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domingo, 30 de junho de 2013

Três dicas para os maridos católicos chefiarem espiritualmente suas famílias

O marido é a cabeça do casal e o chefe de família. Mas isso não importa em uma falsa liderança despótica, dando ordens descabidas, como se a mulher e os filhos fossem sua propriedade. A liderança cristã é baseada na verdadeira hierarquia, não na tirania, e aquela está sempre a serviço. O marido lidera não para mandar, mas para servir. O exemplo de São José deve ser sempre lembrado: embora chefe da Sagrada Família e cabeça do casal que formava com a Santíssima Virgem, sendo que ela lhe era cristamente submissa (não subserviente), Jesus e Maria, que lhe deviam obediência, eram superiores em santidade e em virtude ao santo!


Com base nisso, passo a dar três dicas de como os maridos podem liderar suas famílias, cumprindo a vontade de Deus. A liderança do marido tem um fim: proteger a família e levá-la ao céu. As dicas, portanto, serão apenas na esfera da espiritualidade e da santificação da família pela qual ele foi colocado por Deus para ser responsável.

01. O marido deve ser o sacerdote da Igreja doméstica. Muitas vezes lembramos das piedosas mulheres que sustentavam espiritualmente a família. Isso deve continuar acontecendo, pois a intercessão da esposa e mãe é poderosa. Todavia, essa quase exclusividade do papel da mulher na família é própria de tempos em que os homens não eram convertidos ou não praticavam a fé católica como deveriam. A mãe, por vezes, substituía o pai na liderança espiritual da família - não a liderança secular. Em uma família realmente católica, o pai deve reassumir seu papel e imitar São José. 

Como sacerdote da família, deve oferecer sacrifício de louvor cotidianamente, agradecendo e pedindo a Deus pelos que lhe foram confiados. 

Deve, igualmente, oferecer-se a si mesmo a Deus pela esposa e os filhos: um sacerdote é aquele que oferece as vítimas em holocausto (no caso do pai, as vítimas são espirituais, o sacrifício de louvor, pois o sacrifício por excelência é feito por Cristo na Cruz e tornado presente na Missa, pelo sacerdote propriamente dito, o padre), mas também quem oferece a si mesmo a Deus (Cristo foi sacerdote, mas também vítima, na Cruz e na Missa). E como o pai se oferecerá a si mesmo? Renunciando aos seus gostos e caprichos em prol da família, fazendo pequenas mortificações por ela, e sabendo que o bem maior é dos filhos e da esposa, e não os seus. Quantos jogos de futebol na TV não poderiam ser sacrificados, se se sabe que os filhos, justo naquele momento, precisam de atenção? Não se trata de renunciar a tudo, pois em família as coisas se ajeitam e é preciso conversar - e ensinar a esposa e os filhos a também fazerem renúncias, para melhor formarem a vontade -, mas, em conflito sem possibilidade de negociação, o chefe da família deve dar o exemplo!

Sendo sacerdote da família, o marido irá também aumentar suas orações, suas meditações, suas visitas a Jesus no sacrário, para ser modelo de todos os membros da casa, que lhe emularão a piedade.

O pai rezará com sua família, liderará a ida à Missa, estará presente na recitação do rosário, mas também rezará, sozinho, em sua oração pessoal, pela esposa e filhos.

02. Decorrência de seu sacerdócio doméstico, o pastoreio da esposa e dos filhos é um dever do marido. É o guia espiritual de sua família, aquele que deve primeiro se formar em doutrina e em piedade, para ajudar a todos. Sem substituir o diretor espiritual da esposa ou de cada filho, que, no mais das vezes, é um sacerdote ou religioso, procurará ouvir a vontade de Deus na oração, e a apresentará aos filhos e esposa. Aliás, deve procurar ouvir essa vontade divina junto com a mulher, que será sua grande conselheira e um meio pelo qual Deus fala de modo ordinário.

O pai que é pastor, orientará a oração dos filhos, ajudará a esposa em sua própria oração, se ela precisar, e estará ao lado da mãe quando ela der seus conselhos de piedade às crianças e rezar com os filhos. O pai, com a mãe, é o primeiro catequista, estimulará a leitura das Sagradas Escrituras, do catecismo, dos livros de piedade e de doutrina, e das vidas dos santos.

É dever do pai comprar bons livros católicos à esposa e aos filhos e assegurar-se de que os leiam, ajudando-os a refletir, conversando sobre os temas  neles tratados etc. Exemplares da Bíblia ou alguma sua paráfrase, adequados à idade e condição, vidas de santos, catecismos, devem ser sempre apresentados à biblioteca das crianças.

Duas sugestões são pregar um pequeno retiro aos filhos e esposa, de vez em quando, de meio-dia, nem que seja, e ler juntos um trecho espiritual, da Bíblia ou outro livro, e conversarem sobre ele. O pai e a mãe guiarão os filhos nos primeiros passos de sua oração e da meditação.

03. Outra consequência do sacerdócio paterno é o poder da bênção. A mãe também pode abençoar, mas parece-me que a bênção do pai tem aquele ethos de imitação mais perfeita do Pai Celestial e do sacerdote ordenado. 

Reze, pois, por seus filhos, imponha-lhes as mãos, abençoe a cada um deles. E abençoe sua esposa. Pode-se, aliás, usar bênçãos litúrgicas, dado que a edição pós-conciliar do Rituale Romanum traz previsões de bênçãos a serem dadas pelos pais e mães. É uma poderosa ferramente de bênção e unção da família.

Tenha em casa água benta e sal exorcizado e faça uso frequente deles para abençoar a esposa e os filhos.

Mentes Impermeáveis!



 Se não me engano, é do meu saudoso avô, Professor Hélio da Rocha Pitta, Cientista, Físico, Matemático, autodidata e um dos cidadãos mais inteligentes que conheci, a expressão “mentes impermeáveis”; expressão essa mais que propícia para os dias turbulentos em que vivemos.

Digo propícia, pois esta expressão ilustra exatamente um fenômeno muito curioso, e medonho, que é quase unânime em nosso País. As pessoas hoje tem suas mentes impermeáveis! Mas não uma impermeabilidade total; não uma vedação total à qualquer assunto que se proponha, mas apenas a alguns em especial; alguns que, devido à impermeabilidade destas mentes, tornam-se quase mitológicos. 

O fenômeno é contagiante! Basta que uma mente seja impermeável à algum assunto, para que este assunto encontre uma barreira intransponível à sua disseminação e consequente conhecimento de outros sobre um elemento que pode ser constituinte de uma verdade. 

Mas o que é ser impermeável? Recuso-me, neste momento, a recorrer à qualquer dicionário atual, pois não merece crédito nada que corrobore a peçonhenta lei ortográfica atual. Impermeável é algo que não admite permeabilidade, ou seja, a possibilidade de algo transpor uma barreira de um meio para outro meio, exemplo: um líquido corpóreo que passa de um meio extra-celular (fora da célula) para o meio intra-celular (dentro da célula), transpassou-se através de uma membrana permeável. Imaginemos portanto, que este mesmo líquido corpóreo tenha sua passagem impedida, permanecendo portanto no meio extra-celular, logo, deparou-se com uma membrana impermeável. De forma semelhante, um tecido que é tingido com um produto impermeabilizante, torna-se impermeável.

 Pois bem, utilizemos esta analogia biológica com os nossos pensamentos: somos expostos durante toda a nossa vida acadêmica e social com pensamentos “impermeabilizantes”, cuja função é dotar-nos de uma mente impermeável! 

Tenho experimentado demasiado nestes últimos dias este fenômeno, ao tentar explicar à alguns a existência mais que verídica e irrefutável do Foro de São Paulo e seus objetivos concretos na América Latina, e ao tentar explicar a correlação de suas ações e as manifestações que ocorrem em nosso país.

As mentes estão impermeabilizadas para pensamentos que nos induzam à conclusões sobre a existência do Socialismo, comunismo e qualquer coisa que se relacione com estes. Estão impermeabilizadas, e o produto impermeabilizante é justamente o pensamento marxista! Contraditório? Talvez, mas não desprovido de lógica, pois para os marxistas, não tudo é perfeitamente lógico. 

O que impermeabilizou as mentes do nosso povo durante anos a fio, foram os pensamentos de teóricos marxistas que impregnaram as escolas, as universidades, as ruas, os teatros, os livros, os filmes, as novelas, os lares e etc... 

Dentre os pensamentos que impermeabilizaram as mentes do Brasil, destacamos Antonio Gramschi, fundador do partido Comunista Italiano e os pensadores da Escola de Frankfurt, cujo ícone máximo é Herbert Marcuse. Herberto Marcuse,  autor de “Eros e Civilização”, obra que alia a Psicanálise Freudiana com a ideologia marxista e que foi responsável pela perdição de Woodstock. Segundo o filósofo político Allan Bloom, em sua obra “O Declínio da Cultura Ocidental” , a obra de Marcuse foi a grande causadora do declínio moral no ocidente até a amoralidade. Nossas universidades estão impregnadas de pensamentos Frankfurtianos e a frequência com que os alunos são submetidos à estes pensamentos marxistas, faz com que os mesmos estejam habituados a tais pensamentos e com isso creiam ser perfeitamente normal o pensamento marxista, a ponto de não percebê-lo. O peixe não nota a água em que vive! Portanto, de nada adianta dizer para um estudante de Comunicação, por exemplo, que o Brasil é marxista, pois ele está de certa forma tão habituado ao pensamento marxista que sequer o nota; da mesma forma, não adianta mostrar que aquele pensamento que ele estuda em sua universidade é proveniente de uma escola marxista, que ainda sim ele não acreditará e irá alcunha-lo de lunático e lhe relegará ao porão do fanatismo. Não adianta, sua mente foi impermeabilizada pelo pensamento da escola de Frankfurt! Não adianta mostrar-lhes que a mesma ideologia que estudam em suas universidades foi a grande orientadora dos maiores genocídios da história do mundo! Nada disso adianta...

Para informar-se melhor sobre a escola de Frankfurt, leia:


O pensamento de Antônio Gramschi, este mais pernicioso e facilmente assimilado, tem como objetivo difundir o pensamento comunista de forma mais branda e digerível, mas ainda altamente maléfico e degradante. Gramschi formulou seu pensamento enquanto permanecia em cárcere durante o regime de Mussolini. O maior problema foi submeter um pensador marxista admirador de Nicolau Maquiavél ao isolamento, deixando-o na companhia  apenas de seus pensamentos. O pensamento de Antonio Gramschi é o formador da hegemonia marxista, é o responsável por ‘assoprar” a pele enquanto ela está sendo queimada; é o responsável por ser o anestésico com o qual ficamos privados da perplexidade diante dos males do socialismo; é pensamento que reina absoluto em nossas escolas e universidades, tornando tudo o que acontece em nossa sociedade absolutamente normal. Não me admira a unanimidade com que a imprensa brasileira mostra-se favorável às revoluções ocorridas nos últimos dias. 

Para informar-se mais sobre Antônio Gramschi e sua influência sobre o pensamento Brasileiro, leia:


Às mentes impermeáveis, é vão elucidar que a teoria pedagógica que reina absoluta na formação de TODOS os estudantes de pedagogia e aspirantes ao magistério é de um teórico marxista da educação chamado Paulo Freire e que suas teorias como a “pedagogia do Oprimido” estão impregnadas em nossas escolas, e que tem como reflexo direto a total falta de senso de hierarquia nas escolas por parte dos alunos, já que o que diferenciava as “classes” nas escolas foi abolido pela teoria marxista de Paulo Freire. Nada disso adianta, pois para a mente impermeável, não importa que haja doutrinação ideológica de nossos futuros professores, pois segundo as mentes impermeáveis, o marxismo não existe! Para a mente impermeável, a coisa tem cara de marxista, mãos de marxistas, pensamentos de marxistas, atos de marxistas, e ainda sim o marxismo não existe, e quem afirma a sua existência é um lunático fundamentalista e teórico da conspiração. O problema é que em se tratando de marxismo, a teoria cedeu lugar á prática. Não adianta o ministro Gilmar Mendes ir ao Jornal dizer que o Brasil dormiu Alemanha e acordou Venezuela, ou ainda o mesmo dizer, na mesma reportagem, que o Brasil flerta fortemente com o bolivarianismo, pois ainda sim, para as mentes impermeáveis, o marxismo não existe!

Quanto à existência do Foro de São Paulo e seus Objetivos, não adianta:

1.      Mostrar-lhes vídeos dos encontros contidos no canal do PT no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=qgtsizVyKDA


3.      Mostrar-lhes o site do Foro de São Paulo: http://forodesaopaulo.org/

4.      Mostrar-lhes como o Ex-presidente Lula é envolvido com o Foro de São Paulo: http://www.olavodecarvalho.org/semana/050926dc.htm

Nada disso adianta, pois as mentes foram revestidas de um produto impermeabilizante chamado marxismo, para que tenha a plena certeza de que o mesmo não existe!

Viva Cristo Rei!
Salve Maria!

Análise da atual situação política brasileira...


domingo, 23 de junho de 2013

Saiba quais brasileiros estudam Medicina em Cuba e a razão disto



A escola de Frankfurt. Ou: cuidado, o comunismo bate em sua porta.

 Por Alessandro Barreta Garcia

Membros da Escola de Frankfurt - anos 30

O marxismo cultural nasce com a escola de Frankfurt, pela qual funcionou como um Instituto de Pesquisa Social (REALE e ANTISERI, 2005b). Para Carvalho (2002), sua fundação teve ajuda direta de Felix Weil e seu primeiro colaborador e diretor foi Karl Grunberg. Carvalho (2002) aponta que Félix: “... achava muito lógico usar o dinheiro que seu pai acumulara no comércio de cereais como um instrumento para destruir, junto com sua própria fortuna doméstica, a de todos os demais burgueses”. Carvalho (2002) quer dizer que grande parte dos chamados revolucionários são burgueses brincando com o dinheiro do papai.

Paim (2005) explica que Weil estava a serviço dos soviéticos desde o início, pois:

Mantém relações com os chamados “revisionistas” da social democracia, corteja a liderança comunista, paga generosamente as contas de pessoas influentes nesses diversos grupos (financiou a primeira edição de História e consciência de classe, de Lukacs), mas pretende talvez perpetuar a sua memória com a criação do que viria a ser denominado de Instituto de Pesquisa Social. Concebeu-o segundo o modelo das fundações norte-americanas, dotando-o de um fundo milionário que lhe permitiria viver de rendimentos. Esses eram tão abundantes que, tendo o Instituto que emigrar para os Estados Unidos, devido á ascensão do nazismo, recusou integrar-se à Universidade de Columbia. Muito provavelmente, isto limitaria a sua liberdade de atuar como linha auxiliar da política externa soviética, o que vinha fazendo de forma muito criativa e inteligente (PAIM, 2005, p. 318).

Segundo Rodriguez (2006), os recursos para a escola de Frankfurt surgiram de um elaborado sistema de envio de dinheiro, principalmente de judeus argentinos exportadores de trigo. Paim (2005) aponta que o primeiro diretor do instituto foi Carl Grunberg (1861/1938), isto, até 1927. Adiante teria como diretor em 1931, Max Horkheimer que desenvolveu uma profunda idealização da denominada teoria crítica da sociedade.

Seria o responsável pela transferência do Instituto aos Estados Unidos, após a ascensão do nazismo e durante a guerra. Regressou a Frankfurt em 1950, onde cuidou da sua reconstituição. Faleceu em 1973 (PAIM, 2005, p. 320).

Os pesquisadores da teoria crítica pautavam-se em estudos que deveriam partir da ideia de totalidade e dialética, tendo como alvo a autoridade religiosa, familiar e escolar. Para estes críticos, o sistema opressor precisa ser combatido e uma sociedade sem exploração precisa ser esperada. É notável como a escola de Frankfurt se empenhou na destruição das bases do capitalismo, fora do campo prático, ou seja, após se neutralizar a revolução urbana (o terrorismo revolucionário), a teoria crítica passa a ser a nova salvação.

Paim (2005) destaca que com Herbert Marcuse o niilismo de Nietzsche proporciona a corrente crítica um caráter destruidor. Com seu niilismo pretendia-se a erotização da sociedade.

Nesse sentido:
Encontra em Freud a indicação de que existiria no homem um instinto voltado à felicidade e à liberdade, com base no que poderia ser alcançado o que chama de “desalienação da libido e do trabalho”, cuja expressão maior seria a liberdade sexual (PAIM, 2005, p. 324).
Marcuse enxerga os hippies e beatniks como a nova classe revolucionaria, na qual substituía o trabalho por sexo. E toda a base conservadora, pela qual, segundo Marcuse, reprime o homem, deveria ser eliminada. Como resultados práticos observam-se os objetivos de maio de 1968 na França (PAIM, 2005). Esses movimentos, unidos ao campo político e sindical chegam a realidades devastadoras, tanto na França como no Brasil.

Com a escola de Frankfurt segundo Reale e Antiseri (2005), é possível observar sua configuração original em meio aos sistemas totalitários na Rússia, Alemanha e Itália. Nessa configuração nascem às teorias críticas, e também as suas contradições. Os mais conhecidos da escola de Frankfurt, são Horkheimer, Adorno, Marcuse, Fromm, Beijamin, Lowenthal e Neumann.

Com Hitler no poder todo esse grupo teve que ir para os Estados Unidos da América, em Nova York (REALE e ANTISERI, 2005). Conforme Carvalho (2002): “Expulsos da Alemanha pela concorrência desleal do nazismo, os frankfurtianos encontraram nos EUA a atmosfera de liberdade ideal para a destruição da sociedade que os acolhera”. Adorno fica conhecido por sua dialética negativa, que nega, realidade e pensamento, nega, portanto a possibilidade da razão captar a totalidade real. Nega-se o metafísico e combate-se o universal. Nesse caso existe uma individualização contrária ao universal e favorável ao singular. Existe deste modo um retorno ao plano da natureza, do individuo isolado, de um átomo solto como no período helenístico.

Para Horkheimer, a razão é nociva porque foi constituída para controlar. Reale e Antiseri (2005b) explicam que para Horkheimer, o sistema racional não permite autonomia, por isso se permanece fechado na lógica instrumental criada pela própria vontade de ser livre e de querer controlar a natureza. É como se a razão girasse contra você. Como o antigo epicurismo, para Horkheimer é preciso afastar-se da dor.

Marcuse para Reale e Antiseri (2005) levanta o tema freudiano da repressão permanente. A guerra para Marcuse não é econômica, ela deve ser cultural, dever ser uma guerra de ideias. Em Fromm, recusar o sistema é recusar as normas, ele proclama deste modo uma total desobediência. A sociedade se desenvolveu segundo Fromm, com base na desobediência, o que é evidentemente uma loucura. A desordem romana e seu fim em 476 d/C explica muito bem, pois, a Igreja durante a Idade Média prova exatamente o contrário. Esta mesma Igreja re-civilizou o ocidente.
Outros representantes da escola de Frankfurt são: Walter Benjamin e Habermas. Em geral, estes representantes da escola de Frankfurt ficaram conhecidos pela denominação de teóricos críticos, tendo como objetivo a destruição das tradições universais, tais como as tradições religiosas e familiares, sobretudo as tradições judaico-cristãs [1].

No campo educacional e cultural brasileiro, como bem aponta Paola (2008), os alicerces já começavam a ser abalados quando os teóricos percebiam na disciplina de educação moral e cívica, certa mina de ouro. Cientes da possibilidade do uso de tais conhecimentos se infiltraram em disciplinas de psicologia, história, ciências sociais entre outras. Tudo como descreve Paola (2008) para formar idiotas úteis ao partido. Cuidado, o comunismo cultural bate em sua porta, ensina seus filhos e destrói sua família.

REFERÊNCIAS

CARVALHO, O. Do marxismo cultural. O Globo, 8 de junho de 2002. Acesso em: 20/04/2012. http://www.olavodecarvalho.org/semana/06082002globo.htm
CARVALHO, O. Período Helenístico I. Coleção história essencial da filosofia. São Paulo: É Realizações, 2006a.
CARVALHO, O. O imbecil coletivo: atualidades inculturais brasileiras. São Paulo: É Realizações, 2006b.
PAIM, Antônio. Avaliação do marxismo e descendência. Lisboa, 2005.http://www.institutodehumanidades.com.br/arquivos/avaliacao_do_marxismo%20_1_.pdf
PAOLA, H, de. O eixo do mal latino-americano e a nova ordem mundial. São Paulo: É Realizações, 2008.
REALE, G, ANTISERE, D. História da filosofia, 6 De Nietzsche à escola de Frankfurt. São Paulo: Paulus, 2005.
RODRÍGUEZ, R. V, E , DE SOUSA, P. S. O marxismo gramsciano: pano de fundo ideológico da reforma educacional petista. Revista Interdisciplinar de Estudos Ibéricos e Ibero-Americanos. Ano I, Nº 1, Juiz de Fora, set.-nov./2006.

[1] Aula do Padre Paulo Ricardo sobre o marxismo cultural. http://www.youtube.com/watch?v=FJi7CugwzVw&list=PL0493DA0FBE27560D
 

 

As catedrais, da arquitectura românica à gótica, o "background" teológico

Papa Bento XVI - Audiência Geral, 18/11/2009


 Nas catequeses das semanas passadas apresentei alguns aspectos da teologia medieval. Mas a fé cristã, profundamente arraigada nos homens e nas mulheres destes séculos, não deu origem somente a obras-primas da literatura teológica, do pensamento e da fé. Ela inspirou também uma das criações artísticas mais elevadas da civilização universal: as catedrais, verdadeira glória da Idade Média cristã. Com efeito, durante cerca de três séculos, a partir do início do século XI, assistiu-se na Europa a um ardor artístico extraordinário. Um antigo cronista descreve assim o entusiasmo e a laboriosidade daquela época: "Verificou-se que no mundo inteiro, mas especialmente na Itália e nas Gálias, se começou a reconstruir as igrejas, embora muitas, por estar ainda em boas condições, não tivessem necessidade de tal restauro. Era como uma competição entre um povo e outro; acreditava-se que o mundo, libertando-se dos velhos trapos, queria revestir-se em toda a parte com a veste branca de novas igrejas. Em síntese, quase todas as igrejas catedrais, um grande número de igrejas monásticas e até oratórios de aldeia, foram então restauradas pelos fiéis" (Rodolfo o Glabro, Historiarum 3, 4).

Vários factores contribuíram para este renascimento da arquitectura religiosa. Em primeiro lugar, condições históricas mais favoráveis, como uma maior segurança política, acompanhada por um aumento constante da população e pelo progressivo desenvolvimento das cidades, dos intercâmbios e da riqueza. 

Além disso, os arquitectos encontravam soluções técnicas cada vez mais elaboradas para aumentar as dimensões dos edifícios, garantindo ao mesmo tempo a sua solidez e majestosidade. Porém, foi principalmente graças ao ardor e ao zelo espiritual do monaquismo em plena expansão que foram construídas igrejas abaciais, onde a liturgia podia ser celebrada com dignidade e solenidade, e os fiéis podiam deter-se em oração, atraídos pela veneração das relíquias dos santos, meta de peregrinações incessantes. Nasceram assim as igrejas e as catedrais românicas, caracterizadas pelo desenvolvimento longitudinal, em comprimento, das naves para acolher numerosos fiéis; igrejas muito sólidas, com muros espessos, abóbadas em pedra e linhas simples e essenciais. Uma novidade é representada pela introdução das esculturas. Dado que as igrejas românicas eram lugar de oração monástica e de culto dos fiéis, os escultores, mais do que preocupar-se com a perfeição técnica, prestaram atenção sobretudo à finalidade educativa. Uma vez que era necessário suscitar nas almas impressões fortes, sentimentos que pudessem impelir a evitar o vício, o mal, e a praticar as virtudes, o bem, o tema recorrente era a representação de Cristo como Juiz universal, circundado pelas personagens do Apocalipse. Em geral, são os pórticos das igrejas românicas que oferecem esta representação, para sublinhar que Cristo é a Porta que conduz ao Céu. Os fiéis, cruzando o limiar do edifício sagrado, entram num tempo e num espaço diferentes dos da vida comum. Para além do pórtico da igreja, os crentes em Cristo, soberano, justo e misericordioso, na intenção dos artistas, podiam saborear uma antecipação da bem-aventurança eterna na celebração da liturgia e nos gestos de piedade no interior do edifício sagrado. 

Nos séculos XII e XIII, a partir do norte da França, difundiu-se outro tipo de arquitectura na construção dos edifícios sagrados, a gótica, com duas características novas em relação ao românico, ou seja, o impulso vertical e a luminosidade. As catedrais góticas mostravam uma síntese de fé e de arte harmoniosamente expressa através da linguagem universal e fascinante da beleza, que ainda hoje suscita admiração. Graças à introdução das abóbadas em ogiva, que se apoiavam sobre pilares robustos, foi possível elevar notavelmente a sua altura. O impulso rumo ao alto queria convidar à oração e ele mesmo era uma prece. A catedral gótica tencionava traduzir assim, nas suas linhas arquitectónicas, a aspiração das almas por Deus. Além disso, com as novas soluções técnicas adoptadas, os muros perimetrais podiam ser perfurados e adornados com vitrais policromáticos. Em síntese, as janelas tornavam-se grandes imagens luminosas, muito aptas para instruir o povo na fé. Nelas – cena por cena – eram narrados a vida de um santo, uma parábola ou outros acontecimentos bíblicos. Dos vitrais pintados, uma cascata de luz derramava-se sobre os fiéis para lhes narrar a história da salvação e para os envolver nesta história. 

Outra qualidade das catedrais góticas é constituída pelo facto de que na sua construção e decoração, de modo diferente mas coral, participava toda a comunidade cristã e civil; participavam os humildes e os poderosos, os analfabetas e os doutos, porque nesta casa comum todos os crentes eram instruídos na fé. A escultura gótica fez das catedrais uma "Bíblia de pedra", representando os episódios do Evangelho e explicando os conteúdos do ano litúrgico, da Natividade à Glorificação do Senhor. Além disso, nesses séculos difundia-se cada vez mais a percepção da humanidade do Senhor, e os padecimentos da sua Paixão eram representados de modo realista: Cristo sofredor (Christus patiens) tornou-se uma imagem amada por todos, e apta para inspirar piedade e arrependimento pelos pecados. Também não faltavam as personagens do Antigo Testamento, cuja história se tornou assim familiar para os fiéis que frequentavam as catedrais, como parte da única, comum história de salvação. 

Com os seus rostos cheios de beleza, de docilidade e de inteligência, a escultura gótica do século XIII revela uma piedade ditosa e tranquila, que se alegra por efundir uma devoção sentida e filial pela Mãe de Deus, vista às vezes como uma jovem mulher, risonha e materna, e principalmente representada como a soberana do céu e da terra, poderosa e misericordiosa. Os fiéis que apinhavam as catedrais góticas gostavam de encontrar aí também expressões artísticas que recordassem os santos, modelos de vida cristã e intercessores junto de Deus. E não faltavam manifestações "laicas" da existência; eis então que aparecem, aqui e ali, representações do trabalho dos campos, das ciências e das artes. Tudo era orientado e oferecido a Deus, no lugar onde se celebrava a liturgia. Podemos compreender melhor o sentido que era atribuído a uma catedral gótica, considerando o texto da inscrição gravada no pórtico central de Saint-Denis, em Paris: "Viandante, que queres louvar a beleza destes pórticos, não te deixes ofuscar pelo ouro, nem pela magnificência, mas sobretudo pelo trabalho cansativo. Aqui brilha uma obra famosa, mas queira o céu que esta obra famosa que brilha faça resplandecer os espíritos, a fim de que com as verdades luminosas se encaminhem para a verdadeira luz, onde Cristo é a verdadeira porta".

Caros irmãos e irmãs, apraz-me frisar agora dois elementos da arte românica e gótica, úteis também para nós. O primeiro: as obras-primas artísticas surgidas na Europa nos séculos passados são incompreensíveis, se não se tem em consideração a alma religiosa que as inspirou. Um artista que sempre deu testemunho do encontro entre estética e fé, Marc Chagall, escreveu que "os pintores durante séculos banharam o seu pincel naquele alfabeto colorido que era a Bíblia". Quando a fé, particularmente celebrada na liturgia, encontra a arte, cria-se uma profunda sintonia, porque ambas podem e querem falar de Deus, tornando visível o Invisível. Gostaria de compartilhar isto no encontro com os artistas, de 21 de Novembro, renovando-lhes aquela proposta de amizade entre a espiritualidade cristã e a arte, desejada pelos meus venerados Predecessores, em particular pelos Servos de Deus Paulo VI e João Paulo II. 

O segundo elemento: a força do estilo românico e o esplendor das catedrais góticas recordam-nos que a via pulchritudinis, o caminho da beleza, é um percurso privilegiado e fascinante para se aproximar do Mistério de Deus. O que é a beleza que escritores, poetas, músicos e artistas contemplam e traduzem na sua linguagem, a não ser o reflexo do esplendor do Verbo eterno que se fez carne? Santo Agostinho afirma: "Interroga a beleza da terra, interroga a beleza do mar, interroga a beleza do ar difundida e diluída. Interroga a beleza do céu, interroga a ordem das estrelas, interroga o sol, que com o seu esplendor ilumina o dia; interroga a lua, que com o seu clarão modera as trevas da noite. Interroga os animais que se movem na água, que caminham na terra, que voam pelos ares: almas que se escondem, corpos que se mostram; visível que se faz guiar, invisível que guia. Interroga-os! Todos te responderão: Olha-nos, somos belos! A sua beleza fá-los conhecer. Quem foi que criou esta beleza mutável, a não ser a Beleza Imutável?" (Sermo CCXLI, 2: pl 38, 1134).
Estimados irmãos e irmãs, que o Senhor nos ajude a redescobrir o caminho da beleza como um dos itinerários, talvez o mais atraente e fascinante, para conseguir encontrar e amar a Deus. 

http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/audiences/2009/documents/hf_ben-xvi_aud_20091118_po.html
 

Cura gay???? Que tal curar a alienação antes?



 “A ditadura perfeita terá as aparências da democracia, uma prisão sem muros na qual os prisioneiros não sonharão sequer com a fuga. Um sistema de escravatura onde, graças ao consumo e ao divertimento, os escravos terão amor à sua escravidão.”


Por Bruno Mourão
 
Um breve histórico:

O homossexualismo passou a existir na CID a partir da 6a Revisão (1948), na Categoria 320 Personalidade Patológica, como um dos termos de inclusão da subcategoria 320.6 Desvio Sexual. Manteve-se assim a 7a Revisão (1955), e na 8a Revisão (1965) o homossexualismo saiu da categoria "Personalidade Patológica" ficou na categoria "Desvio e Transtornos Sexuais" (código 302), sendo que a sub-categoria específica passou a 302.0 - Homossexualismo. A 9a. Revisão (1975), atualmente em vigor, manteve o homossexualismo na mesma categoria e sub-categoria, porém, já levando em conta opiniões divergentes de escolas psiquiátricas, colocou sob o código a seguinte orientação "Codifique a homossexualidade aqui seja ou não a mesma considerada transtorno mental"

Em 1886, o sexólogo Richard von Krafft-Ebing listou a homossexualidade e outros 200 estudos de casos de práticas sexuais em sua obra Psychopathia Sexualis. Krafft-Ebing propôs que a homossexualidade era causada por uma "inversão congênita" que ocorria durante o nascimento ou era adquirida pelo indivíduo.

A Organização Mundial de Saúde incluiu o homossexualismo na classificação internacional de doenças de 1977 (CID) como uma doença mental, mas, na revisão da lista de doenças, em 1990, a opção sexual foi retirada. 

No dia 17 de maio de 1990, ou seja, há exatos 21 anos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou o homossexualismo da lista internacional de doenças. Não há muito tempo o mundo todo, até os países mais liberais, lidava com a questão da opção sexual como caso de saúde pública. Por este motivo, o dia 17 de maio ficou marcado como Dia Internacional contra a Homofobia.

Quais as consequências da mudança?

Ora, se reconhecermos que a psicologia, baseada inclusive nos estudos de Freud sobre sexualidade, este errada a respeito desta matéria até 1990, que segurança temos para confiar nesta ciência? O que garante que a nova resolução está correta, já que ela também é baseada nas mesmas premissas da anterior? E o que dizer de todas as outras matérias que envolvem esta ciência? Ou seja, a consequência trivial é a total descredibilidade da psicologia como um todo.

Por que a mudança?

Os grupos Bilderberg e Rockefeller, maiores agentes da instauração dos ideais obscuros da Nova Ordem Mundial, deseja que o controle do mundo esteja cada vez mais concentrado. Sim, isso também é uma doença chamada MEGALOMANIA. Esses megalomaníacos, incluindo os primeiros “pensadores” da esquerda pós-WW1 (leia-se: Marcuse, Lucaks, Horkheimer, Adorno e seus pares), descobriram o caminho das pedras para desmoronar o ocidente e, sobre os seus escombros, erigir uma nova ordem, um novo sistema baseado em falsas virtudes e nos eventuais problemas do atual sistema. Eles entenderam que, para mudar “o que está aí” antes seria preciso descobrir seus fundamentos, para então implodir o edifício a partir de suas bases fundamentais. Após bem sucedida pesquisa, chegaram ao consenso de quais seriam essas bases, ou seja, seus alvos:

1)      A filosofia grega (mais especificamente a lógica formal aristotélica);

2)      O Direito Romano (ou seja, a estrutura ocidental de organizar suas leis, direitos e deveres);

3)      A moral judaico cristã (ou seja, a noção de certo, errado, bem, mau, belo, justo, etc do ocidente).

Desde então, a “agenda” dos associados a esta “ELITE GLOBALISTA” consiste em atacar INDIRETA ou DIRETAMENTE estas bases fundamentais. Não mais utilizando armas, mas com ideologias lobotomizantes, de modo a prender o gado (leia-se: humanidade) em seu curral. Sim, meu amigo, seja “bem-vindo” à Matrix. Ela já é uma realidade, não exatamente como no filme, mas talvez pior.

Pare pra pensar por um minuto e tente encontrar as respostas destas perguntas:

- Por que o senso comum repudia tanto a Igreja Católica, se ela foi a maior instituição caritativa da história da humanidade (e a ainda é)?

- Porque tanta corrupção no meio político e tantas leis promovendo ideias que divergem do que se acreditava bom e justo há poucas décadas passadas?

- Porque coisas que eram comumente consideradas doença, ou más de uma forma geral, hoje são consideradas boas? O que mudou?

Ora, caro leitor, veneno mata. E isso não é uma “construção social politicamente incorreta do sistema capitalista opressor”. Isso é apenas um fato. Beba veneno e não há lei, ideia, causa ou factoide político na história que o fará sobreviver a isso. Contra fatos não há argumentos. Pois, se veneno mata, quem o bebe inevitavelmente perecerá, ainda que creia estar saudável.
A homossexualidade, apesar do que você provavelmente leu em livros de história fabricados por estes mesmos agentes da ideologia globalista, sempre foi, em todas as culturas de todos os tempos, uma conduta moralmente inaceitável, no máximo tolerada levianamente em favor de uma elite dominante pervertida. Não é preciso ser gênio para concluir: “se de fato existe um movimento lobotomizante, eu provavelmente não tive acesso aos fatos verdadeiros”, ou pelo menos não com facilidade. Não é preciso ser gênio, inclusive, para olhar para as genitálias dos bebês quando nascem e verificar que só acontecem duas hipóteses: ou nasce fêmea ou nasce macho. E, não menos importante, um existe em função do outro, com a finalidade de procriação. O que está além disso (aí sim) é uma perversão (no melhor sentido da palavra = uma incoerência com a “versão” natural). Desejar, do fundo da consciência, viver essa perversão é ir contra a própria natureza e, portanto, uma doença da psiqué. E concordar com isso por convenção social majoritária é alienação.

Um célebre pensador chamado Aldous Huxley disse o seguinte: 

“A ditadura perfeita terá as aparências da democracia, uma prisão sem muros na qual os prisioneiros não sonharão sequer com a fuga. Um sistema de escravatura onde, graças ao consumo e ao divertimento, os escravos terão amor à sua escravidão.”

Vemos claramente a concretização deste pensamento nas manifestações em 2013, no Brasil, do chamado Movimento Passe Livre. Que começou com uma insatisfação geral com o aumento de 0,20 centavos na tarifa do transporte público, mas foi crescendo e expandindo seu tamanho e o rol de reivindicações. Até aqui tudo bem, nada mais justo do que reivindicar em uma democracia.

Mas pare só um instante para analisar: O que exatamente os manifestantes (SEM LÍDER) desejaram? Será que eles realmente lutaram por um país melhor? O preço da tarifa baixou; foi declaradamente repassado para impostos e contribuições a serem pagos por outrem, principalmente da iniciativa privada, sem nenhuma ligação com o transporte público. Não coincidentemente, os empresários, pais e mães destes mesmos jovens reacionários. Traduzindo: agora é outro que paga, não o usuário. E eles ficaram satisfeitos com isso. Então podemos dizer que o interesse era, desde o início, o conforto pessoal e não o senso de justiça e equidade, corroborando com o pensamento de Huxley.

Da mesma forma todas as outras reivindicações, não há interesse em organizar e equilibrar. A bravata é a seguinte: “QUE OUTRO PAGUE A CONTA!!!” Mas não existe almoço grátis, assim como não existe veneno que não mate. Alguém tem que pagar a conta. Alguém tem que arregaçar as mangas e trabalhar para que as coisas aconteçam. Os interessados em destruir a civilização ocidental sabem muito bem disso e estão trabalhando, esteja você consciente disto ou ainda adormecido na Matrix, o fato não muda.

Os jovens, de forma pueril e desinformada, pedem melhorias, mas não sabem exatamente como. Pedem o fim de tal e qual lei, mas não sabem exatamente por que. Pedem o fim da corrupção, mas ao invés de pedir a cabeça dos corruptos, saqueiam lojas, incendeiam veículos, dizem palavras de ordem genéricas sem objetivo certo. Marcham intrépidos para lugar nenhum, as passeatas terminam como começam, evanescem sem enviar uma mensagem concreta, do tipo: “DIRETAS JÁ!”. É um tiroteio onde tudo é arma e tudo é alvo. A definição correta para isto é CAOS, e a lógica nos ensina que a ordem não nasce do caos. A ordem nasce do pensamento em harmonia com a natureza das coisas. Reclamam da ação do Estado e, incoerentemente, pedem MAIS ESTADO como solução! Estes mesmo jovens sem formação moral que já aderiram aos princípios globalistas e já odeiam, sem saber porque, exatamente as coisas que podem salvá-los, usam uma máscara que viram num filme, sem saber que esta mesma máscara é a imagem de um revolucionário que defendeu a manutenção do poder da Igreja Católica na Inglaterra, exatamente o oposto do que eles pedem aos berros. Talvez por isso tantos insistissem em usar nariz de palhaço. Seria cômico se não fosse trágico!
Não é diferente com a inversão de valores atual em relação à homossexualidade. Existe hoje, infelizmente, um senso geral de imperialismo gay da consciência. A alienação em relação ao passado e ao óbvio chega a causar espanto. Apesar da liberdade de consciência garantida pela Constituição Federal, ai daquele que ousar pensar qualquer coisa sequer pejorativa em relação à homossexualidade. Imediatamente se esquece desse princípio constitucional e, prontamente, persegue-se aquele que ousou pensar diferente. A velha tática de “Vigiar e punir” de Foucault, combinada com a “Espiral do silêncio”, a difamação contumaz inventada por Stalin e tantas outras técnicas de guerrilha ideológica vermelha. 

O que até o século passado era tido como lugar comum, hoje é o inverso. Agora você entende como as coisas mudaram de uma forma tão vertiginosa e ninguém se preocupou minimamente com o motivo, simplesmente aderindo à novidade sem maiores perguntas! Agora você sabe que a intenção era justamente essa desde o início.

Chegamos a um ponto em que apenas uma coisa será capaz de nos salvar dessa realidade instaurada: a virtude da HONESTIDADE.

Esta virtude tão esquecida nos tempos de hoje é a fagulha que incendiará a nossa vontade de “filosofar”, ou seja, de buscar a verdade e aprender dela. Uma vez buscada a verdade nos ajuda a encontrá-la, porque ela é nossa amiga e quer ser descoberta. “Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará”, disse uma vez o maior homem da história (pelo menos assim considerado pela maioria até o século passado). A verdade conhecida trará a possibilidade de uma sociedade devidamente informada e pronta para atacar os cânceres que a destroem, as ideologias perniciosas que nos aprisionaram neste torpor criogênico ideológico.