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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Doce Cristo na Terra




Sou um católico feliz! Perdoem-me a redundância, pois ser católico é ser feliz! Minha caminhada na Igreja deu-se por iniciada há não muito tempo, e devido à isso, conheço pouco sobre a Igreja, e ainda conheceria pouco, se muito eu aprendesse sobre ela, dado tão grande mistério de Amor. Entretanto, algumas coisas básicas consegui apreender, dada a minha insuficiência intelectual para compreendê-la plenamente, porém, como disse o Papa Bento XVI, em seu discurso pós-conclave, na Praça de São Pedro em 2005, "o “Senhor sabe trabalhar com instrumentos insuficientes”.

A Igreja não é o que pintam os meios de comunicação, representados por “especialistas”, “vaticanistas” e outros “istas” oportun “istas”. A Igreja não é uma mera instituição material, formada por homens de carne e osso, que participam de trâmites políticos ou de estratagemas partidários; a Igreja, não é uma instituição criada por homens para satisfazerem seus gostos, ou para participarem de um clubinho aos domingos e em dias de festa... A Igreja, segundo a constituição dogmática Lumem Gentiun, do Concílio Vaticano II, é o Corpo Místico de Cristo, e assim se expressa: E assim como todos os membros do corpo humano, apesar de serem muitos, formam no entanto um só corpo, assim também os fiéis em Cristo (cfr. 1 Cor. 12,12). (LG 7)

A Igreja não é uma realidade apenas terrena e imanente, ela também é Celeste e Transcendente. Nós enquanto peregrinos, padecemos lutas na Igreja peregrinante com olhos fixos na Igreja Triunfante, a Igreja dos Santos que encontram-se no Céu. A Igreja, mistério de Amor entre Deus e a Criação, dá-nos o privilégio de iniciarmos o Céu ainda nesta existência, com a vivência dos Sacramentos e da Comunhão com o Papa.

Vivemos, nestes últimos dias; felicíssimos dias, a presença de nosso Pastor, o Doce Cristo na terra, em nossa cidade. Papa Francisco desembarcou em nossa terra de Santa Cruz, trazendo-nos Jesus Cristo, Nosso Senhor e caminha ainda entre nós, como que flutuando em sua batina branca, apontando-nos o olhar para o que há de mais precioso e Real: Nosso Senhor Jesus Cristo! A Felicidade a que referi-me no início do artigo é de ter o privilégio de fazer parte desta Igreja, mesmo sendo um miserável pecador, prova cabal da misericórdia de Deus para com os seus filhos.

O santo Padre, Bispo de Roma e sumo Pontífice, em seu primeiro discurso na terra de Santa Cruz faz uma alusão às palavras de seu predecessor e primeiro Papa, São Pedro, narrado nos atos dos Apóstolos, quando São Pedro deu-se com um paralítico na porta do templo em Jerusalém e o cura de sua paralisia. São Pedro cura o homem de sua paralisia ao anúncio de Jesus Cristo, assim como o Santo padre, Papa Francisco, no momento em que proferiu estas palavras de São Pedro, curou-me a mim, e a muitos de suas paralisias espirituais, de nosso “aleijamento” da alma, como referia-se Santa Terezinha sobre as almas sem oração. Enquanto nossa visivelmente incomodada presidente da república tecia um discurso puramente político, e esquecia-se de que não estava num palanque eleitoral, e falava sobre o bolsa família e seus demais assistencialismos baratos, o Santo Padre, visivelmente cansado das falácias da Presidente/revolucionária, ergue-se no púlpito e após cumprimenta-la profere o discurso, cuja palavra que tornou-se eterna pelos Atos dos apóstolos foi proferida: “eu trago Jesus Cristo!”. Para mim, soa-me da seguinte forma: a Presidente diz: Trazemos bolsa Família, e o Papa Diz: “eu trago Jesus Cristo!”  

A Presidente diz: “trazemos, bolsa casa de R$ 5.000,00 para quem comprar seu imóvel pelo minha casa, minha vida!” e o Papa Diz; “eu trago Jesus Cristo!”... 

Ao dizer “eu trago Jesus Cristo”, o Santo Padre disse, segundo o magistério da Igreja, que traz a Cruz, que traz a Igreja, Corpo Místico de Cristo, que traz a Virgem Santíssima, que traz os Santos, que traz os Sacramentos, que traz o Terço, enfim, que traz Jesus cristo Inteiro. Essas palavras do papa Francisco deveriam ser sentidas como golpes em nossos estômagos, e alfinetadas em nosso dorso para que nos desacomodássemos de nossos confortos espirituais e reconhecêssemos: Eu evangelizo pouco! Eu pouco falo de Jesus Cristo! Eu pouco faço contra o mal! Eu pouco falo dos Santos, falo pouquíssimo da Virgem Maria...

Falar de Jesus Cristo, certamente é falar da Igreja, Corpo Místico de Cristo, e fundada por Ele sobre a Pedra, sobre São Pedro, e hoje, sou imensamente feliz, de ouvir em minha terra, Terra de Santa Cruz, ressoar a voz do sucessor daquele sobre o qual foi fundada a Igreja de Cristo, sucessor de São Pedro, Papa Francisco!

Santo Padre, a ti ofereço minha incondicional obediência e reverência, e ofereço-te também minhas perpétuas orações. Coloco-te, carinhosamente, dentro do Imaculado Coração de Maria Santíssima, para que Ela vos apresente à Nosso Senhor Jesus Cristo!

 Te amo, Santo Padre!

Tu es Petrus!

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