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domingo, 30 de agosto de 2015

A Monarquia é possível?

Perguntaram certa vez à Socrates, pai da filosofia: 
 -O que devemos fazer para voltarmos a ser felizes? 
- Voltem a praticar o que praticavam quando eram felizes, respondeu Sócrates.

A última manifestação nacional pedindo o impedimento da Presidente Dilma Rousseff , a prisão de Luis Inácio Lula da Silva, e o fechamento da quadrilha travestida de partido político chamada "Partido dos Trabalhadores", trouxe à superfície, pela boca de destemidos e crescentes jovens estudiosos e bem formados, o brado de volta à Monarquia. Devido à TOTAL ignorância na qual o povo foi PREMEDITADAMENTE mergulhado no que se refere ao tema da Monarquia, urge a pergunta: a Monarquia é possível? Sim, é! Não só é possível, como se configura como a ÚNICA saída para o caos político, ético e moral no qual afundou-se o Brasil Republicano. A república já deu provas suficientes da sua essência fracassada: ditaduras, revoluções, golpes, corrupção desenfreada, amoralidade galopante, violência em níveis absurdos e esquecimento completo das leis de Deus. Logo, antes de comemorar o 15 de novembro de 1989 como dia em que foi erigido o estandarte em honras à liberdade, deveríamos enlutar-nos, cientes de que neste fatídico dia, assinamos o atestado de óbito dos valores tradicionais, da boa política e dos bons costumes.

Com o intuito de debelar dúvidas e preconceitos, partilho com o generoso leitor este Hangout com o Filósofo Allan  dos Santos, o jornalista Paulo Eduardo Martins, e Sua Alteza Dom Bertrand Orleans e Bragança. Estes, brindam-nos com uma aula de história do Brasil e informações acerca da Monarquia, capazes de fazer-nos pensar um pouco.


sábado, 22 de agosto de 2015

A Santa Missa e a Devoção à Santíssima Virgem Parte I


Perguntam-me com certa frequência os amigos e irmãos em Cristo, sobre a maneira mais eficaz de participar com frutos da Santa Missa, e a resposta é sempre a mesma: como se estivéssemos diante do calvário no exato momento do Sacrifício Redentor de Nosso Senhor Jesus Cristo na Cruz. Isto, porque a Santa Missa é a atualização deste Sacrifício Redentor. Até tentam os progressistas - diga-se, como certo sucesso -  conferir à Santa Missa conceitos que na verdade não conceituam coisa alguma. 

Basta que saibamos o que o Sagrado Magistério diz sobre a Santa Missa. O Catecismo da Igreja Católioca, no número 1330 diz assim: "Santo Sacrifício, porque actualiza o único sacrifício de Cristo Salvador e inclui a oferenda da Igreja; ou ainda santo Sacrifício da Missa, «Sacrifício de louvor» (Heb 13, 15) Sacrifício espiritual, Sacrifício puro e santo, pois completa e ultrapassa todos os sacrifícios da Antiga Aliança."

Diz ainda o Catecismo de São Pio X, no número 652: “A  Santa Missa é o sacrifício do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo, oferecido sobre os nossos altares, debaixo das espécies de pão e de vinho, em memória do sacrifício da Cruz.”

A melhor maneira de participarmos com frutos da Missa é obviamente, aprendermos com quem mais perfeitamente viveu os acontecimentos do Calvário. Ninguém os viveu mais intensamente e mais unido a Jesus do que sua Mãe, Maria Santíssima. Nossa Senhora, por ter a sua alma intimamente unida a Jesus, a ponto de exclamar um apaixonado São Luis Grignion de Monfort, que seria mais fácil separar o Calor do Sol, do que separar a Santíssima Virgem Maria do seu diletíssimo Filho, foi quem sofreu na alma, as dores que seu Divino Filho sofria no corpo. Nossa Senhora, Rainha dos Mártires por excelência, viveu a perfeita Compaixão, pois associou perfeitamente ao Sacrifício de Cristo na Cruz, o seu sacrifício próprio.

Disse Rainha dos Mártires por excelência, pois à medida que aumentava seu amor por Jesus, aumentavam suas dores, ou seja, o Seu amor infinito pelo seu Divino filho, era-lhe excruciante instrumento de martírio. Santo Estevão, foi martirizado pelos golpes de pedras; Santo Inácio de Antioquia, entregou-se aos dentes de Leões famintos como pasto de Deus e trigo puro de Cristo; Muitos e muitos Cristãos banharam de sangue o solo fértil da Igreja sob o fio da espada. Maria Santíssima porém, foi martirizada pelo Amor infinito de Seu Filho. Sei que é difícil pensarmos nestes termos, pois como poderia ser amor aquilo que faz sofrer? Porém, é também verdade, que ainda não amou o suficiente, quem ainda não sofreu pelo seu amado. Logo, participarmos da Santa Missa, em compaixão com Nosso Senhor, assim como o fez Maria Santíssima, é a maneira mais Salutar de vivenciarmos com frutos espirituais abundantes o Santo Sacrifício da Missa.

Sobre isto, também expressa-se o Concílio Vaticano II, na Constituição Dogmática Lumen Gentium, número 58: “Assim avançou a Virgem pelo caminho da fé, mantendo fielmente a. união com seu Filho até à cruz. Junto desta esteve, não sem desígnio de Deus (cfr. Jo.19,25), padecendo acerbamente com o seu Filho único, e associando-se com coração de mãe ao Seu sacrifício, consentindo com amor na imolação da vítima que d'Ela nascera; finalmente, Jesus Cristo, agonizante na cruz, deu-a por mãe ao discípulo, com estas palavras: mulher, eis aí o teu filho (cfr. Jo. 19, 26-27)

Portanto, durante a Santa Missa, Santo Sacrifício Redentor, permaneçamos ao lado da Virgem Santíssima, e ela inspirar-nos-á um espírito de reverência maior e mais perfeito do que temos tido.

Mas há uma diferença do Sacrifício Redentor do calvário, que deu-se há dois mil anos atrás, e o Santo Sacrifício que dá-se por atualização a cada Santa Missa, diante de nossos olhos. O Sacrifício do Calvário foi um sacrifício Cruento, ou seja, houve derramamento de sangue; em contrapartida, o Santo Sacrifício da Missa é um sacrifício Incruento, ou seja, não há derramamento de sangue. É um Sacrifício espiritual, ocorre misticamente aos olhos da Fé, porém, a atitude espiritual daquele, deve ser o mesmo deste. 

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Sobre o famigerado "não julgueis" por Tobias kuklinski

Por Tobias kuklinski

Não gosto de escrever grandes textos, cheios de pontos e visões. Na verdade até gostaria, mas tenho tantos amigos no facebook muito mais sábios e competentes do que eu, que escrevem textos tão bons, com embasamento, excelentes argumentações e tudo mais, que fico com "vergonha" de escrever qualquer coisa grande, por não me considerar 'sábio' o suficiente. Talvez seja falta de humildade, então vou parar com isso.

Também odeio discussão de internet (de internet!, veja bem), - e tenho meus motivos para detestá-las - por isso evito entrar nelas. Então resolvi excluir comentários que levem às mesmas, logo esse é um problema já solucionado.

Vejo muito "não julgueis", muito "Jesus pregou o amor", "temos que amar o irmão", "Misericórdia, né? Nos cabe apenas orar por ele/a" em certas situações, e fico preocupado e inconformado com a maioria destes comentários.

 Falo "a maioria", porque algumas (poucas) vezes eu vejo tais máximas sendo usadas em situações às quais elas realmente se aplicam.

As pessoas veem um irmão tendo alguma atitude totalmente contrária aos mandamentos de Deus, à doutrina da Igreja.. Veem um irmão cometendo não somente um pecado, mas muitas vezes uma heresia... E o que fazem? Se escondem atrás de um "não julgueis". Fazem uso de uma falsa "misericórdia", que é, na verdade, uma desculpa para não se expôr indo corrigir a pessoa que erra. E, me entendam, falo de uma correção fraterna. Correção que todos temos a obrigação de fazer. 

Não uma correção para crescer em cima do erro do outro, mas uma correção para ajudar o outro a crescer, abandonando o erro. Sei que há muitos que se dizem católicos, e são na verdade quase agnósticos. Crêem em algo, e chamam esse algo de Deus; vão na missa muito mais por costume do que por constância; mal sabem o que a Santa Mãe Igreja diz sobre certos assuntos - ou pior: sabem e são assumidamente contrários. Em qualquer um dos casos, se a pessoa se diz católica, devemos corrigí-la e ajudá-la. 

Devemos lhe mostrar a Verdade, sempre com caridade. Verdade dita sem caridade é agressão! Se a pessoa vai aceitar, entender, discordar, xingar, reclamar, continuar, sair da igreja ou o que mais quer que possa fazer, é uma responsabilidade exclusivamente dela. A nossa parte nós temos que fazer. Conforme o lema papal de Bento XVI, ser Colaboradores da Verdade.

Veja o exemplo de São Paulo: perseguia cristãos pensando ser esta a vontade de Deus. Ao descobrir que estava errado, abandonou a perseguição e mudou suas atitudes, tornando-se o Santo que é (cf. At 9, 1ss). Se as pessoas que erram tem a real intenção de seguir a Deus, de serem católicas, o alerta sobre uma conduta/pensamento errada/o será muito bem aceito e acolhido.

São João Batista não se preocupou se suas palavras ofenderiam Herodes. Ele fez o que devia ser feito: chamou-lhe a atenção para um erro que estava cometendo. Uma correção firme, mas certamente caridosa, que Herodes não acolheu. Herodes gostava do que João Batista pregava, contanto que não contrariasse seus prazeres. Herodes aceitava somente o que lhe convinha (cf. Mc 6, 16ss).

Acima apresentei dois exemplos e acho que dispensam explicações quanto à diferença nas atitudes de ambos (São Paulo e Herodes) ao serem corrigidos.

Nosso Senhor disse: ser morno é pior do que ser frio ou quente (cf. Ap 3, 15-16)! São Paulo fala: quem come e bebe sem distinguir o corpo do Senhor, come e bebe a sua própria condenação (cf. 1Cor 11, 29)! Que misericórdia é essa que dizem ter pelas pessoas que erram, se as deixam comer e beber sua própria condenação? Pra mim isso não é misericórdia, nem amor ao próximo. Não é mesmo.

Em resumo: não se escondam atrás de um "não julgueis".

Dica: Não sei a qual "não julgueis" o povo se refere. Se for o do capítulo 7, versículo 1 do evangelho de São Mateus, recomendo que leiam o resto do capítulo. Se for o do capítulo 7, versículo 24 do evangelho de São João, recomendo que leiam o resto do versículo.

Há muitos outros pontos que eu gostaria de comentar sobre este mesmo assunto, mas ficaria um texto muito maior. Tô afim não.

sábado, 15 de agosto de 2015

"O Tratado da Verdadeira Devoção à Virgem Santíssima" pelas edições Arca de Maria

Chegaram-me às mãos os exemplares da nova edição do "Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria", da lavra de um Santo portentoso: São Luis Maria Grignion de Monfort. Recebi a nova edição, impecavelmente elaborada pela Arca de Maria, e que apresenta-se sob grande elegância, tanto no texto, quanto nas imagens que acompanham o texto. 

Esta nova edição, traz belíssimas imagens da Santíssima Virgem Maria, e uma bela foto de São João Paulo II. Traz ainda, um apêndice com os exercícios espirituais preparatórios para a Consagração Total à Santíssima Virgem Maria, além de um texto de autoria de São joão Paulo II, que teria sido proferido como discurso às famílias monfortinas.
Resumo da ópera: o Tradado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria, de São Luis Maria Grignion de Monfort, recebeu enfim, o tratamento que lhe é peculiar.