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sábado, 11 de julho de 2015

O Santo Padre, o Comuno-indio-cocaleiro e o presente maldito: a Prudência do Papa contra a astúcia de Satanás!

Percorreram o mundo das redes sociais, as famigeradas imagens nas quais o Santo Padre, Sua ( e minha..rs..) Santidade, Papa Francisco, é presenteado com um tosco, bizarro e afrontoso presente: Nosso Senhor Jesus Cristo Crucificado sob a Foice e o Martelo, símbolo do mortífero comunismo.

Mal as fotos caíram na rede, logo pulularam centenas de milhares de “vaticanólogos”, “papólogos” e tantos “ólogos” quantos se possam pensar, alcunhando o Santo Padre de Comunista, Adulador de genocidas, dentre outros epípetos e alcunhas estapafúrdias. Fico intrigado com a capacidade que as pessoas possuem de emitir pareceres definitivos sobre temas delicados, sem a devida meditação, oração e discernimento.

Deixa-me igualmente intrigado, a quantidade de “Prefeitos da Congregação para a Doutrina de Fé”, que ex-nihilo surgem, emitindo as mais veementes sentenças sobre – vejam que loucura! – o Sumo Pontífice!

Obviamente que este que vos fala também encontra-se entre os que precisam meditar, orar e clamar ao Espírito Santo o devido discernimento das coisas, mas me ocorrem algumas reflexões as quais gostaria de humildemente partilhar.

O que esperavam os “ólogos” de serviço nos plantões dos tribunais das redes sociais que fizesse o santo Padre? Que cuspisse, quebrasse ou rejeitasse o presente?

Ora amigos, sabemos que o comuno-maluco-índio-cocaleiro-presidente da Bolívia, Evo Morales, há muito quer a Igreja banida das terras bolivianas para levar a diante seu projeto Socialista, seguindo à risca as instruções de Karl Marx. Ora, o que aconteceria com os católicos da Bolívia, caso o Papa, no fechar das cortinas de sua visita à Bolívia, quebrasse, cuspisse, ou rejeitasse diante das câmeras e do mundo, o maldito presente?

Na minha concepção - e aqui deixo claro que posso estar equivocado, porém, parece-me o mais acertado – o que o índio-comuno-maluco pretendia era criar um incidente diplomático, para ter fundamentos para cortar relações com a Santa Sé, e acirrar a perseguição aos católicos bolivianos. Logo, neste caso, creio que o Santo Padre foi prudente.

Se refletirmos com carinho, o mesmo aconteceu com Pio XII, porém em outras circunstâncias. Alguns acusam Pio XII de ter silenciado diante da barbárie Nazista sobre os Judeus. Porém, estudos minuciosos, expostos nos livros de Gordon Thomas e de Andreas Tornieri sobre o “Papa dos Judeus” (ou “Os Judeus do Papa”, como o faz Thomas), mostram que Pio XII não rechaçou Hitler publicamente, como certamente seu coração o impulsionava, devido ao receio que se acirrasse ainda mais o derramamento de sangue de Católicos e Judeus. Porém, os livros relatam que Pio XII promoveu a maior ação de acolhimento de Judeus perseguidos durante a Segunda Guerra Mundial.

Ora, pergunto-me novamente: o que aconteceria com os católicos da Bolívia, caso o Santo Padre reprovasse publicamente o maldito presente?

Outrora, também Pio XI teve que ceder a acordos com Mussolini, o Tratado do Latrão, em nome da diplomacia. Parece-me que esquecem os “ólogos” de antenas ligadíssimas, que o Vaticano além de sede da Igreja de Cristo, é também um estado soberano com representações diplomáticas em quase todos os países do mundo, e que sua relação com esses países, influencia diretamente sobre a vida dos católicos daquele país. De maneira que administrar a Igreja Universal não é o mesmo que administrar uma paróquia provinciana.

Além do mais, há algo nesta história que fala mais do que palavras... isto:

E isto:


 E isto:


Tanto no vídeo, quanto nas fotos, o Papa fica visivelmente perplexo!


Como muito acertadamente expõe o blogueiro Jorge Ferraz, no seublog Deus lo Vult! :

 “O olhar de desprezo de Sua Santidade diante da paspalhice do boliviano cocaleiro é a mais eloquente declaração anticomunista que o Papa Francisco poderia dar. E, ao contrário do que acontece com entrevistas, diante de cara feia não dá pra tergiversar, pra distorcer, pra suscitar conflito interpretativo nem nada do tipo.

O semblante sisudo é inequívoco, universalmente compreensível, insofismável. O sorriso aguado posterior, protocolar, não elide a força do símbolo desta cara de desgosto. Aqui está a imagem que vale mais do que mil palavras. Aqui está o tratamento de asco e repulsa que o comunismo merece. Às claras, sem ruído, sem margem para má interpretação.”

E continua o Blogueiro:

“Porque, como muitos argutamente perceberam, sob uma determinada ótica a escultura é até apropriada: de fato, há mais de século a foice e o martelo vêm pregando Cristo na Cruz.”

Obviamente a citação acima representa uma troça com o ocorrido, mas que fala da histórica saga da Foice e do Martelo tentando destruir o sentido da Cruz.
Na verdade, creio que a guerra é contra a Cruz de Cristo. Sempre foi e sempre será!

Quanto a mim, prefiro - ao invés de murmurar e lançar anátemas contra o Papa - rezar pelo seu reinado e confiar no FATO de que a Bem-Aventurada Sempre Virgem Maria, (Aquela a qual sob os pés o Santo Padre depositou o "ícone de lúcifer" com o qual foi presenteado) SEMPRE cuida com exímia destreza materna, do Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja. 

Ela, a esmagadora das heresias tem experiência em esmagar serpentes: o Papa não poderia ter deixado o tal objeto em lugar melhor!

 Viva o Papa!

Salve Maria Santíssima.


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