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domingo, 5 de junho de 2016

A Urgência de restaurar o interior, ou: a verdadeira "Cultura do estupro"!

A mídia e a militância de esquerda gosta de ter um osso para roer, e daí fazer emergir um debate na sociedade que na grande maioria das vezes é infrutífero e serve apenas para propaganda ideológica. A bola da vez é a famigerada e ridícula "cultura do estupro". Este termo foi cunhado após o episódio do suposto estupro de uma jovem de 16 anos, na zona oeste do Rio de Janeiro. 

Embora sejam gritantes as contradições na história contada pela jovem, cuja palavra é tida como dogma absoluto pelas autoridades e pela ideológica delegada de polícia responsável pelo caso, e embora seja deveras estranho que uma jovem estuprada por 30 homens esteja gozando de pleno vigor físico; que os 30 jovens tenham-na estuprado numa comunidade dominada pelo tráfico de drogas, que não raro, abomina e condena com a morte pedófilos e estupradores; e que ela tenha retornado ao local do suposto estupro para pegar um telefone que havia esquecido no local (que mulher retornaria ao local onde foi violada por 30 homens?!), não entrarei no mérito de se houve ou não houve estupro.

O que quero refletir aqui, é um ponto que não figura em nenhum dos debates atuais sobre o tema, e que na minha opinião, é o ponto fulcral de toda a questão: a dissolução completa das famílias e dos valores tradicionais por elas deveriam ser ensinados!

Os jovens estão se entregando às erupções mais primitivas geradas pelo Pecado Original, e não há quem lhes faça oponência, pois além do fato das famílias estarem completamente desprovidas de sentido de certo e errado, e do devido senso das proporções, os jovens não encontram uma representação ou liderança que perceba o problema e mostre-lhes um norte. As únicas instituições que podem fazê-lo - mas que nas suas vertentes mais liberais defecam e deambulam para a perversão moral dos jovens - é a Igreja Católica e as Comunidades Eclesiais Protestantes. 

Ambos os lados - possível estuprada e possíveis estupradores - são o reflexo mais do que fidedígno do grau aviltante e intolerável de perversão moral ao qual chegaram nossos jovens. Afirmo: não estou justificando em absoluto a ocorrência de um possível estupro! Mas infelizmente, têm-se conhecimento de que a jovem não era flor que se cheirasse sem que se adquirisse urticária. A Jovem tem fotos na internet portando fuzis, pistolas, em meio a traficantes, além de ter sido dominada pelas drogas ainda cedo - o que é lamentável -, e ser extremamente agressiva com familiares. Repito: não estou afirmando isto para justificar um possível estupro, mas apenas tento ilustrar que nossa juventude não vai bem, pelo simples fato de que as famílias não vão bem! Os possíveis estupradores, mas criminosos de fato (pois lembremos: trata-se de uma menor!), são piores: lançam-se como animais sobre uma menor de idade - seja ela promíscua ou não - e entregam-se aos deleites assassinos da orgia. Usam-na de todos os jeitos. São criminosos pois puseram-se a usar sexualmente de uma menor de idade, e são pervertidos moralmente, verdadeiros monstros morais pois utilizam-se de algo sagrado como o sexo para dar livre fluxo a impulsos animalescos e brutos, que nada tem com o que de fato deve ser eivada uma relação sexual, ou seja, de amor conjugal! 

Se os jovens, desde tenra idade, fossem ensinados pelos pais que o sexo deve ser vivido e orientado dentro do matrimônio, isto poderia ter sido evitado. Se os jovens, desde tenra idade, tivessem sido instruídos pelos pais da característica protetora dos homens com relação às mulheres, nada disto estaria ocorrendo. Mas isto foi destruído pela ideologia! A Ideologia, que é,  na definição de Russell Kirk, como uma anti-religião, é responsável por tirar a religião do espectro de realidades a serem contempladas e ensinadas pelas famílias, e com isto, os valores tradicionais de família passam a ser inexistentes, dando lugar ao cultivo dos sentimentos mais brutais nos corações dos jovens. Sem a religião nas famílias, o cultivo das virtudes foi trocado pelo cultivo da verdadeira "cultura do estupro", ou seja, da promiscuidade, da perversão moral, da igualdade absoluta entre os gêneros, enfim, tudo o que implode por completo a possibilidade de rapazes serem respeitosos com moças!

Ainda citando Russell Kirk, as desordens exteriores são reflexo direto das desordens interiores. Portanto, para ordenarmos novamente o exterior, ou seja, a nossa sociedade, precisamos reformar o interior dos jovens. Precisamos de religião! De verdadeira Religião!

Precisamos urgentemente restaurar as famílias, que são as células que compõem a sociedade. Assim como num organismo vivo, uma célula neoplásica, ou seja, de crescimento desordenado, pode levar este organismo à morte, famílias desordenadas em proliferação desordenada podem, inevitavelmente, leve quanto tempo levar, conduzir uma sociedade à morte. É só olharmos para a história: o Imperio Romano foi o maior império que o mundo já viu. Dizem os historiadores, que o sol nascia e se punha em território do Império Romano, o que quer dizer que ele abarcava boa parte do mundo! O império romano ruiu devido à promiscuidade e declínio moral de seus membros e de suas instituições, e com isto, sequer se deram conta da horda bárbara que pusera-se a invadir Roma. 

Não adianta tentarmos restaurar moralmente a política, em instâncias mais superiores, se a base chafurda na lama da imoralidade e do desprovimento do sentido de certo e errado.

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