Nos debates ocorridos entre os candidatos à Presidência da República,
nas últimas eleições, o tema que se destacou foi a descriminalização do aborto. Deve estar bastante viva
na memória de cada brasileiro, cristão ou não, o que a então candidata, Dilma
Rousseff, declarou em 16 de outubro de 2010: sou pessoalmente contra o
aborto e defendo a manutenção da legislação atual . Essa fala ocorreu
porque, segundo ela, estava sendo vítima de uma “sórdida campanha de
difamação”, uma vez que estava sendo questionada acerca de seu posicionamento a
favor do aborto, tratando-o como caso de saúde pública.
Certamente todos se recordam.
E possível que ela realmente tenha mudado de opinião e que tenha se
tornado contrária à legalização do aborto. Contudo, a verdade é que o governo
não precisa realmente mudar a legislação atual para que o aborto venha a ser
implantado no país. Isso pode acontecer facilmente por meio do ativismo
judicial e a implantação das normas técnicas do executivo.
Lenta e gradualmente, o Brasil está sendo vítima de um golpe de estado de veludo, caminhando rumo a uma
ditadura, pois o governo atual está solenemente desprezando o Congresso
Nacional. Ele não precisa daquela casa de leis quando
tem ao seu lado o Supremo Tribunal Federal. O ponto mais alto
do Judiciário agora decide quem é ser humano e quem não é, agora decide quem é
que pode e quem é que não pode ser abortado, ou seja, os maiores juízes do Brasil, inexoravelmente, tomam para si aquilo
que na verdade compete ao Legislativo, interpretando, aplicando, e pior,
confeccionando novas leis, em suma, praticando o ativismo judicial.
Como no caso recente dos anencéfalos, quando o STF decidiu que não é crime
abortá-los, contrariando a legislação vigente de que o aborto é um crime, mas
que em certos casos a pena desse crime não é aplicada. Contudo, o aborto não
deixa de ser crime.
Não bastasse este ativismo judicial, o governo atual está se utilizando
do expediente da implantação das normas técnicas do Executivo. No dia 06 de
junho de 2012, o Secretário de Atenção à Saúde, o Sr. Helvécio Magalhães, afirmou em entrevista à Folha de São Paulo que o Sistema Único de
Saúde passará a acolher mulheres que desejam fazer o aborto e a orientá-las
sobre como proceder corretamente, pois o crime é “fazer” o aborto, mas prestar
informações não. Percebam o absurdo da situação: a mulher que
desejar abortar será orientada pelo Governo a adquirir remédios abortivos nas
farmácias e quando chegar a hora será submetida à curetagem e sucção por algum
Hospital público. Trata-se de uma assistência pré e pós-aborto, o crime a
mulher praticará sozinha.
Se a Presidente Dilma Rousseff de fato quisesse manter a legislação
vigente acerca do aborto, como afirmou quando era candidata, ela não teria
outra alternativa que não executar a lei. Contudo, não é o que parece. Parece
que ela quer mesmo é driblar a lei, governar sem lei, por cima da lei. Estamos
diante de fatos de suma gravidade, pois o país está às vésperas de
assistir ao genocídio de milhares e milhares de crianças. E preciso reagir como
brasileiro.
O povo brasileiro é contra o aborto, e não só isso, as mulheres
brasileiras têm abortado cada vez menos. Em uma pesquisa realizada pela
Universidade de Brasília, no ano de 2010, descobriu-se que, de cada 02 abortos
provocados no Brasil, 01 precisa de internação médica.Estatisticamente, cerca de 100 mil mulheres no Brasil cometem
aborto. E um número muito diferente daquele propagado pelo governo que fala em
1.500.000 mulheres. E mais, nos últimos 04 anos o número de internações tem
diminuído em 12%.
Mas, qual é a intenção real por trás dessa ânsia do governo em aprovar e
incentivar o aborto apesar da vontade do povo ser outra? O que faz com que este
governo mascare números e passe por cima da legislação vigente?
Trata-se de atender uma agenda internacional, cujo cumprimento
converte-se em verbas. Grandes fundações, como a Ford e a Rockefeller,
financiam a implantação do aborto em inúmeros países, inclusive no Brasil.
O que é possível fazer para conscientizar as pessoas do perigo que está
rondando o país?
1. Divulgue para todos de sua lista e-mail esse vídeo explicativo. Toda a
sua rede de amigos deve ser mobilizada em favor desse movimento contra a
implantação do aborto no Brasil. Contatando a sua lista de endereços, indicando
esse vídeo no site padrepauloricardo.org todos encontrarão um extenso material
comprovando o que aqui foi dito e que deverá ser estudado para que se ter
subsídios, argumentos para informar e discutir.
2. Se você é cristão entre em contato com seu Bispo, com seu Pastor, com
seu líder religioso. Estamos juntos nesta batalha contra o aborto. Faça o
download do documento com todo o histórico dos fatos, imprima e informe os
superiores do que está acontecendo e peça um posicionamento.
3. Entre
em contato com o Congresso Nacional, escreva para o seu
Deputado, nos endereços abaixo mencionados fazendo duas solicitações:
a.
Que detenha o Executivo na implantação
das normas técnicas que vão contra a legislação em vigor;
b.
Que se posicione contra o ativismo
judicial e o informe de que você (eleitor) apóia os
Recursos nº 147/2012 e 148/2012 que visam deter justamente o ativismo judicial;
4. Entre
em contato com a Casa Civil e o Ministério da Saúde, mostrando o seu descontentamento para com o Executivo, explicando que
sabe o que está acontecendo e que quer que sejam tomadas as seguintes
providências, de forma urgente:
a.
Que seja demitida imediatamente a Ministra da Secretaria de Política para
Mulheres , sra. Eleonora Menicucci, defensora confessa do
aborto;
b.
Que seja demitido imediatamente o Secretário de Atenção à Saúde do
Ministério da Saúde, o Sr. Helvécio Magalhães;
c.
Que o Governo cancele imediatamente os
convênios que o Ministério da Saúde tem com os grupos de estudos para a
implantação do aborto no Brasil.
Que Deus nos abençoe a todos nesta luta contra a praga do aborto que
insiste em assolar o nosso país, nossas famílias, nossa legislação e os poderes
que compõe a soberania dessa Nação.Vamos à luta!
Fonte: padrepauloricardo.org
PAX CHRISTI
Diogo Pitta
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