Sou
um católico feliz! Perdoem-me a redundância, pois ser católico é ser feliz! Minha
caminhada na Igreja deu-se por iniciada há não muito tempo, e devido à isso,
conheço pouco sobre a Igreja, e ainda conheceria pouco, se muito eu aprendesse
sobre ela, dado tão grande mistério de Amor. Entretanto, algumas coisas básicas
consegui apreender, dada a minha insuficiência intelectual para compreendê-la
plenamente, porém, como disse o Papa Bento XVI, em seu discurso pós-conclave,
na Praça de São Pedro em 2005, "o “Senhor sabe trabalhar com instrumentos
insuficientes”.
A
Igreja não é o que pintam os meios de comunicação, representados por “especialistas”,
“vaticanistas” e outros “istas” oportun “istas”. A Igreja não é uma mera
instituição material, formada por homens de carne e osso, que participam de
trâmites políticos ou de estratagemas partidários; a Igreja, não é uma
instituição criada por homens para satisfazerem seus gostos, ou para
participarem de um clubinho aos domingos e em dias de festa... A Igreja,
segundo a constituição dogmática Lumem Gentiun, do Concílio Vaticano II, é o
Corpo Místico de Cristo, e assim se expressa: “E assim como todos os membros do corpo
humano, apesar de serem muitos, formam no entanto um só corpo, assim também os
fiéis em Cristo (cfr. 1 Cor. 12,12).
(LG 7)
A
Igreja não é uma realidade apenas terrena e imanente, ela também é Celeste e
Transcendente. Nós enquanto peregrinos, padecemos lutas na Igreja peregrinante
com olhos fixos na Igreja Triunfante, a Igreja dos Santos que encontram-se no
Céu. A Igreja, mistério de Amor entre Deus e a Criação, dá-nos o privilégio de
iniciarmos o Céu ainda nesta existência, com a vivência dos Sacramentos e da
Comunhão com o Papa.
Vivemos,
nestes últimos dias; felicíssimos dias, a presença de nosso Pastor, o Doce Cristo
na terra, em nossa cidade. Papa Francisco desembarcou em nossa terra de Santa
Cruz, trazendo-nos Jesus Cristo, Nosso Senhor e caminha ainda entre nós, como
que flutuando em sua batina branca, apontando-nos o olhar para o que há de mais
precioso e Real: Nosso Senhor Jesus Cristo! A Felicidade a que referi-me no
início do artigo é de ter o privilégio de fazer parte desta Igreja, mesmo sendo
um miserável pecador, prova cabal da misericórdia de Deus para com os seus
filhos.
O
santo Padre, Bispo de Roma e sumo Pontífice, em seu primeiro discurso na terra
de Santa Cruz faz uma alusão às palavras de seu predecessor e primeiro Papa,
São Pedro, narrado nos atos dos Apóstolos, quando São Pedro deu-se com um
paralítico na porta do templo em Jerusalém e o cura de sua paralisia. São Pedro
cura o homem de sua paralisia ao anúncio de Jesus Cristo, assim como o Santo
padre, Papa Francisco, no momento em que proferiu estas palavras de São Pedro,
curou-me a mim, e a muitos de suas paralisias espirituais, de nosso “aleijamento”
da alma, como referia-se Santa Terezinha sobre as almas sem oração. Enquanto
nossa visivelmente incomodada presidente da república tecia um discurso
puramente político, e esquecia-se de que não estava num palanque eleitoral, e
falava sobre o bolsa família e seus demais assistencialismos baratos, o Santo
Padre, visivelmente cansado das falácias da Presidente/revolucionária, ergue-se
no púlpito e após cumprimenta-la profere o discurso, cuja palavra que tornou-se
eterna pelos Atos dos apóstolos foi proferida: “eu
trago Jesus Cristo!”. Para mim, soa-me da seguinte forma: a Presidente
diz: Trazemos bolsa Família, e o Papa Diz: “eu trago
Jesus Cristo!”
A
Presidente diz: “trazemos, bolsa casa de R$ 5.000,00
para quem comprar seu imóvel pelo minha casa, minha vida!” e o Papa Diz;
“eu trago Jesus Cristo!”...
Ao
dizer “eu trago Jesus Cristo”, o Santo Padre disse, segundo o magistério da
Igreja, que traz a Cruz, que traz a Igreja, Corpo Místico de Cristo, que traz a
Virgem Santíssima, que traz os Santos, que traz os Sacramentos, que traz o Terço,
enfim, que traz Jesus cristo Inteiro. Essas palavras do papa Francisco deveriam
ser sentidas como golpes em nossos estômagos, e alfinetadas em nosso dorso para
que nos desacomodássemos de nossos confortos espirituais e reconhecêssemos: Eu
evangelizo pouco! Eu pouco falo de Jesus Cristo! Eu pouco faço contra o mal! Eu
pouco falo dos Santos, falo pouquíssimo da Virgem Maria...
Falar
de Jesus Cristo, certamente é falar da Igreja, Corpo Místico de Cristo, e
fundada por Ele sobre a Pedra, sobre São Pedro, e hoje, sou imensamente feliz,
de ouvir em minha terra, Terra de Santa Cruz, ressoar a voz do sucessor daquele
sobre o qual foi fundada a Igreja de Cristo, sucessor de São Pedro, Papa
Francisco!
Santo
Padre, a ti ofereço minha incondicional obediência e reverência, e ofereço-te
também minhas perpétuas orações. Coloco-te, carinhosamente, dentro do Imaculado
Coração de Maria Santíssima, para que Ela vos apresente à Nosso Senhor Jesus
Cristo!
Te amo, Santo Padre!
Tu
es Petrus!
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