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terça-feira, 24 de maio de 2016

O Inferno Vivido por uma menina Yazidi nas mãos do Estado Islâmico




Antes, uma pequena nota:

Seja pela afinidade mútua à perseguição e sanha destruidora contra o Cristianismo, seja pelo caráter internacionalista,ou seja pelo cunho santânico de seus atos, comunistas e Radicais Islâmicos sempre corroboraram-se mutuamente.

Prova disso é que nunca - e repito: NUNCA! - vi ou ouvi da boca de uma dessas bestas feministas uma condenação às atrocidades e monstruosidades, com requintes de crueldade, que diariamente cometem radicais Islâmicos contra milhares de meninas e mulheres sequestradas. Tornam-se escravas sexuais, são cruelmente espancadas e são vilipendiadas de todas as formas possíveis e imagináveis! A seguir, uma entrevista com uma menina Yásidi, que conseguir escapar do cativeiro do ISIS, depois de dois anos de estupros sucessivos e às vezes, até mesmo com inúmeros membros do Estado Islâmico ao mesmo tempo. Antes, deixo aqui a minha definição de Comunismo e Islamismo: " O Comunismo e o Islã são as duas pernas com as quais o Diabo corre pelo mundo!"

Uma nova entrevista televisionada, conduzida em árabe, concedida por uma menina yazidi que foi mantida em cativeiro sexual nas mãos do Estado Islâmico, foi difundida em 22 de março de 2016. Ela apareceu no programa "Conversa com a (Juventude) Shabaab", apresentado por Ja'far Abdul.
A adolescente, identificada pelo pseudônimo de Birvan, foi escravizada aos 15 anos de idade sofrendo no cativeiro durante meses até conseguir fugir. Agora ela está com 17 anos. Com base em sua entrevista de 40 minutos segue abaixo a sua história:
Os yazidis estavam fugindo do seu vilarejo devastado pela guerra, perto de Tel Affar, Iraque, quando foram interceptados na estrada por quatro agentes do ISIS. Os homens juraram que se os yazidis cooperassem com eles e respondessem a algumas perguntas nada de mal lhes aconteceria e que poderiam voltar em paz para suas casas. Ao ser questionada sobre quantos yazidis habitavam o vilarejo, Birvan respondeu que se lembrava de apenas 95 homens e suas famílias e, "muitas, muitas mulheres e crianças".
Mais do que depressa, apareceram mais 17 veículos do ISIS "repletos de homens". Os homens se tornaram agressivos, ordenaram que os yazidis se apresentassem, separaram-nos, homens de um lado, mulheres do outro, e os levaram embora — incluindo o pai, irmãos e tios de Birvan. As mulheres e crianças foram levadas a determinados edifícios e trancafiadas.
Os combatentes do ISIS disseram que estavam meramente deslocando os homens para outro local. No entanto, assim que eles sumiram, Birvan ouviu inúmeros disparos de armas de fogo: "jamais esquecerei o som daqueles disparos", disse Birvan. Depois ela encontrou o corpo de seu pai; ela nunca mais viu seus irmãos e tios e estava convencida que foram todos massacrados.
As mulheres foram então transferidas para diferentes localidades, ficando alguns dias em cada uma delas. Birvan conseguiu ficar perto de sua mãe. Os membros do ISIS intimidavam constantemente as mulheres, atiravam para cima com suas armas e gritavam "Allah Akbar" ("Deus é grande"). "Todas nós", disse Birvan, "ficávamos aninhadas, segurávamos umas às outras, aterrorizadas".
Os membros do ISIS, segundo Birvan, diziam às mulheres que se "tentassem fugir seriam mortas ou massacradas. ... Minha mãe sempre me segurava com firmeza, aterrorizada, temia que depois que eles levaram toda a sua família — marido, filhos e irmãos — também me levariam".
E o dito dia chegou. Birvan contou que ela e sua mãe seguravam uma à outra com muita força e choravam enquanto membros do ISIS as separavam à força e levavam sua mãe, juntamente com todas as outras mulheres de meia idade e mais velhas para uma outra localidade:
O momento mais duro para mim, que eu consigo lembrar, foi quando minha mãe e eu segurávamos nossas mãos entrelaçadas e fomos separadas violentamente. Esta foi a coisa mais difícil — não só para mim, mas para todas as crianças e adolescentes. ... Eles matavam qualquer uma que resistisse em ir com eles, eles simplesmente abriam fogo.
Em seguida, todos os meninos acima de seis anos de idade foram levados a campos militares, provavelmente para serem convertidos ao Islã e treinados para serem combatentes do ISIS.
O grupo de Birvan — meninas e mulheres com idades entre 9 e 22 anos — foi levado a outra localidade em Mossul:
Eu me lembro de um homem que aparentava ter pelo menos 40 anos aparecer e levar uma menina de 10 anos de idade. Ao se recusar a ir com ele, ele a espancou cruelmente, usando pedras e teria atirado nela caso ela não fosse com ele. Tudo contra a vontade dela.
Ali Birvan viu que havia mais 5.000 meninas yazidi escravizadas. "Eles vinham e pegavam qualquer menina contra a sua vontade; se ela se recusasse, eles a assassinavam sumariamente".
"Eles normalmente vinham e compravam as meninas que não tinham preço estabelecido, melhor dizendo, eles costumavam dizer às meninas yazidi, vocês são sabiya (espólios de guerra, escravas sexuais), vocês são kuffar (incrédulas), vocês estão aí para serem vendidas a qualquer preço", querendo dizer que não havia um valor de referência, o que explica porque as meninas yazidi eram "vendidas" por míseros maços de cigarro.
"Qualquer um que passasse pelo nosso quarto e gostasse de nós, bastava dizer: vamos".
Quando chegou a vez dela e o homem disse "vamos" conta ela: "eu me recusei e resisti e ele me espancou com extrema selvageria". Ele a comprou, obrigou-a a ir a casa dele, que anteriormente pertencia aos yazidis, e para continuar viva ela tinha que satisfazê-lo
Ao ser questionada a respeito dele, ela disse: "ele era realmente nojento, de verdade mesmo, quero dizer, se você o visse, veria que não há diferença entre ele e um monstro. Na realidade os animais têm mais compaixão em seus corações do que esses (ISIS)".
Quando Ja'far Abdul pediu para que ela desse mais detalhes sobre suas experiências do dia a dia, Birvan ficou visivelmente constrangida. Ela simplesmente repetia intermitentemente a palavra "estupro". Em determinado ponto ela disse: "havia 48 membros do ISIS naquela casa e nós éramos duas meninas — duas meninas yazidi" — como se ela quisesse dizer "use sua imaginação".
Ela contou como eles certa vez levaram sua amiga para um quarto ao lado: "não dá nem para começar a fazer ideia do que estava acontecendo lá dentro"! Ela ouviu sua amiga gritar o nome dela e dizer: "por favor me ajude, salve-me"!
O único pensamento recorrente dela era: o que de errado essas crianças — ou eu — fizemos para merecer isso? ... Perdi meu pai e meus irmãos e depois até minha mãe foi tirada de mim... Nós éramos apenas crianças. Qualquer menina acima de 9 anos de idade era levada –– estuprada".
Birvan disse que tentou quatro vezes cometer suicídio. Certa vez ela engoliu 150 pílulas que se encontravam na casa; que pílulas eram aquelas ela nunca soube. Ela se envenenou com uma substância tóxica mas não morreu. Abdul perguntou se alguém a levou a um hospital. Ela respondeu: "que hospital?! Eles me espancaram ainda mais"!
Ela também tentou beber gasolina e cortar os pulsos. "A vida era um pesadelo", ela disse.
Ela disse que as mulheres yazidi eram obrigadas a usar burcas quando saiam daquele lugar, principalmente para esconder quem elas eram. Eles também obrigavam as meninas a se vestirem com pouca roupa. "Tudo", ela disse, "era fácil para eles".
Quando perguntada se havia uma rotina diária, ela respondeu: "todos os dias eu morria 100 vezes. Não uma vez apenas. Eu morria a cada hora, a cada hora. ... De espancamentos, de miséria, de tortura".
Birvan finalmente conseguiu fugir — "somente porque minha determinação era tamanha que eu não ligava mais se fosse pega. Fugir ou morrer era melhor do que continuar naquele lugar".
Outras mulheres yazidi e não muçulmanas que estão sob o jugo do ISIS não conseguiram fugir; elas têm a esperança de que nós as salvemos.


Raymond Ibrahim é o autor de Crucified Again: Exposing Islam's New War on Christians (publicado por Regnery em cooperação com o Gatestone Institute, abril de 2013).

Publicado no site do The Gatestone Institute.
 Tradução: Joseph Skilnik

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Histeria da esquerda

Depois de horas de exposições, seguidas de votação, o Senado  Federal votou pelo afastamento da Presidente Dilma Rousseff. Michel Temer é o Presidente em exercício! 

Imediatamente, a choradeira da militância petista, que nada mais é do que eco da choradeira da Bancada da chupeta, começam os festivais de esperneio histérico e, como uma metralhadora, tecem uma catilinária de acusações contra Temer, umas plausíveis e verídicas, outras fruto da absurdamente fértil e patológica imaginação esquerda. 

A pedra mais atirada, esta com razão, é de que Temer teria escolhido para integrar as pastas ministeriais, pessoas investigadas pela Operação Lava-Jato, porém a histeria não permite que lembrem que alguns destes indiciados, integraram também o Governo Lula. Mas enfim, se condenados forem, que sejam presos sob os rigores da Lei.

Mas o que me intrigou de fato foi a acusação boboca e infantil de que Temer não teria convidado para as pastas ministeriais, mulheres e negros. Daí eu pergunto: e daí? 

Em que desabona a composição de um governo o fato de não ter uma mulher e um negro nos ministérios. As ações não devem ser pautadas pela independência de sexo ou raça? Por que diabos haveria uma "cota" para integrar um ministério? 

Isto é uma herança genuína da cultura do vitimismo propugnada nos 13 anos de governo do PT! 

Dilma, como eu disse, caiu, mas a batalha apenas começou. Agora precisamos acirrar a gerra cultural e tentar contribuir, com um ou dois tijolos, para a reconstrução do Brasil de que queremos.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Lula será preso!


Janot, com sua característica lentidão paquidérmica para emitir julgamentos quando se trata do PT, deslanchou e abriu o berreiro: disse que a organização criminosa que assaltou a Petrobrás "jamais poderia ter funcionado por tantos anos, e de uma forma tão ampla e agressiva no âmbito do governo Federal, sem que o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva dela participasse"

Ok, Janot, isso nós estamos carecas de saber. Só falta dizer que a roubalheira da Petrobrás serviu, assim como o Mensalão e os segredinhos do BNDES que hão de vir à lume, para financiar o movimento comunista Latino-americano, sob a chancela do Foro de São Paulo. Os dois maiores escândalos de corrupção da história do Brasil - Mensalão e Petrolão - serviram à causa de não deixar cair a "Patria Grande", como diz frequentemente Nicolas Maduro. 

Mas, como dizem, a casa caiu, Lula. Você será preso, e o Foro de São Paulo há de exalar seu último suspiro. Deus tenha misericórdia do Brasil!

terça-feira, 3 de maio de 2016

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Confirmando

Olavo de Carvalho, escrevendo em 2004, é mais atual do que Reinaldo Azevedo, Merval Pereira ou Antônio Villa, hoje. 


"Duas semanas atrás, escrevi aqui que nada, exceto mudanças imprevisíveis do quadro internacional ou uma intervenção da vontade divina, abalaria o poder do PT. Nos dias seguintes, a eclosão do escândalo Waldomiro pareceu desmentir minhas palavras, mas, passadas duas semanas, revelou ser a mais cabal confirmação que elas poderiam esperar. Se algo esse acontecimento demonstrou, foi que: (1º.) o partido governante não tem a menor intenção de curvar-se às exigências morais e legais das quais se serviu durante uma década para destruir reputações, afastar obstáculos, chantagear a opinião pública e conquistar a hegemonia; (2º.) denúncias e acusações não têm a mínima condição de obrigá-lo a isso, porque não há força organizada para transformá-las em armas políticas como o PT fez com as denúncias contra Collor, Magalhães, Maluf e tutti quanti; (3º.) se por um motivo qualquer o PT cair em total descrédito e não tiver mais condições de governar, entrará em ação o Plano B: suicidar o governo alegando que falhou porque estava muito “à direita” e aproveitar-se da oportunidade para acelerar a transformação revolucionária do país, seja radicalizando a política oficial, seja reciclando o partido dominante por meio de expurgos e autocríticas, seja transferindo sua militância para outra e mais agressiva organização de esquerda.
Os condutores do processo terão nisso a colaboração servil e sonsa das oposições “de direita”, que, hipnotizadas pela ilusão de normalidade constitucional que criaram para se proteger do medo da realidade, ainda insistem em imaginar o adversário apenas como uma legenda partidária e não como uma estratégia revolucionária abrangente.
Na verdade, não é nem exato dizer que “o PT” está no poder. Quem está no poder é o “Foro de São Paulo”, entidade tentacular da qual o partido do sr. José Dirceu é apenas um dos braços. Os demais estão espalhados em outros partidos, incluindo PMDB e PSDB. O mais certo, para fins de diagnóstico, seria reconhecer logo a unidade estratégica por trás de tudo isso -- o que não é nada difícil, basta ler as atas do Foro -- e chamar o conjunto por um nome unificado, que pode ser o do velho PCB, Partido Comunista Brasileiro, ou qualquer outro.
Esse partido tem um exército de militantes, formados ao longo de quatro décadas de arregimentação, doutrinação e organização, treinados e prontos para, num instante, promover agitações em qualquer ponto do país, simulando mobilização espontânea da opinião pública ao ponto de a própria opinião pública acreditar nisso. Tem um segundo exército de reserva, constituído pelas massas de agitadores do MST, dispostos a matar e morrer para destruir os inimigos da revolução socialista. Tem uma vasta rede de espiões infiltrados em todos os escalões da administração estatal, bem como na mídia e em empresas privadas. Tem o apoio internacional armado das Farc, a mais poderosa organização militar da América Latina, e de outras entidades similares, todas ligadas de perto ou de longe ao banditismo organizado local. Tem uma rede de contatos na mídia européia e americana para lhe dar respaldo em qualquer campanha que mova contra quem quer que seja, tornando o infeliz, aos olhos do mundo, um virtual inimigo da espécie humana. Tem uma rede de ONGs milionárias, subsidiadas do Exterior, para dar um eficiente simulacro de legitimidade moral e respaldo social a qualquer palavra-de-ordem emanada do comando partidário. Tem uma fonte ilimitada de dinheiro, constituída pelo artifício do “dízimo” dado em troca de cargos públicos. E tem, agora, o controle da máquina fiscal e policial do Estado.
Perto disso, que são os partidos “de oposição”, senão castelos de geléia, trêmulos e prontos a desabar ao primeiro sopro do lobo petista?
Por não levar em conta esse estado de coisas, as opiniões que circulam na mídia sobre a atual situação brasileira são de uma irrealidade a toda prova. Treinados para lidar com as pequenas intrigas da política constitucional corriqueira, nossos “comentaristas”, “especialistas” e “politólogos” de plantão ficam inermes ante uma estratégia revolucionária continental que transcende infinitamente o seu horizonte de consciência. Exceto, é claro, aqueles que ajudaram a formular essa estratégia e têm interesse em evitar que ela seja objeto de exame. Por isso o chamado “debate nacional” é apenas uma troca de idéias fúteis entre a inconsciência e a desconversa."

Olavo de Carvalho



Jornal da Tarde, 11 de março de 2004

domingo, 1 de maio de 2016

Loucuras de Dilma...

E Dilma Rousseff segue impávida e intrépida na sua missão de destruir o Brasil. Parece ser uma saga sem capítulo final. Agora, a louca resolveu autorizar um reajuste de 9% para o Bolsa Família, além de ampliar o "Minha Casa, Minha vida", e isto quando vivemos um dos piores momentos econômicos da história do Brasil. Notoriamente, esta manobra tem dois objetivos: acariciar o "povão" que ainda a vê como Madre Teresa de Calcutá, e dificultar ao máximo as coisas para o possível/quase certo governo Michel Temer. Provavelmente Temer vetará esta insanidade, e sairá como o malvadinho da história. 

o "Politicamente correto" rebaixa as relações humanas

"Sempre achei que só gente muito inferior, mentalmente, formasse uma imagem das pessoas pela raça em primeiro lugar, e só bisbilhoteiros a formassem pelos hábitos sexuais delas. Gente normal passava por cima desses dois detalhes, por demasiado óbvio o primeiro, particular e íntimo o segundo, e dirigia seu olhar a qualidades psíquicas, sociais e intelectuais mais interessantes e indivdualizadoras. Mas agora são as pessoas mesmas que fazem da sua raça ou dos seus costumes sexuais uma espécie de identidade, e os exibem desde o primeiro contato como cartões de visita, expulsando suas qualidades mais individualizadoras para um segundo-plano discreto ou mesmo desprezível. O politicamente correto rebaixou as relações humanas ao nível de uma impessoalidade coletiva quase animal."  Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho - O que é Foro de São Paulo?


O que penso sobre "Conservadorismo" Parte I

Queria falar um pouquinho sobre conservadorismo. Obviamente que não pretendo falar com a desenvoltura e propriedade de um Russell Kirk, de um Edmund Burke, de um T.S. Eliot, ou de Roger Scruton, mas falar simples e humildemente, daqui de baixo, como Diogo Pitta. Vejo esta necessidade devido à falsa idéia que nutre-se hodiernamente quanto ao que seja Conservadorismo. Mas quero, de início, indicar uma leitura para aprofundar no pensamento que minhas escassas palavras intentam demonstrar. Indico-lhes a portentosa obra "A política da Prudência", do pai do conservadorismo americano, Russell Kirk. 

Feita a indicação, partamos para a pergunta objetiva: o que é Conservadorismo? Posso dizer de ante-mão: o conservadorismo é uma anti-ideologia,e difere-se absolutamente do liberalismo. É o ponto de equilíbrio do mundo; o ponto de equilíbrio entre o liberalismo/ideologia e o tradicionalismo maluco. "Não existe um modelo conservador, e o conservadorismo é a negação da ideologia: é um estado de espírito, um tipo de caráter, um modo de ver a ordem civil e social", diz-nos Russell Kirk.

Pensando num vaso de planta, o qual se quisesse conservar: para conservar uma planta num vaso, deve-se pensar em molhar a planta, pô-la ao sol, deve-se admitir que se pode um galho, que se troque a terra, ou que se troque o vaso, enfim, o conservador pensa que para CONSERVAR, deve-se cultivar o equilíbrio, o senso das proporções e o entendimento de que há uma hierarquia nas belezas, nos bens e nas prioridades. O revoluciuonário, ou seja, aquele que vive sob a égide da ideologia, age de forma mais radical e insana: ao perceber que uma folha da planta deteriora-se, ao invés de podar apenas aquela folha, lança o vaso - com planta e tudo - ao lixo, para em seguida plantar outra planta. O Conservador, como o nome mesmo sugere, CONSERVA. Esta conservação, permitiu que a civilização ocidental fosse erigida sob os três sustentáculos, a saber: a Filosofia Grega, o Direito Romano e a Moral Judaico Cristã. A ideologia, a revolução, tem como missão a ser liquidada a destruição completa destes três pilares, pois estes apontam para a transcendência, aquela, para a imanência. Ou seja, o Conservadorismo aponta para o Céu, e a ideologia aponta para um reino perfeito (utopia) aqui na terra. E bem o provam Stalin e Hitler: todos os que se propuseram a erigir uma sociedade perfeita aqui na terra, só foram capazes de produzir inferno e destruição, ou alguém duvida que Stalin e Hitler estavam ambos em busca do que aos seus olhos viria a ser uma sociedade perfeita aqui na terra?

Mas para que esta conservação seja realizada, alguns princípios devem ser observados, e estes princípios foram expostos e estudados na obra que indiquei logo acima, da lavra de Russell Kirk. Refiro-me aos Dez princípios do Conservadorismo, dos quais citarei alguns.

O Conservador acredita que há uma ordem moral duradoura, que foi pensada por Deus para o homem. o Conservador nunca exclui Deus e a transcendência! A natureza humana é uma constante, e as verdades morais são permanentes. "Ordem" quer dizer "harmonia". Há dois tipos de ordem: a ordem interior, ou seja, aquela que brota das disposições da alma humana, e a ordem social. Assim como uma árvore saudável é uma manifestação exterior de uma raiz forte e saudável, a ordem externa é uma manifestação direta da ordem interna, ou seja, se alma humana vai mal, a ordem social vai mal. Por isso, contemplamos atônitos uma turba de bárbaros, matando-se uns aos outros, e os que não matam, contemplam com frieza um cadáver à rua, ou vídeos das decapitações do Estado Islâmico. Se a ordem interna, de cunho espiritual vai mal ou inexiste, a tendência é a ruína da ordem social. Ora, a nossa sociedade, têm-se aproximado mais da matéria do que de Deus, o que faz com que Deus, o autor da ordem espiritual ou interna, seja excluído da sociedade, o que por uma relação de causa (Deus) e efeito (ordem interna), a ordem espiritual seja minguada, fraca e em muitos casos, inexistente, pois, se se exclui a Causa, excluem-se os efeitos. Seguindo este raciocínio, podemos pensar na relação de causa e efeito também no que tange a ordem social: se afastamos a causa (ordem interna), afastamos seus efeitos (ordem social), gerando caos e balbúrdia. Não é isto que nossos lânguidos olhos contemplam? 

A Ideologia é o contrário do Conservadorismo, ou seja, a Ideologia é uma anti-religião. Enquanto o conservadorismo crê na Religião, na transcendência como fator determinante para a ordem interior e consequentemente para a ordem exterior, a ideologia nega peremptoriamente a religião, tomando-a exatamente como brota da boca pútrida de Marx, ou seja, como o "ópio do povo", pois se o "povo" olhar para Deus esquecer-se-á, diz a ideologia, das causas da terra, ou seja, das causas trabalhistas e das causas do partido.

 Logo, se a Ideologia afasta a causa da ordem espiritual/interna, e consequentemente da ordem social/exterior, é necessário que a ideologia gere caos e balbúrdia generalizada, pela força da lógica! 

Portanto, a ideologia é a causa dos males sociais que contemplamos atualmente. Se a ideologia é a causa dos males atuais, como bem vimos, logo, uma anti-ideologia faz-se mais que necessária, para atuar como antídoto, e este antídoto chama-se "Conservadorismo". 

Parafraseando o comuno-cuspidor Jean Willys; "Durmam com essa", o Conservadorismo salvará o mundo!

Gostaria de terminar esta reflexão com uma frase de Sua Alteza, Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Príncipe Imperial do Brasil: "Ou se coloca Deus no centro de todas as coisas, ou não haverá restauração para o Brasil!"