Translate

domingo, 11 de janeiro de 2015

Literatura Africana?

Há alguns anos, graças aos estímulos do professor Olavo de Carvalho, brotou em mim o gosto e a afeição pelo estudo em áreas diversas, dentre as quais estão a História, a Filosofia e a Literatura. Há também o gosto pela teologia, mas esta, atraiu-me anteriormente, quando dobrei minha soberba perante o Altíssimo e converti-me católico. Porém, nos últimos meses, a balança tem pesado sensivelmente para um interesse maior para a Literatura. Nunca havia pensado em cursar uma faculdade de Letras, pelo simples fato de que meu gosto por história fez-me constatar que os meios acadêmicos estão completamente fagocitados pela esquerda, desde o período da ditadura (ou "ditabranda") militar, pois houve o que se chama de "Teoria da panela de pressão", criada pelo General Golbery do Couto e Silva, que dizia que não se podia impor uma pressão exacerbada nos revolucionários na guerrilha urbana, sem dar-lhes - coitadinhos - uma válvula de escape, dando-lhes portanto, os meios acadêmicos das universidades, dando-lhes um reduto - ou covil - para que lá fosse desenvolvida a virulenta e nefasta filosofia de Antônio Gramsci, esta que por passe de mágica, todo brasileiro põe em prática sem sequer darem-se conta de que ela existe. Por isso, é raro, muito raro um professor de história que não seja comunista ou filo-comunista. 

Os militares não tinham formação para entender, que não só a guerrilha armada deveria ser combatida, mas também e principalmente, a guerra cultural.

O fato é que ontem, talvez por haverem em mim resquícios dessa formação secundarista que recebi impregnada de Gramscismo, e que de fato, tenho que extirpar como se extirpa um câncer, fui acometido por um estranho ímpeto de querer inscrever-me para tentar um vestibular para o Bacharelado em Letras, Português - Literatura, pelo portal CEDERJ, que é um tipo de curso à distância. Pois bem, empolgado, fui à grade curricular, e quando buscava encontrar as matérias de Literatura Estrangeira, a única literatura estrangeira que havia sido proposta para se estudar durante todo o curso de letras era: LITERATURA AFRICANA!.  http://cederj.edu.br/cederj/cursos/letras/

Isto fez com que eu me questionasse: Que diabos de contribuição deu a Literatura Africana para a formação do Ocidente? Não é nossa base de formação cultural, ela inteirinha, européia? Nosso Direito, nossa Religião, nossos valores morais, não foram todos eles formados, embora hoje vilipendiados, por uma base cultural européia? Ora, então por quê as cadeiras de Literatura Africana I e II constantes na grade curricular do referido curso? Pois bem, a resposta está exatamente no motivo que aleguei para até hoje relutar ingressar numa universidade: o maldito pensamento marxista de Antônio Gramsci.

Não é novidade, que a esquerda brasileira, ou marxistas, ou comunistas, chamem-os como bem quiserem, precisam de minorias para fazer o papel do "proletariado" que foi retumbantemente convocado por Marx em seu manifesto Comunista a fazer revolução. Estas minorias, o "novo proletariado", são hoje, principalmente, Gays e negros; daí a ideia de incluir a Literatura Africana na grade curricular do curso. Além disso, pode haver a alegação de que a cultura do Brasil é afro-descendente. Mentira! Quando os negros vieram para o Brasil, nada trouxeram consigo além dos seus barulhentos rituais pagãos, e nenhum escrito. Além do mais, é lógico pôr os acadêmicos em contato com a paupérrima literatura africana em detrimento das riquíssimas Literaturas Russa, Inglesa e Francesa? Por quê Wole Soyinka e Nadine Gordimer, e não Gustave Flaubert e Fiódor Dostoiéwski; O que é isso senão uma ação deliberada para reduzir ao pó o restante de dignidade intelectual do brasileiro que, sonhando em ter uma respeitável carreira, entra em um curso de Letras? A idéia é justamente relegá-lo à patamares mais inferiores dos que já foram alcançados! Pode a intelectualidade Brasileira ser mais abjeta e execrável do que já é? A resposta é sim! Pode! E estão levando isso às últimas consequências!

Isto foi bom, pois serviu-me como um tapa na cara, fazendo com que eu despertasse do transe ao qual havia sido conduzido, e tivesse novamente a certeza de que a melhor formação em Literatura que eu posso adquirir, é a proposta pelo professor Olavo de Carvalho : adotar como programa de estudos a magnífica "História da Literatura Ocidental", do Austríaco, não Africano, Otto Maria Carpeux. Assim, tenho um programa de estudos para a vida inteira. Obrigado, professor Olavo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário