únicos aspectos das realidades musicais dos quais tivessem notícias nossos sucessores nesta terra, a imagem que teriam de nós seria certamente a de uma sociedade que perdeu a noção de beleza e de sublimidade músical, e que rendeu-se à rítmica tribal, com ênfase nos impulsos mais primitivos e brutos.

Mas estes não são de fato o que há de melhor na cultura musical brasileira, e tampouco algo para ser lembrado como legado a ser recebido pelas gerações futuras. Quiçá, serão lembrados como a idade das trevas cultural tupiniquim. 

Brotaram em terras brasileiras, mesmo que a cultura eivada de marxismo e ideologia os tenha feito submergir no mar do esquecimento, muito bons escritores, bons atores, bons dramaturgos, bons músicos, e bons compositores. Um destes compositores é César Guerra-Peixe (1914 - 1993), carioca, natural de petrópolis, e grande compositor de Música erudita.

Guerra-Peixe possui uma lista de obras invejável e dentre estas está "Mourão"; uma verdadeira obra prima da melodia e do ritmo genuinamente brasileiro.

Espero que apreciem:


1 - http://www.ricardocosta.com/artigo/musica-e-erudicao-chaves-para-compreensao-historica#sthash.Di525A2b.dpuf

sábado, 12 de setembro de 2015



Papa sob ataque por Motu Proprio; Cardeal Kasper reafirma sua proposta.

Por Edward Petin – National Catholic Register | Tradução: FratresInUnum.com – Acabam de sair artigos relatando que um dossiê de 7 páginas, obtido pelo jornal alemão Die Zeit, está circulando na cúria romana, no qual altos oficiais do Vaticano expressam descontentamento com a recente mudança na lei da Igreja sobre nulidades [matrimoniais] e com uma falta de consulta acerca do assunto.

Na terça-feira, o Papa fez uma vasta reforma para tornar o processo de declaração de nulidade mais simples, rápido e barato.

Segundo Die Zeit, os oficiais juridicamente “dissecaram” o motu proprio (decreto) do Papa sobre a reforma do processo de nulidade, acusaram o Santo Padre de abandonar um importante dogma, e afirmaram que ele introduziu um “divórcio Católico” de facto.

Outras preocupações mencionadas no documento são de que, apesar da gravidade do tema, nenhum dicastério, inclusive, aparentemente, a Congregação para a Doutrina da Fé, bem como as conferências episcopais, foram consultadas sobre a decisão — uma alegação que o Register confirmou por várias fontes. O dossiê afirma que os canais legislativos de costumes foram “minados” assim como “nenhum dos passos previstos do procedimento legislativo foram seguidos”.

Críticos afirmam que isso se choca com o chamado do Papa por sinodalidade e colegialidade, e se parece com um “Führerprinzip” [ndt: “princípio da liderança” que constituiria a primeira lei do partido nazista; a partir de então, Hitler seria chamado de Führer] eclesial, ordenando de cima para baixo, por decreto e sem qualquer consulta ou análise.

Pelo contrário, a comissão papal que rascunhou o motu proprio foi ordenada a manter silêncio durante todo o processo, provavelmente para evitar que as reformas fossem prejudicadas pela Congregação para a Doutrina da Fé (CDF) e outros na cúria. Mas a matéria também alega que a própria comissão não viu o rascunho final, e que um cardeal italiano, juntamente com outros dois purpurados, “furiosamente” tentaram evitar que o motu proprio fosse divulgado antes do sínodo, porém, sem sucesso.

O Register soube, por outras fontes, que essa decisão, bem como outras, estão efetivamente isolando a CDF e que o Papa está gradativamente tornando o trabalho da congregação supérfluo.

O artigo também dá voz à preocupação de que o motu proprio vai levar a uma enxurrada de nulidades e que, de agora em diante, casais poderão simplesmente deixar seu casamento católico sem qualquer dificuldade.

“Um número de monsenhores que têm oficialmente a incumbência de direcionar os assuntos da Igreja como um todo estão fora de si” e se sentiram obrigados a “falar”, segundo Die Zeit. Eles estão também preocupados com a linguagem “extremamente vaga” usada no motu proprio, especialmente as razões para um julgamento rápido, como a “falta de fé” ou outros motivos que não são claramente definidos.

Embora a necessidade de simplificar os processos de nulidade tenha obtidos dois terços do consenso no sínodo do ano passado, a matéria observa que os padres sinodais protestaram bastante contra a idéia de um processo rápido para determinar a nulidade de um casamento sob a supervisão do bispo local. Agora isso é uma lei da Igreja, mesmo antes do sínodo ter discutido a respeito.

Esperamos tratar sobre essas afirmações mais detalhadamente em um futuro próximo.

Neste ínterim, em uma nova entrevista, o Cardeal Walter Kasper voltou a lançar sua proposta de readmitir os católicos [recasados civilmente] à Sagrada Comunhão, afirmando estar “confiante” de que “um amplo consenso” pode ser encontrado.

Ele também disse, nessa entrevista concedida em 11 de setembro ao Vatican Insider, que é “necessário construir sabiamente” tal consenso sobre a proposta.

Os comentários do cardeal surgem poucos dias muitos sentirem que a reforma de Francisco nos processos de nulidade derrubou a proposta de Kasper, ao oferecer um compromisso a ambos os lados.

As observações de Kasper, todavia, mostram sua determinação de reafirmar sua proposta, que consiste em permitir divorciados civilmente recasados receberem a Sagrada Comunhão após um período penitencial. Ele também propõe que a readmissão pode ocorrer após “um juízo honesto da pessoa preocupada com sua própria situação pessoal” e ajuda de um confessor sacramental. O processo seria supervisionado pelo bispo local.

Amplamente apoiado pela hierarquia alemã, a proposta foi firmemente rejeitada por teólogos proeminantes e lideranças da Igreja como um grave abuso contra os sacramentos da Eucaristia, matrimônio e penitência. Ela também não obteve dois terços de maioria no último sínodo de outubro, embora o Papa insistiu em mantê-la na lista de proposições a serem discutidas no vindouro sínodo do próximo mês.

Os comentários do Cardeal Kasper aparecem enquanto crescem as tensões diante do Sínodo Ordinário sobre a Família em outubro. Ontem, foi divulgado que 50 teólogos preocupados apelaram ao Papa Francisco para defender os ensinamentos da Humanae Vitae (a encíclica do B. Paulo VI que proíbe a contracepção) e da Veritatis Splendor (encílica do Papa S. João Paulo II, de 1993, enfatizando o ensinamento moral da Igreja).

Os signatários, dentre os quais o padre jesuíta Kevin Flannery, professor de filosofia moral da Pontifícia Universidade Gregoriana, e o professor de filosofia Robert Spaemann, companheiro próximo do Papa Emérito Bento XVI, argumentam que um parágrafo específico do Instrumentum Laboris (documento de trabalho) do sínodo está gravemente equivocado, efetivamente esvaziando a Humanae Vitae de seu ensinamento central.

Deputado Eduardo Bolsonaro e bons argumentos a favor do armamento civil.


sexta-feira, 11 de setembro de 2015

O império da ignorância

SÃO PAULO, 10 DE SETEMBRO DE 2015 ÀS 17:31 POR OLAVO DE CARVALHO - dcomercio.com.br

Como é possível que, num país onde cinquenta por cento dos universitários são reconhecidamente analfabetos funcionais, o currículo acadêmico de um professor continue sendo aceito como prova inquestionável de competência?

Vamos falar o português claro: Aquele que não dá o melhor de si para adquirir conhecimento e aprimorar-se intelectualmente não tem nenhum direito de opinar em público sobre o que quer que seja. Nem sua fé religiosa, nem suas virtudes morais, se existem, nem os cargos que porventura ocupe, nem o prestígio de que talvez desfrute em tais ou quais ambientes lhe conferem esse direito.

Discussão pública não é mera troca de opiniões pessoais, nem torneio de autoimagens embelezadas: é eminentemente intercâmbio de altos valores culturais válidos para toda uma comunidade humana considerada na totalidade da sua herança histórica, e não só num momento e lugar.

O direito de cada um à atenção pública é proporcional ao seu esforço de dialogar com essa herança, de falar em nome dela e de lhe acrescentar, com as palavras que dirige à audiência, alguma contribuição significativa. O resto, por "bem-intencionado" que pareça, é presunção vaidosa e vigarice.

Todos os males do Brasil provêm da ignorância desses princípios. Políticos, empresários, juízes, generais e clérigos incultos, desprezadores do conhecimento e usurpadores do seu prestígio, são os culpados de tudo o que está acontecendo de mau neste país, e que, se esses charlatães não forem expelidos da vida pública, continuarão aumentando, com ou sem PT, com ou sem "impeachment", com ou sem "intervenção militar", com ou sem Smartmatic, com ou sem Mensalão e Petrolão.

Desprezo pelo conhecimento e amor à fama que dele usurpa mediante o uso de chavões e macaquices são os pecados originais da "classe falante" no Brasil.

Só o homem de cultura pode julgar as coisas na escala da humanidade, da História, da civilização. Os outros seguem apenas a moda do momento, criada ela própria por jornalistas incultos e professores analfabetos, e destinada a desfazer-se em pó à primeira mudança da direção do vento.

A cultura pessoal é a condição primeira e indispensável do julgamento objetivo. A incultura aprisiona as almas na subjetividade do grupo, a forma mais extrema do provincianismo mental.

Vou lhes dar alguns exemplos de desastres nacionais causados diretamente pela incultura dos personagens envolvidos.

Só pessoas prodigiosamente incultas podem ter alguma dificuldade de compreender que uma eleição presidencial com apuração secreta, sem transparência nenhuma, é inválida em si mesma, independentemente de fraudes pontuais terem ocorrido ou não.

O número de jumentos togados e cretinos de cinco estrelas que, mesmo opondo-se ao governo, raciocinam segundo a premissa de que a sra. Dilma Rousseff foi eleita democraticamente em eleições legítimas, premissa que lhes parece tão auto evidente que não precisa sequer ser discutida, basta para mostrar que o estado de calamidade política e econômica em que se encontra o país vem precedido de uma calamidade intelectual indescritível, abjeta, inaceitável sob todos os aspectos.

Quando na década de 90 os militares aceitaram e até pediram a criação do “Ministério da Defesa”, foi sob a alegação de que nas grandes democracias era assim, de que só republiquetas tinham ministérios militares.

Respondi várias vezes que isso era raciocinar com base no desejo de fazer boa figura, e não no exame sério da situação local, onde a criação desse órgão maldito só serviria para aumentar o poder dos comunistas. Mil vezes o Brasil já pagou caro pela mania de macaquear as bonitezas estrangeiras em vez de fazer o que a situação objetiva exige. Esse caso foi só mais um da longa série.

Mesmo agora, quando a minha previsão se cumpriu da maneira mais patente e ostensiva, ainda não apareceu nenhum militar honrado o bastante para confessar sua incapacidade de relacionar a estrutura administrativa do Estado com a disputa política substantiva. Continuam teimando que a ideia foi boa, apenas, infelizmente, estragada pelo advento dos comunistas ao poder – como se uma coisa não tivesse nada a ver com a outra, como se fosse tudo uma soma fortuita de coincidências, como se a demolição do prestígio militar não fosse um item constante e fundamental da política esquerdista no país e como se, já no governo FHC, a criação do Ministério não fosse concebida como um santo remédio, com aparência legalíssima, para quebrar a espinha dos militares.

Um dos traços mais característicos da incultura brasileira, já assinalado por escritores e cientistas políticos desde a fundação da República pelo menos, é a subserviência mecânica a modelos estrangeiros copiados sem nenhum critério.

Numa sociedade culturalmente atrofiada, a coisa mais inevitável é que todas as correntes de opinião que aparecem na discussão pública sejam apenas cópias ou reflexos de modelos impostos, desde o exterior, por lobbies e grupos de pressão que têm seus próprios objetivos globais e não estão nem um pouco interessados no bem-estar do nosso povo.

Cada “formador de opinião” é aí um boneco de ventríloquo, repetidor de slogans e chavões que não traduzem em nada os problemas reais do país e que, no fim das contas, só servem para aumentar prodigiosamente a confusão mental reinante.

Como é possível que, num país onde cinquenta por cento dos universitários são reconhecidamente analfabetos funcionais e os alunos dos cursos secundários tiram sistematicamente os últimos lugares nos testes internacionais, o currículo acadêmico de um professor continue sendo aceito como prova inquestionável de competência?

Não deveria ser justamente o oposto? Não deveria ser um indício quase infalível de que, ressalvadas umas poucas exceções, o portador dessa folha de realizações é muito provavelmente, por média estatística, apenas um incompetente protegido por interesses corporativos? Terá sido revogado o “pelos frutos os conhecereis”? A interproteção mafiosa de carreiristas semianalfabetos unidos por ambições grupais e partidárias tornou-se critério de qualificação intelectual?

Não é mesmo um sinal, já não digo de mera incultura, mas de positiva debilidade mental, que os mesmos apologistas do establishment universitário fossem os primeiros a apontar como mérito imarcessível do candidato Luís Ignácio Lula da Silva, em duas eleições, a sua total carência de quaisquer estudos formais ou informais? Não chegava a prodigiosa incultura do personagem a ser louvada como sinal de alguma sabedoria infusa? Todo sujeito que, à exigência de conhecimento, opõe o louvor evangélico aos “simples”, é um charlatão. Jesus prometeu aos “simples” um lugar no paraíso, não um palanque ou uma cátedra na Terra.


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Refugiados Sírios: ou operação cavalo de Tróia

As mais claras águas podem levar de enxurro alguma palha podre (....)
Machado de Assis, em "O Velho Senado"

Escreve em tempos idos, porém eternizados, o bruxo do Cosme Velho acerca dos acontecimentos e das mudanças ocorridas no Senado da época de sua juventude. Eis aí o grande trabalho da Literatura: pôr-nos em contato com uma infinidade de vidas e situações possíveis, nas quais podemos nos identificar em diversas fases de nossa vida e com diversas e inesperadas situações cotidianas. 

Lia-o, quando no embalo da leitura do referido conto,que como todo conto Machadiano parace fazer-nos escorregar deliciosamente pelas letras artisticamente compostas, deparei-me com este trecho, e pude imediatamente associá-lo a outro acontecimento que aturdia-me: o maciço e estranho desejo de uma infinidade de países, ex nihilo, quererem dar acolhida a uma verdadeira avalanche de refugiados Sírios. Peço de forma terna ao leitor que não julgue-me insensível ou cruel, mas leiam-me como alguém que antes de estar preocupado com refugiados Sírios, preocupa-se com o Ocidente, casa também deste que vos escreve. 

O fato é que temos de um lado um grupo religioso fundamentalista, extremamente cruel, dado ao genocídio e com uma capacidade expansiva absurdamente assustadora. Do outro, o Ocidente, descrente da sanha e da capacidade totalitária do Islã, a ponto de ignorar (ou negligenciar deliberadamente) o projeto muito bem definido do Califado Universal. No meio, temos os que de fato sofrem sob o coturno satânico do Estado Islâmico. Perguntemo-nos sinceramente: poderíamos ser inocentes a ponto de crermos que o Estado Islâmico passaria ao lardo desta crucial oportunidade de fazer espalhar suas sementes de terror pelo ocidente, ocidente este que odeia visceralmente? Obviamente que o Estado Islâmico utilizar-se-á desta oportunidade dedentre a multidão de verdadeiros refugiados Sírios, fazer passar suas células terroristas, qual um câncer que torna-se metastático. 

Eles precisam apenas de uma porta entreaberta; estamos brindando-os com uma porta escancarada. Mais aviltante ainda (e até cômico), é Dilma Rousseff, aquela que transformou o Brasil num genuíno anão diplomático rebaixado, oferecer abrigo aos pobre-coitados sírios. Ora pombas, Dilma não consegue dar conta dos brasileiros! E Nicolas Maduro superou-se em sordidez quando ofereceu refúgio à 20 mil refugiados sírios, mas o que dizer dos venezuelanos que sofrem a barbárie da ditadura chavista, sendo sistematicamente espancados, sequestrados, e cada vez mais miseráveis. Neste caso, sr. Nicolas Maduro, os Sírios trocariam seis por meia-dúzia. 

O fato, é que esta súbita onda de caridade franciscana que paira sobre a União Européia é estranha e cheira a enxofre. Para mim, esta operação deveria ser batizada de "Operação cavalo de Tróia". 

* enquanto eu matutava sobre o assunto, eis que chega-me a informação de que o Estado Islâmico teria infiltrado 4 mil terroristas entre os refugiados. Parabéns UE.

ATENÇÃO!



quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Lula e Irmãos Castro são o Foro de São Paulo


A Revista Época publicou recentemente uma matéria interessante que esmiuça a sombria relação entre Lula e os Irmãos Castro, ou melhor,  entre o PT e a ditadura cubana, e como Lula, atuou como lobbista entre Marcelo Odebrecht e Raúl Castro, para a construção do porto de Mariel, que hoje sabe-se servir unicamente para transportar armas para outras ditaduras comunistas, como a  da Coréia do Norte. 

Até aí agradecemos o serviço jornalístico investigativo prestado pela referida revista. O desserviço foi-nos prestado, em contrapartida,  com a sonegação da informação a respeito da gênese desta relação. 

 Para tanto precisaríamos voltar ao ano de 1990, quando Lula, Manuel Marulanda (então comandante das FARC) e Fidel Castro fundaram o Foro de São Paulo,  cujo intuito muito bem definido,  seria recuperar a longo prazo, o que o Comunismo havia perdido no leste Europeu com a dissolução da URSS. 

O intuito do Foro de São Paulo é recriar na América Latina um bloco Soviético.  Por estas bandas latino-americanas, este bloco é comumente chamado (Maduro, Kirchner e Morales assim o dizem com frequência) de "Grande Pátria". Mas onde diabos entra o Brasil nesta história?  

O plano do Foro de São Paulo era que o Brasil bancasse toda essa festa comunista, ao som de António Gramsci, parada de sucesso entre a elite intelectual brasileira,  e para isto precusariam alçar à Presidência da República das bananas um dos seus; este foi Luis Inácio Lula da Silva. Logo, toda a roubalheira; mensalão,  petrolão e tutti quanti, surgiram unica e exclusivamente com um objetivo: financiar o esquema de poder do Foro de São Paulo.  

Por isso, o BNDES financia obras monumentais em Cuba, Venezuela, Bolívia,  além de financiar ditaduras africanas com o intuito de fortalecer o movimento comunista internacional. Cuba, que segundo estudiosos no assunto, seria a "Moscow" latino-americana, precisaria ser sustentada pelos outros países do Foro de São Paulo. 

Logo, mesmo sendo boa a matéria da Revista Época,  qualquer matéria, seja de cunho jornalístico, historiográfico,  filosófico ou qualquer outro que seja,  que proponha-se a falar sobre Lula e Irmãos Castro sem citar o Foro de São Paulo, não passa de desinformação e conversa para boi dormir. 

#Olavotemrazão

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

O Senado Federal e a Implantação da Monarquia Parlamentarista no Brasil



Está em votação como "idéia Legislativa" no site do Senado Federal, a "Instituição da Monarquia Parlamentarista no Brasil". Antes que o nobre leitor deixe brotar de seus lábios aquele sorrisinho desdenhoso e debochado, informo que o movimento monárquico, ou seja, dos que desejam a volta da Monarquia parlamentarista como regime político é maior de que se pensa, e tem ganhado força dia-a-dia. E além disso, a proposta de um regime político Monarquista já foi proposta num plebiscito em 21 de abril de 1993, mas por ardilosos estratagemas dos republicanos, a população foi pouco informada acerca do que realmente seria um regime monárquico parlamentarista, perdendo então a monarquia e prosseguindo a barbárie republicana. 

A República já deu demasiadas demonstrações de sua ineficácia como regime político no Brasil, e o quanto favorece a corrupção, bem como o aparelhamento de estado. Em contraposição à harmonia reinante e o respeito internacional do qual gozava o Brasil no Império, estão as sucessivas ditaduras, golpes, renúncias, deposições e revoluções do regime republicano, além de ter sido o Brasil recentemente agraciado internacionalmente como "anão diplomático". Nossos heróis nacionais são sistematicamente achincalhados nas escolas, achincalhamento este que é peça fundamental na desinformação e na degradação da imagem do Império Brasileiro. Há até quem diga - porca miséria - que se voltasse a Monarquia como regime no Brasil, voltaria a tira-colo a escravidão negreira, e teríamos um regime anti-democrático!!! 

Aufere-se daí, o nível aviltante de ignorância e desinformação sobre o tema.

Eu mesmo, rendi-me de vez, passados alguns anos de namoro, à idéia de termos um Rei para estancarmos a enxurrada de poderosos réus, após assistir ao delicioso e deveras instrutivo hangout do "Terça-Livre", onde participaram Allan dos Santos, Dom Bertrand Orleans e Bragança, Príncipe da Casa Imperial do Brasil e o jornalista Paulo Eduardo Martins, também monarquista.

Pois bem, segue abaixo a descrição da idéia, e em seguida o Link da página do Senado Federal onde pode-se dar seu apoio à idéia.

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Ideia Central  ■

Implantação da Monarquia Parlamentarista no Brasil

Problema  ■

O sistema republicano presidencialista é corrupto e corruptor, além de caro e gerar uma concentração de poderes muito grande nas mãos do presidente. A eleição presidencial é extremamente custosa, o que eleva as chances de corrupção e de criação de compromissos de campanha que se distanciam do bem comum. Os presidentes se acumulam aos ex-presidentes e seus respectivos cônjuges (em caso de viuvez), aumentando ainda mais o custo do sistema. Os mandatos pétreos, sem possibilidade de termo antecipado por incompetência, derivados da junção das chefias de estado e de governo, ampliam a falta de compromisso entre os políticos eleitos e a população. A execução de funções de chefia de estado por pessoa ligada a partido político leva à desvirtuação e aparelhamento das instituições de estado, minando a credibilidade das mesmas, como já se comenta sobre o STF.

Exposição  ■

Em uma monarquia apenas uma pessoa recebe recursos pela chefia de Estado, independentemente do momento histórico. A ausência de eleições majoritárias para a chefia de governo permite uma enorme economia de recursos (gastos chegaram a mais de 250 milhões para cada um dos dois principais candidatos das últimas eleições presidenciais). A chefia de governo exercida por um Primeiro-Ministro, originalmente um deputado, envolve custos de eleição muito menores, gerando menos compromissos de campanha. A possibilidade de destituição do governo por incompetência através do Chefe de Estado (Monarca) forçaria um maior compromisso dos governantes com resultados e com a população. A separação da chefia de Estado e de Governo garantiria uma relação mais saudável das instituições públicas. Por exemplo: os ministros do STF seriam indicados pelo Monarca, extinguindo qualquer dúvida quanto a eventual uso político dessas indicações e afastando as suspeitas de aparelhamento de estado. Funções do Monarca: nomear (sugerida a possibilidade de Moção de Desconfiança construtiva pelo parlamento em caso de discordância do mesmo quanto à indicação do Primeiro-Ministro feita pelo Monarca) e destituir o governo (nos termos da Constituição: crime de responsabilidade, incompetência, ingovernabilidade), chefia das Forças Armadas, indicação dos ministros do STF e concessão de indultos, concessão de títulos nobiliárquicos (sendo vedada a geração de custos para o Estado para isso), convocação de plebiscitos e referendos. As demais funções do Executivo, Legislativo e Judiciário permaneceriam nos moldes atuais.

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