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sexta-feira, 26 de julho de 2013
Credo III - Coro da Capela Sistina
Em tempo deveras festivo para a Igreja Católica, Corpo Místico de Cristo, é salutar que ouçamos e recitemos constantemente e meditemos o nosso Credo, excelso símbolo da nossa Fé e Hino Celeste de Nossa Nação!
O marxismo e a destruição das famílias
O tema abordado neste Parresía é o fundamento
filosófico e histórico da guerra que está sendo travada atualmente
contra a família. Ela se manifesta de diversas formas: divórcio,
depravação moral, perversão na educação, uniões diversas,
principalmente, a união homossexual. De onde vem essas ideias? Serão
elas produtos da “evolução” da sociedade? Surgiram de maneira natural?
Seria possível interferir, parar o processo?
Algumas pessoas poderão se surpreender ao serem informadas de que existe um objetivo bem claro nessa luta e que nada nela acontece ao acaso. A origem remonta a Karl Marx e seu ideal socialista. Assim, baseando-se nos escritos marxistas, Padre Paulo Ricardo faz uma reflexão sobre a tentativa persistente de destruição da família.
Algumas pessoas poderão se surpreender ao serem informadas de que existe um objetivo bem claro nessa luta e que nada nela acontece ao acaso. A origem remonta a Karl Marx e seu ideal socialista. Assim, baseando-se nos escritos marxistas, Padre Paulo Ricardo faz uma reflexão sobre a tentativa persistente de destruição da família.
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Francisco entre nós, uma oportunidade para amarmos mais a Igreja
O Papa Francisco chegou ao Brasil e foi
recebido com festa. No entanto, como o povo brasileiro se comporta hoje, em
relação à Igreja? E o que significa a sua visita à nossa nação?
A emocionante acolhida dispensada pelos brasileiros e peregrinos da
Jornada Mundial da Juventude ao sucessor de São Pedro lembra que este solo, que
já teve o glorioso nome de Terra de Santa Cruz, carrega consigo um notável
respeito à figura do Papa e uma forte ligação afetiva com a religião católica.
Por outro lado, a constante rejeição à doutrina moral da Igreja pelo
mesmo povo brasileiro recorda-nos a necessidade de uma conversão verdadeira, que
transforme os nossos "católicos de IBGE" em pessoas comprometidas de
fato com Cristo. Ademais, iluminados pela presença de Pedro, somos chamados
a fortalecer nosso vínculo com a Igreja.
Este é um ponto no qual vale a pena insistir, já que é muito difusa em
nossa sociedade uma visão relativista da religião, da espiritualidade e da
própria verdade. Fala-se muito do suposto "amor" a Cristo, mas,
geralmente, adere-se a um Cristo decapitado – como aquele grito do qual fala
o venerável Pio XII ser o primeiro que conduz à perdição humana: Cristo sim,
Igreja não. Contra esta mentalidade perversa, devemos – e queremos – dizer
"sim" a Cristo, mas ao Cristo total, e não a esta caricatura frágil
modelada pela modernidade. O próprio Papa Francisco disse, em uma de suas
homilias matutinas, repetindo um ensinamento de Paulo VI, que "não é
possível encontrar Jesus fora da Igreja" e que "é uma dicotomia
absurda querer viver com Jesus sem a Igreja, seguir Jesus fora da Igreja, amar
Jesus sem a Igreja".
E por que diz isto o Santo Padre? Porque conhece muito bem esta
tendência hodierna de dizer que "religião não importa" ou "o que
importa é o coração". Esta visão irresponsável de fé é endossada pelos
protestantes, que dizem com insistência que "placa de igreja não salva
ninguém". Reconhecemos: "placa de igreja", entendida como um
edifício físico ou uma denominação religiosa – como há muitas no protestantismo
–, realmente não salva ninguém. O que salva é a pertença à Igreja, que é o
Corpo Místico de Cristo. Diz-nos o Catecismo que "esta Igreja,
peregrina na terra, é necessária para a salvação. O único salvador e caminho da
salvação é Cristo, que se nos torna presente em seu Corpo, que é a
Igreja".
Cabe uma última palavra, sobre uma manifestação que teria acontecido no
Rio – insignificante, mas suficiente para aparecer na mídia –, protestando
contra a visita do Papa. É preciso dizer que esta rebeldia não tem nada a ver,
por exemplo, com o dinheiro público sendo gasto por causa da visita do Sumo
Pontífice. Trata-se, claro, da visita de um chefe de Estado, e os gastos com
segurança, bem como a devida assistência aos peregrinos da Jornada, são imprescindíveis.
No entanto, a experiência de Madri e as estimativas dos especialistas apontam
que só a Jornada vai movimentar a economia brasileira em mais de 1 bilhão de
reais.
Então, por que – devemos perguntar – o ódio? Afinal, por qual razão as
feministas e os anticlericais se sentem tão incomodados? O venerável Fulton
Sheen tem a resposta:
"Os homens dizem que Cristo está morto, mas põem sentinelas em Seu
túmulo. Dizem que Ele é inofensivo enquanto criança, contudo Herodes manda os
seus soldados matar a Criança indefesa. A verdade é que eles odeiam porque
creem – não com a fé dos redimidos, mas com a fé dos condenados".
Eles pisoteiam a tradição judaico-cristã e zombam dos católicos. E, no
entanto, nem deles é excluído o afeto do mensageiro da paz, o Papa, como ele
mesmo disse, em seu discurso no Palácio Guanabara.
Por: Equipe
Christo Nihil Praeponere
Degustando Clássicos
Segundo Ítalo Calvino, autor do livro
“Por que ler os clássicos”, em uma de suas definições sobre, “o clássico é um
livro que nunca termina de dizer o que tem a dizer”. O clássico é clássico e
ponto. Não se discute, não se analisa, é atemporal, unânime, não fosse assim,
não seria um clássico.
Mas, por que ler os clássicos? Não estão
na lista dos mais vendidos! São difíceis de entender!
Bom, um estudo amplamente divulgado esta
semana, realizado pela Universidade de Liverpool, fala que as obras
clássicas estimulam mais o cérebro do que a literatura popular. Os resultados
mostraram que a atividade do cérebro “dispara” quando o leitor encontra
palavras incomuns ou frases complexas, mas não ocorre reação quando o
conteúdo é expresso em linguagem coloquial, de uso cotidiano.
Para quem já teve contato com Dom
Quixote e não gostou do que leu, esta parece ser uma notícia no mínimo
antipática! Porém, Calvino, do alto de sua sabedoria, alivia um pouco a pressão
ao afirmar que “o rendimento máximo da leitura dos clássicos advém para aquele
que sabe alterná-la com a leitura de atualidades, numa sábia dosagem”. Ou seja,
ler uma obra literária é como degustar um bom vinho, apreciar uma boa comida,
mas, ao mesmo tempo, gostar de sanduíche com suco de laranja. Tudo é uma
questão de equilíbrio.
Ler clássicos é acima de tudo um hábito
saudável; informa, diverte, amplia os horizontes; faz ir mais longe,
experimentar sentimentos já vividos ou inéditos. Enfim, aumenta a atividade
cerebral. Grande descoberta!
Então, da próxima vez que for ler um
best-seller, lembre-se dos seus neurônios e inclua na sua lista
também um clássico. Afinal, como diz Ítalo, em última instância, e na
falta de melhores argumentos, a melhor justificativa é que “ler os clássicos é
melhor do que não ler os clássicos”.
Para saber mais:
Homilia do Santo Padre na Basílica de Nossa Senhora de Aparecida.
Quanta alegria me dá vir à casa da Mãe de cada brasileiro, o Santuário
de Nossa Senhora Aparecida. No dia seguinte à minha eleição como Bispo de Roma
fui visitar a Basílica de Santa Maria Maior, para confiar a Nossa Senhora o meu
ministério. Hoje, eu quis vir aqui para suplicar à Maria, nossa Mãe, o bom
êxito da Jornada Mundial da Juventude e colocar aos seus pés a vida do povo
latino-americano.
Queria dizer-lhes, primeiramente, uma coisa. Neste Santuário, seis anos
atrás, quando aqui se realizou a V Conferência Geral do Episcopado da América
Latina e do Caribe, pude dar-me conta pessoalmente de um fato belíssimo: ver
como os Bispos – que trabalharam sobre o tema do encontro com Cristo,
discipulado e missão – eram animados, acompanhados e, em certo sentido,
inspirados pelos milhares de peregrinos que vinham diariamente confiar a sua
vida a Nossa Senhora: aquela Conferência foi um grande momento de vida de Igreja.
E, de fato, pode-se dizer que o Documento de Aparecida nasceu justamente deste
encontro entre os trabalhos dos Pastores e a fé simples dos romeiros, sob a
proteção maternal de Maria. A Igreja, quando busca Cristo, bate sempre à casa
da Mãe e pede: “Mostrai-nos Jesus”. É de Maria que se aprende o verdadeiro
discipulado. E, por isso, a Igreja sai em missão sempre na esteira de Maria.
Assim, de cara à Jornada Mundial da Juventude que me trouxe até o Brasil,
também eu venho hoje bater à porta da casa de Maria, que amou e educou Jesus,
para que ajude a todos nós, os Pastores do Povo de Deus, aos pais e aos
educadores, a transmitir aos nossos jovens os valores que farão deles
construtores de um País e de um mundo mais justo, solidário e fraterno. Para
tal, gostaria de chamar à atenção para três simples posturas, três simples
posturas: Conservar a esperança; deixar-se surpreender por Deus; viver na
alegria.
1. Conservar a esperança. A segunda leitura da Missa apresenta
uma cena dramática: uma mulher – figura de Maria e da Igreja – sendo perseguida
por um Dragão – o diabo - que quer lhe devorar o filho. A cena, porém, não é de
morte, mas de vida, porque Deus intervém e coloca o filho a salvo (cfr. Ap
12,13a.15-16a). Quantas dificuldades na vida de cada um, no nosso povo, nas
nossas comunidades, mas, por maiores que possam parecer, Deus nunca deixa que
sejamos submergidos. Frente ao desânimo que poderia aparecer na vida, em quem
trabalha na evangelização ou em quem se esforça por viver a fé como pai e mãe
de família, quero dizer com força: Tenham sempre no coração esta certeza! Deus
caminha a seu lado, nunca lhes deixa desamparados! Nunca percamos a esperança!
Nunca deixemos que ela se apague nos nossos corações! O “dragão”, o mal, faz-se
presente na nossa história, mas ele não é o mais forte. Deus é o mais forte, e
Deus é a nossa esperança! É verdade que hoje, mais ou menos todas as pessoas, e
também os nossos jovens, experimentam o fascínio de tantos ídolos que se
colocam no lugar de Deus e parecem dar esperança: o dinheiro, o poder, o
sucesso, o prazer. Frequentemente, uma sensação de solidão e de vazio entra no
coração de muitos e conduz à busca de compensações, destes ídolos passageiros.
Queridos irmãos e irmãs, sejamos luzeiros de esperança! Tenhamos uma visão
positiva sobre a realidade. Encorajemos a generosidade que caracteriza os
jovens, acompanhando-lhes no processo de se tornarem protagonistas da
construção de um mundo melhor: eles são um motor potente para a Igreja e para a
sociedade. Eles não precisam só de coisas, precisam sobretudo que lhes sejam
propostos aqueles valores imateriais que são o coração espiritual de um povo, a
memória de um povo. Neste Santuário, que faz parte da memória do Brasil,
podemos quase que apalpá-los: espiritualidade, generosidade, solidariedade,
perseverança, fraternidade, alegria; trata-se de valores que encontram a sua
raiz mais profunda na fé cristã.
2. A segunda postura: Deixar-se surpreender por Deus. Quem é
homem e mulher de esperança – a grande esperança que a fé nos dá – sabe que,
mesmo em meio às dificuldades, Deus atua e nos surpreende. A história deste
Santuário serve de exemplo: três pescadores, depois de um dia sem conseguir
apanhar peixes, nas águas do Rio Parnaíba, encontram algo inesperado: uma
imagem de Nossa Senhora da Conceição. Quem poderia imaginar que o lugar de uma
pesca infrutífera, tornar-se-ia o lugar onde todos os brasileiros podem se
sentir filhos de uma mesma Mãe? Deus sempre surpreende, como o vinho novo, no
Evangelho que ouvimos. Deus sempre nos reserva o melhor. Mas pede que nos
deixemos surpreender pelo seu amor, que acolhamos as suas surpresas. Confiemos
em Deus! Longe d’Ele, o vinho da alegria, o vinho da esperança, se esgota. Se
nos aproximamos d’Ele, se permanecemos com Ele, aquilo que parece água fria,
aquilo que é dificuldade, aquilo que é pecado, se transforma em vinho novo de
amizade com Ele.
3. A terceira postura: Viver na alegria. Queridos amigos, se
caminhamos na esperança, deixando-nos surpreender pelo vinho novo que Jesus nos
oferece, há alegria no nosso coração e não podemos deixar de ser testemunhas
dessa alegria. O cristão é alegre, nunca está triste. Deus nos acompanha. Temos
uma Mãe que sempre intercede pela vida dos seus filhos, por nós, como a rainha
Ester na primeira leitura (cf. Est 5, 3). Jesus nos mostrou que a face
de Deus é a de um Pai que nos ama. O pecado e a morte foram derrotados. O
cristão não pode ser pessimista! Não pode ter uma cara de quem parece num
constante estado de luto. Se estivermos verdadeiramente enamorados de Cristo e
sentirmos o quanto Ele nos ama, o nosso coração se “incendiará” de tal alegria
que contagiará quem estiver ao nosso lado. Como dizia Bento XVI, aqui neste Santuário: «O discípulo
sabe que sem Cristo não há luz, não há esperança, não há amor, não há futuro” (Discurso inaugural da Conferência de Aparecida [13 de maio de 2007]: Insegnamenti III/1
[2007], 861).
Queridos amigos, viemos bater à porta da casa de Maria. Ela abriu-nos,
fez-nos entrar e nos aponta o seu Filho. Agora Ela nos pede: «Fazei o que Ele
vos disser» (Jo 2,5). Sim, Mãe, nos comprometemos a fazer o que Jesus
nos disser! E o faremos com esperança, confiantes nas surpresas de Deus e
cheios de alegria. Assim seja.
Fonte: www.vatican.va
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