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sábado, 31 de janeiro de 2015

Entrevista com Heitor de Paola: Foro de São Paulo



ENTREVISTA COM HEITOR DE PAOLA, CONCEDIDA A FABIANO GUIMARÃES  E BRUNA SANTANA COMO PARTE DA REPORTAGEM DIALÉTICA DAS ESQUERDAS: O FORO DE SÃO PAULO, PARA O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) DE JORNALISMO DA UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENSIE, SP


Informaram os entrevistadores que sua reportagem foi um sucesso e estão aprovados. Parabéns aos novos jornalistas!

1 - O Foro foi criado em 1990 para “reconquistar no América Latina o que foi perdido no leste europeu”, segundo o próprio Fidel. Como interpretar essa fala? Quem havia perdido o quê? Em suma, em que Cuba dependia da URSS?
Esta frase não é de Fidel, mas de Lula, apud Marco Aurélio Garcia. Cuba dependia da URSS para absolutamente tudo. A economia cubana estava aos pedaços e a ajuda de mais de 1 bilhão de dólares anuais da URSS era essencial, não para o povo, que continuava miserável,  mas para implementar os mecanismos de controle do Partido Comunista como plataforma de infiltração na América Latina.  Com o fim da ajuda soviética em 1992 o regime soçobrava e abria-se a ameaça de ser derrubado.
Não foi a primeira vez que uma organização continental foi criada para salvar o regime comunista cubano. Em 1966 o então futuro Presidente comunista do Chile, Salvador Allende, fundou a Organización Latinoamericana de Solidariedad (OLAS), cujo objetivo secreto era organizar pequenos grupos armados com instrução de guerrilha e apoiá-los logisticamente para libertar o continente dos governos capitalistas ou contrários ao socialismo.
Note-se bem: não falo em salvar o País, que só será salvo com a derrubada do regime comunista e a implantação da liberdade e democracia. Exatamente o oposto para o qual serviram a ajuda da OLAS e do Foro de São Paulo.
Lula havia prometido mandar ajuda como hoje a Dilma faz, para viabilizar a ditadura cubana no poder, caso fosse eleito em 1989. Com a derrota para Collor foi acionado o “Plano B”, como se diz hoje em dia: a união de todas as organizações comunistas e genericamente esquerdistas da América Latina que foram convocadas para uma reunião em São Paulo. O verdadeiro organizador foi Marco Aurélio Garcia que desde a posse de Lula até hoje ocupa o cargo de “Assessor Presidencial Especial para Política Externa”, o verdadeiro Ministro das Relações Exteriores, os que ostentam este título desde então não passam de fantoches.
Quanto ao que foi perdido no Leste Europeu foi exatamente o fim da URSS e a independência das 15 Repúblicas Socialistas Soviéticas Federadas (Arménia, Azerbaijão, Bielorrússia, Cazaquistão, Estônia, Geórgia, Letônia, Lituânia, Moldávia, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão, Turcomenistão, Ucrânia e Uzbequistão). Com a desintegração, algumas constituiriam a Comunidade de Estados Independentes (CEI). Além delas, os países satélites submetidos ao jugo soviético desde a invasão do Exército Vermelho durante e após a II Guerra Mundial, que constituíam o que Churchill denominou “Cortina de Ferro”, também se livraram das ditaduras comunistas. A primeira foi a Polônia, cujo sindicato Solidariedade amplamente apoiado pelo Papa polonês João Paulo II e Lech Walesa derrubou o governo comunista. Ainda a Tchecoslováquia, que formou duas repúblicas independentes, a Tcheca e a Eslováquia, a Hungria, Bulgária, Romênia, Iugoslávia, cujas seis unidades eram mantidas unidas pela mão de ferro comunista da Sérvia.
2 - Nos últimos dez anos, uma série de partidos de esquerda ascendeu aos governos da América Latina. Você acredita que essa “onda vermelha” seja obra do Foro de São Paulo? Por quê?
Sem a menor dúvida. É só ler o discurso de Lula na celebração dos 15 anos do Foro de São Paulo publicado na íntegra em meu site.
“E eu queria começar com uma visão que eu tenho do Foro de São Paulo. Eu que, junto com alguns companheiros e companheiras aqui, fundei esta instância de participação democrática da esquerda da América Latina, precisei chegar à Presidência da República para descobrir o quanto foi importante termos criado o Foro de São Paulo. E digo isso porque, nesses 30 meses de governo, em função da existência do Foro de São Paulo, o companheiro Marco Aurélio tem exercido uma função extraordinária nesse trabalho de consolidação daquilo que começamos em 1990, quando éramos poucos, desacreditados e falávamos muito. Foi assim que nós pudemos atuar junto a outros países com os nossos companheiros do movimento social, dos partidos daqueles países, do movimento sindical, sempre utilizando a relação construída no Foro de São Paulo para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política. Foi assim que surgiu a nossa convicção de que era preciso fazer com que a integração da América Latina deixasse de ser um discurso feito por todos aqueles que, em algum momento, se candidataram a alguma coisa, para se tornar uma política concreta e real de ação dos governantes. Foi assim que nós assistimos a evolução política no nosso continente”.
E é por isso que eu, talvez mais do que muitos, valorize o Foro de São Paulo, porque tinha noção do que éramos antes, tinha noção do que foi a nossa primeira reunião e tenho noção do avanço que nós tivemos no nosso continente, sobretudo na nossa querida América do Sul. Todas as vezes que um de nós quiser fazer críticas justas, e com todo direito, nós temos que olhar o que éramos há cinco anos atrás na América Latina, dez anos atrás, para a gente perceber a evolução que aconteceu em quase todos os países da nossa América. E eu quero dizer para vocês que muito mais feliz eu fico quando tomo a informação, pelo Marco Aurélio ou pela imprensa, de que um companheiro do Foro de São Paulo foi eleito presidente da Assembleia, foi eleito prefeito de uma cidade, foi eleito deputado federal, senador, porque significa a aposta decisiva na consolidação da democracia no nosso país.
Eu quero dizer uma coisa para vocês: não está longe o dia em que o Foro de São Paulo vai poder se reunir e ter, aqui, um grande número de presidentes da República que participaram do Foro de São Paulo.
É preciso algo mais?
O desmantelamento da guerrilha e do terrorismo esquerdista pela pronta ação dos militares em 64 e principalmente em 68, juntamente com as ações militares no Chile (derrubada do governo comunista de Allende e esfacelamento o do Movimiento Izquierda Revolucionária – MIR), Argentina (destruição da capacidade de fogo dos Montoneros e do Ejército Revolucionário del Pueblo - ERP) e Uruguai (desmantelamento dos Tupamaros), as esquerdas ficaram órfãs. A grande maioria não foi exterminada, como fariam com os inimigos “reacionários” se tivessem conseguido o poder, fugiram e se asilaram em países europeus, africanos e os mais notórios, na Rússia, Tchecoslováquia, China e Cuba. Cuba continuou coordenando as ações de todos eles com os que permaneceram clandestinos em seus países.
3 - Qual é a diferença entre a revolução silenciosa do socialismo do século XXI e as revoluções precedentes, como a cubana e as investidas de 30 e 60 no Brasil?
Na verdade este socialismo do século XXI iniciou-se na década de 50 do século XX. A origem é a “revolução dentro da revolução” levada a efeito pelo estudo da obra de Antonio Gramsci. Os Cadernos e as Cartas do Cárcere foram escritos de forma cifrada para sua cunhada Tatiana Schuch, a qual, junto com o economista Piero Sraffa, professor em Cambridge, manteve os manuscritos e ao retornar à Rússia entregou-os a Palmiro Togliatti, o sucessor de Gramsci como Presidente do Partido Comunista Italiano. Os grandes temas estudados por Gramsci foram a filosofia de Benedetto Croce, a questão dos intelectuais e da educação, Maquiavel e a política moderna, o passado e o presente, o Risorgimento italiano, a literatura e a vida nacional. Togliatti, que fugira para a União Soviética onde houve até uma cidade o homenageando – Togliattigrad, onde mais tarde foi instalada a fábrica soviética da FIAT – compreendeu a importância fundamental dos escritos, traduziu-os para o russo e encaminhou para o Comitê Central e o Politbüro do PCUS onde foram exaustivamente analisados por ordem de Nikita Khrushchëv. A partir de 1964 o estudo foi coordenado pelo ideólogo Mikhail Andreyevich Suslov.
A principal lição foi de que a revolução comunista nada tinha de proletária, era um movimento de intelectuais, latu sensu, em busca do poder. Portanto, não havia mais sentido em revoluções violentas, pois a classe intelectual não tem densidade para isto. Haja vista o total fracasso, p. ex., da guerrilha do Araguaia que não conseguiu mobilizar nenhum proletário ou camponês, ficando nas mãos de meia dúzia de [pseudo-]intelectuais, da mesma maneira que a tentativa de 35 aqui no Brasil (Intentona Comunista). Nos idos de 60 o povo se levantou foi contra a revolução, apoiando em massa a contra revolução [e instando os militares a saírem da caserna para comandar a reação anticomunista].
As experiências russa, vietnamita, chinesa e cubana tiveram características próprias. Na Rússia foi fácil levantar um Exército faminto no qual os soldados eram espancados e tratados como animais [pela] oficialidade [aristocrática] arrogante [de um Império corrupto e prepotente]. [Mesmo assim o golpe de estado bolchevista contra República Russa implantada em fevereiro, golpe eufemisticamente chamado de “revolução”], só foi possível com a ajuda imprescindível do Império Alemão, [uma traição tão a gosto das esquerdas mundiais]. Mesmo assim enfrentaram uma guerra civil demorada e cruenta. No Vietnam e na China houve o enfretamento de potências estrangeiras odiadas (França e Japão) e na última uma força nacionalista corrupta – o Kuomintang. Em Cuba imperavam sucessivos governos comandados pela Máfia de Nova Iorque e Las Vegas.
Além de reformular a teoria de Maquiavel, mostrando que modernamente o Príncipe é o Partido, Gramsci demonstrou que de nada adianta a tentativa violenta da tomada do poder. É preciso primeiramente invadir todos os espaços do aparelho do Estado e da sociedade – universidade (principalmente as disciplinas de filosofia, ética, sociologia, psicologia), escolas secundárias, mídia, empresas estatais, sociedades de psicologia, psiquiatria e psicanálise, forças armadas e, principalmente a maior inimiga da revolução, a Igreja Católica - e toma-los por dentro até que o Partido-Príncipe esteja suficientemente forte para tornar-se hegemônico. O objetivo principal desta fase é a modificação do senso comum. Conseguindo atingir a hegemonia e o senso comum modificado é fácil tomar o poder silenciosamente de forma tal que ninguém perceba que está se entregando sem resistência à revolução comunista.
4 - Em sua opinião, quais são os fatores que explicam ter sido o PT o partido designado a fazer o “chamamento das esquerdas” em torno do Encontro de Partidos e Organizações de Esquerda, germe do Foro, nos anos 90?
O PT não foi “designado”, foi o fundador do Foro de São Paulo, arquitetado pelo Marco Aurélio Garcia. Toda a ideia do Foro é genuinamente Made in Brazil. Fidel apreciou a dádiva e incentivou Lula.
5 - Comentando o fim do paradigma da luta armada logo após a queda do Muro de Berlim, Roberto Regalado, do PCC, membro fundador do Foro, disse: “O exemplo da esquerda que surgia após a etapa de luta armada foi o PT”. Poderia comentar essa fala?
Exatamente pelas respostas 3 e 4: o PT já foi fundado por um grupo de intelectuais como o “partido-príncipe” seguindo estritamente as normas gramscistas. A razão do PT ter tantas dissidências internas é porque muitos se juntaram a ele sem saber da verdade, acreditando que era um partido revolucionário à antiga, assim como o PCdoB, PSTU, etc. Alguns intelectuais não estavam também informados do conceito de ética revolucionária de Gramsci e se decepcionaram com as ações petistas que para os desavisados parece ser pura corrupção. Quem usou o termo “partido ético” conhecendo Gramsci sabia que nada tinha a ver com a ética “burguesa” tradicional que inclui honra, honestidade, lealdade. Os que acreditaram que era esta mesma ética não entenderam que o PT é tão ético hoje como prometia. FHC que conhece bem e aceita a ética revolucionária, embora finja não a praticar, recusou forçar oi impeachment de Lula quando foi denunciado o mensalão porque entendeu perfeitamente que a ética petista não foi sequer arranhada pelas falcatruas que serviam para provimento de caixa ao partido-príncipe. [É de se notar, mais recentemente, a nefasta influência gramscista-petista ao instrumentalizar todos os poderes da República: a renúncia do Presidente do STF até mesmo da Relatoria do “mensalão”, e sua substituição na Presidência e na Relatoria por notórios defensores dos réus, a neutralização das Forças Armadas pela nomeação de Comandantes simpáticos à causa revolucionária e a nomeação de uma petista para Presidente do Superior Tribunal Militar defendendo a revisão da Lei da Anistia. Acrescente-se a instituição pelo Decreto 8243/2014 dos Conselhos (Soviets) ligados ao Executivo e a tomada totalitária do poder em breve estará completa].
Para quê luta armada se é possível conquistar o poder sem um único tiro? Este é o partido “pós-luta armada” por excelência.
6 - Em 2010 o secretário executivo do Foro de São Paulo, Valter Pomar, negou enfaticamente que as Farc tenham algum dia participado das reuniões da instituição. Você acredita nisso? Por quê?
É claro que não concordo porque não passa de uma mentira deslavada de Pomar. Lembrem-se que a mentira é o prato cotidiano dos comunistas. De tanto mentirem as mentiras parecem soar verdadeiras. Não foi Goebbels quem inventou esta expressão, foi Féliks Dzherzhinsky, primeiro chefe da polícia secreta soviética (TCHE-KA).
A primeira representação oficial das FARC no exterior foi em Ribeirão Preto, SP, quando o Prefeito era Antônio Palocci que veio a ser o chefe de campanha de Lula depois da morte suspeita de Celso Daniel. Para o Pomar seria pura coincidência?
Para mais informações basta ler o artigo de Edson Camargo no Mídia Sem Máscara de 20 de julho de 2010. Lá é relatada a entrevista do então segundo homem das FARC, Raúl Reyes, na Folha de São Paulo. Alguns trechos (ênfases minhas):
Folha de S.Paulo - O sr. conheceu Lula?
Reyes - Sim, não me recordo exatamente em que ano, foi em San Salvador, em um dos Foros de São Paulo.
Folha de S.Paulo - Houve uma conversa?
Reyes - Sim, ficamos encarregados de presidir o encontro. Desde então, nos encontramos em locais diferentes e mantivemos contato até recentemente. Quando ele se tornou presidente, não pudemos mais falar com ele.
Folha de S.Paulo - Fora do governo, quais são os contatos das Farc no Brasil?
Reyes - As Farc têm contatos não apenas no Brasil com distintas forças políticas e governos, partidos e movimentos sociais. Na época do presidente [Fernando Henrique] Cardoso, tínhamos uma delegação no Brasil.
Folha de S.Paulo - O sr. pode nomear as mais importantes?
Reyes - Bem, o PT, e, claro, dentro do PT há uma quantidade de forças os sem-terra, os sem-teto, os estudantes, sindicalistas, intelectuais, sacerdotes, historiadores, jornalistas...
Folha de S.Paulo - Quais intelectuais?
Reyes - [O sociólogo] Emir Sader, frei Betto [assessor especial de Lula] e muitos outros.
Vale ler o artigo completo e as referências no livro O Eixo do Mal latino-Americano e a Nova Ordem Mundial, de minha autoria.
7 - Como você avalia a saída política para o conflito armado na Colômbia?
"Saída política" é o que desejam as FARC, as organizações pró-terroristas e os governos que as apoiam, majoritariamente pertencentes ao Foro de São Paulo. O fim do conflito só pode se dar com a rendição total, incondicional e absoluta, inclusive com entrega das armas por parte dos assassinos. Além disso, não basta desarticular a ala armada das FARC, mas, sobretudo, as alas política, cultural e diplomática que elas mantêm ao redor do mundo, inclusive dentro das universidades. Ademais, as FARC querem se tornar um partido político legal sem pagar uma só hora de cadeia por seus crimes, não querem indenizar suas vítimas (pelas vidas arruinadas, pelas propriedades e bens roubados), pelo número enorme de pessoas arruinadas pelas drogas que elas produzem e traficam e pelas famílias destruídas e muito menos devolver ao Estado o dinheiro fruto do tráfico. E querem entrar para a vida política para, legalmente, transformar a democracia colombiana em um regime criminoso como os vigentes em Cuba e Venezuela. Não há nada de político nas FARC, uma organização criminosa que só pode ser destruída. [Esta resposta se tornou irrelevante após a reeleição de Santos, o aliado das FARC].
8 - Um dos argumentos usados para justificar a anistia das Farc e sua transformação em partido político sustenta que muitos dos partidos de esquerda que hoje são legais também foram considerados ilegais no passado. Como você encara esse raciocínio?
Esse raciocínio é, antes de tudo, injusto e torpe para quem vem ao longo de cinco décadas cometendo atos de terrorismo considerados como crimes de lesa-humanidade, e narcotráfico. São milhares de vítimas diretas assassinadas em atos terroristas ou individualmente, além de uma cifra incalculável de vítimas indiretas pelo tráfico de drogas ao redor do mundo. Vocês se referem à frente Farabundo Martí de Libertación Nacional (FMLN), fundada nos anos 80 em El Salvador como grupo armado e transformado (com a ajuda do Foro de São Paulo) em partido legal nos anos 90 à guerrilha colombiana M-19, que deu origem ao partido "Polo Democrático Alternativo" e aos brasileiros Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), responsável pelo Partido Pátria Livre, e o PCdoB. Nenhum desses bandos terroristas teve vida tão longa, nem deixou um saldo de horror tão devastador quanto as FARC. Portanto, acredito que uma coisa não justifica a outra, nem valida a insanidade da legalização dos outros partidos. Além do mais é muita ingenuidade acreditar que esses partidos tenham realmente se tornado democráticos. Eles apenas aceitam a democracia como meio para acabar com ela assim que tenham maioria.
As FARC não passam de uma quadrilha de bandidos travestida de política. Sua origem é ligada ao Plan Colombia do governo Bill Clinton. Este plano arrasou os tradicionais cartéis de Cali e Medellin e não tocou nas FARC, então um pequeno grupo de bandoleiros lutando para concorrer com os mais poderosos, que recebeu de Clinton o monopólio do narcotráfico e se expandiu enormemente. Não foi um erro de Clinton, foi premeditado: o Departamento de Estado depois da limpeza promovida por Reagan voltou a ser entregue à esquerda do Partido Democrata que está se lixando para a juventude americana que se droga com os “produtos” exportados pelas FARC.
9 - Além de um princípio de “não-exclusão” de organizações-membro devido à sua forma de luta, há também uma declaração do Foro a qual considera os levantes populares e movimentos armados como “patrimônio das esquerdas”. Historicamente, qual é (se há) a relação entre grupos armados e ideologia de esquerda?
Temos que dividir em partes esta pergunta.
1- “Formas de luta” é uma expressão de tal hipocrisia e canalhice que beira a psicopatia. Matar pessoas, droga-las, vicia-las para as escravizarem é forma de luta? [Em sendo] o Fernandinho Beira-Mar é crime hediondo, se for as FARC é “forma de luta”?
2- Há uma confusão entre levantes populares e grupos armados. Nem todos os levantes populares são armados e nem todos os grupos armado são populares. Dois exemplos atuais de levantes genuinamente populares são os dos bravos povos ucraniano e venezuelano. Eles enfrentam grupos armados nada populares: os comandos russos – e pró russos - e os bolivarianos, ambos mercenários. Os dois levantes combatem governos que usualmente se chamam de esquerdistas, portanto é falso que os levantes populares são “patrimônio das esquerdas”.
3- Grupos armados e ideologias de esquerda: se abandonarmos os conceitos de esquerda e direita cujo significado vem da Revolução Francesa, mas foram modernamente modificados por Stalin após a invasão alemã da URSS para criar uma falsa oposição entre nazismo e comunismo, e usarmos o termo revolucionário para ambas as tendências, certamente os levantes armados, populares ou não, são patrimônio dos revolucionários.
O exemplo mais claro do enfrentamento de diversos grupos armados revolucionários aconteceu durante a República de Weimar entre as milícias Spartacistas (da Spartakusbund, precursora do Partido Comunista Alemão) e Comunistas, os Stahlhelm (Capacetes de Aço), Freikorps (grupos de ex-combatentes da I Guerra Mundial) e as SA (Sturmabteilungen) Nazista.
OBS: os trechos entre [ ] foram acrescentados posteriormente.
(Com a colaboração de Graça Salgueiro sobre a América Latina)

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

O Santo Rosário, prenda dileta do Imaculado Coração de Maria



Por Antonio Royo Marín, O.P.


Tradução: Diogo Pitta

A meditação dos principais mistérios da vida de Jesus e seu nascimento constitui como a alma do Rosário, assim como a reza vocal dos“Pai Nossos” e das “Ave Marias”, constituem como seu corpo material. Ambas as coisas são absolutamente necessárias para que exista o Rosário. Quem limitar-se a rezar os Pais nossos e as Ave Marias, sem meditar nos mistérios, faria, sem dúvida, uma excelente oração, mas não rezaria o Rosário. E o que meditasse atentamente os mistérios, mas sem rezar os “Pai Nossos” e as “Ave Marias”, faria uma excelente meditação, mas é claro que tampouco estaria rezando o Rosário. Para que exista o Rosário, é imprescindível, juntar as duas coisas: a récita das orações e a meditação dos mistérios. 


De que maneira pode-se rezar eficazmente o Santo Rosário?


Para obter do Santo Rosário toda sua eficácia impetratória e santificadora, é evidente que não basta rezá-lo de uma maneira mecânica e distraída, como se fosse uma fita-métrica. É preciso rezá-lo digna, atenta e devotamente, como qualquer outra oração vocal.


Em teoria, tem-se que reconhecer que é difícil rezar bem o Rosário, precisamente porque tem que juntar-se a oração vocal com a mental, sob pena de invalidá-lo enquanto Rosário. Porém na prática, é fácil encontrar alguns procedimentos que ajudem-nos na reza correta e piedosa desta grande devoção Mariana.


O Rosário deve rezar-se dignamente. Esta primeira condição exige, primordialmente, que a récita do Rosário se faça de maneira decorosa, como corresponde a Majestade de Deus, a quem principalmente nos dirigimos nesta oração. O melhor procedimento é rezá-lo de joelhos diante de um Sacrário, ou de uma Imagem devota da Santíssima Virgem Maria, mas em geral, pode-se rezá-lo em qualquer outra postura digna, modestamente sentado, passeando pelo campo, etc. seria indecoroso rezá-lo na cama, salvo por razões de enfermidade; ou o interrompendo constantemente para contestar perguntas alheias à reza, ou em lugar público e concorrido, que inevitavelmente dificultará a atenção.


O Santo Rosário deve rezar-se atentamente. A atenção é necessária para evitar a irreverência plenamente voluntária. Como queremos que Deus nos escute, se começamos por não nos escutarmos a nós mesmos? Porém, nem toda distração é culpável. Não temos o controle despótico sobre a nossa imaginação, senão unicamente política, e não podemos evitar que se nos escape sem permissão, como um servo desobediente e indômito, que tal é “a louca da casa” (a imaginação). As distrações involuntárias não invalidam o efeito meritório e impetratório da oração, sob a condição de que se faça o possível para contê-las e evitá-las. Escutemos Santo Tomás, que explica-nos admiravelmente este ponto interessantíssimo ao perguntar-se “se a oração deve ser atenta” :


            “Esta questão afeta principalmente a oração vocal. E para resolvê-la com acerto, tem-se que distinguir em primeiro lugar, o que é maior e o que é absolutamente necessário. É evidente que para obter o fim da oração, é melhor que seja atenta. Porém, se fixamo-nos no que é absolutamente necessário, tem-se que distinguir na oração um tríplice efeito: meritório, impetratório e certo deleite espiritual que a oração produz na alma que ora. Para os efeitos meritório e impetratório, não é necessário que a oração seja atenta de uma maneira constantemente atual ( ou seja, todos e cada um dos momentos), senão que basta e é eficiente a atenção virtual, que é aquela que se pôs ao princípio da oração e perdura ao longo dela, embora sejamos submetidos à distrações involuntárias. Desde já, se faltasse a primeira intenção, a oração não seria meritória nem impetratória. Ao invés, a atenção atual é absolutamente necessária para obter aquele deleite espiritual que leva consigo a oração fervorosa, que é incompatível com a distração, embora seja involuntária. 


Tenha-se em conta, ademais, que na oração vocal pode-se pôr uma tripla atenção. A primeira e mais perfeita refere-se à correta pronúncia das palavras constantes. A segunda, fixa-se no sentido dessas palavras. A terceira, finalmente, põe todo o seu empenho no fim da oração, ou seja, em Deus e na coisa pela qual se ora. Esta última é a mais importante e necessária, e podem tê-la incluso as pessoas de curto alcance intelectual, ou que não entendem o sentido das palavras que pronunciam (por exemplo, por rezar em latim). Esta última atenção pode ser tão intensa, que pode arrebatar a mente à Deus, até o ponto de fazermos perder de vista todas as demais coisas.”


Tendo em conta estes princípios do Doutor Angélico e com o fim de facilitar a atenção na récita do Santo Rosário, e extrair dele sua máxima eficácia santificadora, pode seguir-se o seguinte método, que tem sido ensinado com êxito por muitas pessoas que sofriam distrações na reza do mesmo:


1.       Durante a récita do Pai-Nosso, fixar-se unicamente no sentido maravilhoso de cada uma das palavras, sem pensar em nada do mistério correspondente do Rosário, já que é psicologicamente impossível dar atenção a duas coisas de uma vez.


2.      Durante a récita das três primeiras Ave-Marias, fixar-se exclusivamente no sentido dessas Ave-Marias, saudando à Virgem Santíssima com elas e sem levar em conta o mistério a que pertencem, pela razão já exposta.


3.      Durante a reza das três Ave-Marias seguintes, pensar somente no mistério correspondente que se está rezando, sem pensar em nada sobre as Ave-Marias que se recitam.


4.      Durante as três ou quatro Ave-Marias finais, pensar somente nas conseqüências práticas que se desprendem do mistério correspondente (exemplo: humildade de Maria, seu amor pela Cruz, etc...)


5.      Durante o “Glória”, pensar unicamente em glorificar com Ela (com a santíssima Virgem) a Santíssima Trindade. O término, o Rosário tem de ser rezado devotamente. A devoção consiste em uma prontidão de ânimo para com as coisas tocantes ao serviço de Deus. É impossível que a alma não se sinta plena de devoção se reza tão perfeitamente possível o Rosário.


Aqui, temos de advertir para algo importantíssimo. O fim principal de toda oração vocal ou mental é unir a alma com Deus de maneira mais íntima realizável. Todo o resto, inclusa a impetração das Graças que pedimos, é secundário em relação a esta finalidade suprema. De onde temos de concluir que, se durante a récita do Santo Rosário, ou de qualquer outra oração vocal obrigatória sentir-se a alma plena de um amor de Deus tão intenso, que a reza se torne penosa caso seja um pouco menos que o impossível, haver-se-ia de suspender imediatamente a récita sem escrúpulo algum, para “desejar-se abrasar em silêncio” por aquela chama de amor viva “que dá a Vida Eterna e paga toda a dívida”, como disse São João da Cruz.


A reza do Santo Rosário nas condições as quais acabamos de indicar, constitui um dos maiores e claros sinais de predestinação que podemos alcançar neste mundo, ao reunir a eficácia inefável da oração impetratória, a perseverança final, e a poderosíssima intercessão da Santíssima Virgem Maria, como mediadora universal de todas as Graças. Queira Deus conceder a cada um dos leitores o desejo ardente de um grande devoto da Virgem Santíssima em sua dupla invocação, do Carmelo e do Rosário:


Quando com branco sudário

cobrirem os despojos meus,

salva-me teu escapulário

e tenham meus dedos frios

as contas do teu Rosário!

Trecho original em http://www.statveritas.com.ar

domingo, 18 de janeiro de 2015

Cristo crucificado, escândalo para os muçulmanos e loucura para os laicistas…

Por Roberto de Mattei | Tradução: Fratres in Unum.com: Marcher contre la Terreur, Marcia contro il Terrore, foi o título com o qual “Le Monde”, “Corriere della Sera” e os grandes jornais ocidentais apresentaram o grande desfile laicista de 11 de Janeiro. Nunca um slogan foi mais hipócrita do que esse, imposto pelos meios de comunicação de massa como reação ao massacre de Paris de 7 de janeiro. Com efeito, que sentido há falar de Terror sem adicionar ao substantivo o adjetivo “islâmico”?

O ataque à redação de “Charlie Hebdo” foi perpetrado ao grito de “Allah akbar!” para vingar Maomé ofendido pelas caricaturas e por detrás dos Kalashnicovs terroristas há uma visão precisa do mundo: a muçulmana. Só agora as agências de inteligência ocidentais começam a levar a sério as ameaças de Abu Muhamad al Adnani, contidos em um comunicado multilíngue difundido em 21 de setembro de 2014 pelo quotidiano online “The Long War Journal”.

“Conquistaremos Roma, espezinharemos suas cruzes, faremos escravas suas mulheres com a permissão de Alá, o Altíssimo”, declarou a seus sequazes o porta-voz do “Estado islâmico”, que não simplesmente repetiu que exterminará os “infiéis” onde quer que estiverem, mas mostrou também de que modo: “Colocai explosivos em suas estradas. Atacai suas bases, irrompei em suas casas. Cortai suas cabeças. Que eles não se sintam seguros em nenhum lugar! Se não conseguirdes encontrar os explosivos e as munições, isolai os infiéis americanos, os franceses infiéis ou não importa quais outros de seus aliados: esmagai seus crânios a golpes de pedra, matai-os com uma faca, atropelai-os com os vossos carros, jogai-os no precipício, sufocai-os ou envenenai-os”.

Há uma ilusão de que a guerra atual não é aquela declarada pelo Islã ao Ocidente, mas uma guerra travada dentro do mundo muçulmano, e que a única maneira de salvar-se seria ajudar o Islã moderado a derrotar o Islã fundamentalista, como escreveu no “Corriere della Sera” em 11 de Janeiro Sergio Romano, um observador que entretanto passa por inteligente. Na França, o slogan mais repetido é o de evitar o “amálgama”, ou seja, a identificação entre o Islã moderado e o radical. Mas o fim comum a todo o Islã é a conquista do Ocidente e do mundo. Quem não compartilhar esse objetivo não é um moderado, simplesmente não é um bom muçulmano.

As divergências, quando existem, não dizem respeito ao fim, mas ao meio: os muçulmanos da Al Qaeda e do ISIS abraçaram a via leninista da ação violenta, enquanto a Irmandade Muçulmana utiliza a arma gramsciana da hegemonia intelectual. As mesquitas são o centro de propulsão da guerra cultural, que Bat Ye’or define como soft-jihad, enquanto com o termo hard-jihad ela define a guerra militar para aterrorizar e aniquilar o inimigo. Pode-se discutir, e certamente se discute dentro do Islã, sobre a escolha dos meios, mas há concórdia quanto ao objetivo final: a extensão para o mundo da sharia, a lei corânica.

O Islã é em qualquer caso um substantivo verbal traduzível por “submissão”. A submissão para evitar o Terror, o cenário do futuro europeu imaginado pelo romancista Michel Houellebecq em seu último livro – Soumission – apressadamente retirado das livrarias francesas. Não ao Terror significa para os nossos políticos não à submissão violenta dos jihadistas e sim a uma submissão pacífica, que conduz suavemente o Ocidente a uma condição de inferioridade.

O Ocidente se diz disposto a aceitar um Islã “com face humana”, mas na realidade o que ele rejeita no Islã não é só a violência, mas também o seu absolutismo religioso. Para o Ocidente há uma licença para matar, não em nome de valores absolutos, mas em nome do relativismo moral. Por isso, o aborto é praticado de forma sistemática em todos os países ocidentais e nenhum dos chefes de Estado que marcharam em Paris contra o Terror jamais o condenou. Mas o que é o aborto senão a legalização do Terror, o Terror promovido, encorajado, justificado pelo Estado? Que direito têm os líderes ocidentais de marchar contra o Terror?

Em “La Repubblica” de 13 de Janeiro de 2015, enquanto Adriano Sofri, ex-chefe de Lotta Continua [NdT: formação maoísta turinense, uma de cujas facções juntou-se às organizações terroristas], celebra a Europa que renasce sob a Bastilha, a filósofa pós-moderna Julia Kristeva, cara ao cardeal Ravasi, afirma que “a praça Iluminista salvou a Europa”, e que, “diante dos riscos que estavam correndo, liberdade, igualdade e fraternidade deixaram de ser conceitos abstratos, encarnando-se em milhões de pessoas”. Mas quem inventou o Terror senão a França republicana, que o usou para esmagar toda a oposição à Revolução Francesa? A ideologia e a prática do terrorismo apareceram pela primeira vez na História com a Revolução Francesa, especialmente a partir de 5 de setembro de 1793, quando o “Terror” foi colocado na ordem do dia pela Convenção e se tornou parte essencial do sistema revolucionário. O primeiro genocídio da História, o da Vendéia, foi perpetrado em nome dos ideais republicanos de liberdade, igualdade e fraternidade. O comunismo, que pretendeu completar o processo de secularização inaugurado pela Revolução Francesa, colocou em vigor a massificação do terror em escala planetária, provocando, em menos de 70 anos, mais de 200 milhões de mortes. E o que é o terrorismo islâmico senão uma contaminação da “filosofia do Alcorão” com a prática marxista-iluminista importada do Ocidente?

Desde a sua fundação, “Charlie Hebdo” é um jornal em que a sátira foi posta a serviço de uma filosofia de vida libertária, cujas raízes provêm do Iluminismo anticristão. O jornal satírico francês tornou-se famoso por suas caricaturas de Maomé, mas não devemos esquecer suas repugnantes caricaturas blasfemas publicadas em 2012 para reivindicar a união homossexual. Os editores de “Charlie Hebdo” podem ser considerados a expressão extrema mas coerente da cultura relativista difundida agora em todo o Ocidente, assim como os terroristas que os assassinaram podem ser considerados a expressão extrema mas coerente do ódio contra o Ocidente de todo o vasto mundo islâmico.

Aqueles que afirmam a existência de uma Verdade absoluta e objetiva são equiparados pelos neo-Iluministas aos fundamentalistas islâmicos. Porém, é o relativismo que se equipara ao islamismo, porque ambos estão unidos pelo fanatismo. O fanatismo não é a afirmação da verdade, mas o desequilíbrio intelectual e emotivo que nasce do distanciamento da verdade. E só há uma verdade em que o mundo pode encontrar a paz, que é a tranquilidade da ordem: Jesus Cristo, Filho de Deus, em função do qual todas as coisas devem ser ordenadas no Céu e na Terra, a fim de que se realize a paz de Cristo no Reino de Cristo, apontada como o ideal de todo cristão pelo Papa Pio XI em sua encíclica Quas Primas de 11 de dezembro de 1925.

Não se pode combater o Islã em nome do Iluminismo, e menos ainda do relativismo. Só se lhe pode opor as leis natural e divina, negadas pela raiz tanto pelo relativismo quanto pelo Islã. Por isso levantemos ao alto aquele Crucifixo que o secularismo e o islamismo rejeitam e façamos dele uma bandeira de vida e de ação. “Nós – dizia São Paulo – pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gentios” (I Cor 1, 23). Poderíamos repetir: “Nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os muçulmanos e loucura para os laicistas”.

Apologetas do banditismo.

E foi executado, na Indonésia, sob inúmeros pedidos de clemência por parte de Dilma Roussef, o traficante Brasileiro Marco Archer, que foi preso há 8 anos por ser pego em flagrante portando 13 quilos de cocaína, escondidos em um dos compartimentos de uma asa-delta. A Indonésia é rígida quando julga crime de tráfico de drogas, punindo-o com pena de morte. Em primeiro lugar digo que de modo algum compartilho a idéia de que o referido condenado tenha sido um pobre coitado! Era um traficante! Era alguém que dava a sua contribuição para o fortalecimento do tráfico internacional de drogas. Com a ajuda dele, famílias eram atingidas pela desgraça da droga! Logo, não compreendo esse "coitadismo" que se espalha com virulência nos meios de comunicação! Percebo que é o mesmo coitadismo que foi dispensado ao "menor da tranca", aquele BANDIDO que há algum tempo atrás, foi capturado, ganhou umas boas bolachas, e foi preso por um grupo de rapazes à um poste, com uma tranca de bicicleta ao pescoço. Foi uma comoção geral e hipócrita!


Mas por quê esse coitadismo com bandidos é tão comum no Brasil? Resposta: Por que o Brasil é dominado pela esquerda, e a esquerda possui um histórico de compactuação e anuência com o banditismo, o narcotráfico, e a canalhice generalizada. Vejamos:


Em 1990, o PT, na figura do execrável Luis Inácio Lula da Silva, juntamente com o ditador comunista Fidel Castro e Manuel Marulanda, que à época era comandante das FARC ( Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), criam em Havana, Cuba, um Fórum no qual traçariam medidas estratégicas a longo praso para a implantação do Comunismo na América Latina, pois o comunismo internacional havia ficado órfão após o colapso da URSS. Este Fórum, por ter tido como sede do primeiro encontro internacional dos partidos comunistas a cidade de São Paulo, ficou conhecido como "Foro de São Paulo". A Aliança PT- Ditadura comunista - FARC portanto tem no mínimo 20 anos! Desde então, estas organizações criminosas - PT, FARC e Governo Cubano - colaboram-se mutuamente, onde o PT facilita o comércio de drogas produzidas pelas FARC, financia a Ditadura Cubana no fornecimento de recursos para infra-estrutura, infra-estrutura essa que serve como aparato militar, e sustenta o regime Cubano com o famigerado programa "Mais Médicos", meio pelo qual, o governo Cubano após criar o mito de maior medicina do mundo, vendem escravos travestidos de médicos para o mundo todo, tendo assim, como driblar o embargo econômico e sustentar suas peripécias genocidas e ditatoriais.


Além disso, há 6 anos atrás, o governo Brasileiro negou ao gorverno Italiano, a extradição do terrorista comunista Italiano Cesare Battisti, condenado por quatro assassinatos, pelos quais fora condenado à pena de prisão perpétua, sob a infame alegação de Tarso Genro de que havia indícios de "perseguição política". Ora, ainda que fosse este o motivo, o fato é que Battisti foi condenado pela corte Italiana, sob as Leis Italianas e deveria ter sido entregue à polícia Italiana para a pena fosse cumprida. Mais uma vez o governo brasileiro punha-se ao lado de bandidos!


Além disso, há 6 anos, O governo Brasileiro deu asilo na Embaixada Brasileira em Honduras, ao comunista Manuel Zelaya, que havia sido condenado e preso em sua residência pela polícia e exercito hondurenhos por vairados crimes. A condescendência com este criminoso reflete bem a orientação da corja que nos governa.


Além disso, há o fato de que a esquerda é reponsável por cada vítima da violência urbana, pois ela está na gênese da maior organização criminosa do Brasil, O Comando Vermelho, como mostra o Livro "Comando Vermelho. A História Secreta do Crime Organizado", de Carlos Amorim. Amorim relata no livro, que o Comando vermelho surgiu da aliança entre criminosos comuns com presos políticos de esquerda no presídio da Ilha Grande, onde estes teriam ensinado àqueles táticas de guerrilha urbana, organização tática, fabricação de bombas e coquitéis Molotov e desinformação. O presos políticos, haviam aprendido tais técnicas em manuais, como o Manual de guerrilha urbana do comunista Carlos Mariguela, e em manuais fornecidos em cursos dados pela URSS, pela China maoísta e por Cuba. O próprio José Dirceu, de codinome "camarada Daniel", admite ter ido à cuba nesta época para realização de treinamento militar, afirmando ter sido agente cubano no Brasil. Portanto, estes que nos governam, os da dita "esquerda", estão impregnados de crimes até a ponta dos cabelos!


Gostaria de saber porque não houve clemência pela vida do Soldado do exército brasileiro, Mário Kozel, assassinado em 1968 pela Vanguarda Popular Revolucionária, grupo do qual era integrante eminente, a nossa presidente da República, Dilma Roussef?


Por que não houve pedido de clemência pelas milhares de vítimas do regime comunista Cubano?

Além disso, por que não houve pedido de clemência pelas milhares vítimas dos ditadores com os quais compactua o governo Brasileiro, a saber: Fidel e Raul Castro, Nicolás Maduro, Desiré Delano Bouterse, Mahmoud Ahmadinejad, o Falecido Muamar kadafi, ao qual o Lula chamava cariohosamente de "companheiro Kadafi", e vários ditadores africanos?


Resposta aos questionamentos: por que o governo Brasileiro, formado por comunistas, apoia e contribui com o banditismo, com o narcotráfico e com tudo o que há de mais execrável.
 
De maneira, que quando Dilma pede clemência para um traficante internacional de drogas, está apenas apelando em favor de um "companheiro".

sábado, 17 de janeiro de 2015

Fazendo eco: Não sou charlie Hebdo!



As manifestações pelo mundo com ares de solidariedade pelas vítimas lamentáveis do triste e macabro ato terrorista por parte de Islâmicos à sede da revista Charlie Hebdo, que construira sua fama em cima de charges blasfêmas contra as grandes religiões, e que por causa disso, havia angariado uma legião de inimigos extremistas Islâmicos, parecem notabilizar o sono profundo e nebuloso no qual está submerso boa parte do mundo. 

Do que adianta - diga-se, sorridentes - darem os braços os líderes de grandes nações, juntamente com o Socialista, Presidente francês François Hollande, e marcharem clamando pelo fim do terrorismo, e escancarar as portas de uma nação para avalanche de entrada de Islâmicos, que são altamente anti-nacionalistas, e cujo único intento é demolir por completo a civilização Ocidental? Poderão alegar que há o Islã pacifico e que associar genericamente o Islã ao terrorismo internacional é temerário, porém, não houve nenhuma manifestação concreta das grandes organizações Islâmicas, ditas pacíficas, com o intuito de frear a barbárie maometana pelo mundo, e quem sabe, limpar um pouquinho o nome do Islã. Além do mais, o dito "Islã pacífico" nada mais é do que um desvio considerável daquilo que é objeto da pregação do verdadeiro Islã desde o século VII, com a pregação de Maomé; o famoso "Converta-se ou morra". Henri Daniel Rops, relata em sua colossal obra de história da Igreja, "A Igreja dos Tempos Bárbaros", que o Califa Omar, segundo em sucessão após a morte de Maomé, dizia que os filhos do Islã, haveriam de trucidar os filhos da Igreja. 

Peremptoriamente não apoio o terrorismo; definitivamente não quero que pessoas sejam explodidas ou decapitadas, ações essas, que são corriqueiras no modus operandi do Islã há séculos. Em contrapartida, creio que a liberdade de expressão dos cartunistas excedia todos os limites da tolerância e do bom senso. Eram responsáveis pela publicação de charges realmente ultrajantes e execráveis! 

Como sempre, ponho-me à contra-corrente das opiniões do grande público, e digo: não sou Charlie Hebdo! 

A “liberdade de expressão”, se não houver limites, inevitavelmente corroborará a mais que condenável atitude dos radicais islâmicos frente às piadas e charges feitas com o nome de Maomé, pois podem os islâmicos, seguindo esta lógica absurda, alegar que matar decapitando, explodindo e fuzilando, é a manifestação mais autêntica da liberdade de expressão de seu povo. Se não houver limites na tal “liberdade de expressão”, nenhuma forma de expressão é condenável, inclusive as mais violentas. Expressar-se, seja filosófica, religiosa ou politicamente, deve respeitar as normas do bom senso e da busca da verdade. Discordar e de forma racional, divergir de opiniões, é o pilar de uma democracia, e muito salutar para que uma sociedade seja sadia, porém, quando o escárnio ilimitado assume o lugar da simples divergência de opiniões, a resposta que se pode esperar é uma resposta proporcional à ofensa cometida. De forma alguma justifico os ato abomináveis dos Islâmicos, porém, também não comungo de todo esse amor pelos cartunistas, pois estes, sabiam exatamente que seus aviltantes trabalhos os colocavam como inimigos do Islã. Transferindo para a realidade brasileira, é como se alguém fizesse algo que insultasse diretamente a mãe do Traficante Fernandinho Beira-mar. O que esse alguém poderia esperar além de uma reação que culminasse com a sua morte?

Creio firmemente que o Islã é inspirado pelo demônio, condeno abertamente seus atos e rezo para que estas pessoas encontrem descanso eterno, e que Deus se apiede de suas almas, mas que procuraram sarna para se coçar, ah, procuraram.