O julgamento do Dr. Kermit Gosnell e as denúncias contra clínicas da IPPF desmascaram a falácia do aborto seguro
Você consegue identificar a imagem acima? Trata-se da réplica de um bebê na 12a semana de gestação. Como se pode observar, é um ser humano em desenvolvimento, mas que já apresenta todas as características para defini-lo como tal.
Ninguém que tenha o mínimo de sensibilidade poderia negar que aquele
ser pertence à espécie humana e que possui seu valor. No entanto, há
quem professe o contrário e advogue a morte dessas criaturas por serem,
talvez, "biologicamente" inferiores.
A recente decisão do Conselho Federal de Medicina de defender a
legalização do aborto até a 12a semana de gestação é, neste sentido, no
mínimo embaraçosa. Primeiro, porque a ideia de aborto "legal e seguro" é falaciosa, pois ele sempre resulta em uma morte.
Segundo, porque os números de abortos apresentados pelo SUS estão muito
aquém daqueles propagados pelos grupos pró-escolha, na intenção de
criar um alarme sobre a saúde pública. Além disso, como questiona a Dra.
Lenise Garcia neste debate na TV Câmara, "o que se muda da 12a semana para 13a terceira pra que na 12a ele (o feto) não seja pessoa e na 13a terceira ele seja?"
Na verdade, o que se pode observar é que propostas deste naipe
funcionam mais como um navio quebra-gelo para que, aos poucos, sejam
introduzidas novas possibilidades de abortamentos "seguros". Foi assim
que aconteceu em outros países como Espanha e Portugal que hoje sofrem
com uma quantidade imensa de garotas que já se submeteram ao aborto.
Isso cria uma falsa sensação de segurança e o aborto passa a ser usado
como método contraceptivo e motor de indústrias do ramo.
Assim, quando se cria uma cultura da morte, não importa se o aborto
será "seguro" ou "inseguro", desde que ele seja feito. É o que ocorre,
por exemplo, no caso da pirataria. As moças que não recebem apoio em
caso de gravidez indesejada irão procurar o primeiro picareta que
estiver disposto a arrancar o filho de seu útero. E se o Estado é
negligente mesmo agora em que a lei proíbe o aborto, que dirá se ele for
legalizado? Quem impedirá essas mulheres de caírem nas mãos de maus
médicos e oportunistas?
Dr. Kermit Gosnell
O alarme deve ser tocado, sobretudo quando ocorre nos Estados Unidos um dos julgamentos mais dramáticos dos últimos anos. O caso do Dr. Kermit Gosnell, acusado de matar bebês nascidos vivos, após tentativas de abortos mal sucedidos,
em sua clínica na Filadélfia, Estado da Pensilvânia. Gosnell atendia
mulheres que queriam abortar mesmo depois da 24a semana de gestação,
algo proibido pela lei estadual. Não bastasse isso, além de não ser
obstreta, nem ginecologista, o médico realizava os procedimentos em
péssimas condições higiênicas e sanitárias.
Os métodos usados por Kermit Gosnell eram, no mínimo, chocantes.
Segundo relatos de um ex-funcionário do aborteiro, quando a criança
nascia viva, o médico a decapitava, perfurando a parte de trás do
pescoço, a fim de cortar a medula espinhal da criança. A polícia encontrou no local restos de 45 bebês,
alguns em latas de leite ou garrafas de água. Apesar da importância do
processo para o debate público sobre a questão, a mídia, de forma geral,
quase não tem dado atenção ao assunto.
A Planned Parenthood (IPPF) - a multinacional do aborto - também está
na mira das autoridades, desde que uma série de acusações sobre más
condições de suas clínicas surgiram no Estado de Delaware, Estados
Unidos. De acordo com relatos de ex-enfermeiras da IPPF, publicados no
portal Frontpage Mag, "Planned Parenthood precisa fechar suas portas,
precisa ser limpa".
"Aquilo simplesmente não é seguro, não tenho como descrever o quão
ridiculamente inseguro é", declarou a enfermeira Jayne
Mitchell-Werbrich, que trabalhou no local. De acordo com ela, até as
mesas de cirurgias onde as pacientes se deitavam não eram higienizadas,
sequer limpas. O mesmo alegou outra ex-enfermeira da clínica, Joyce Vasikonis: "Eles (os pacientes) podem pegar hepatite, até AIDS".
Esses exemplos são suficientemente claros para perceber o malicioso engodo da campanha pelo aborto "legal e seguro". Além
da crueldade contra as crianças que serão vítimas desse crime, as
mulheres estarão submetidas a tratamentos duvidosos que podem produzir
sequelas para o resto da vida. Há que se questionar, portanto,
as reais intenções desses grupos pró-escolha que, como se sabe, são
fartamente financiados por fundações internacionais interessadas no
controle da natalidade. O que parece é que se quer obter lucros à custa
da miséria e do sofrimento dos menos favorecidos. Isso não é preocupação
com a saúde pública, isso se chama oportunismo!
Por: Equipe Christo Nihil Praeponere
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