Dilma
Roussef além de não saber direito o que fala, como já tivemos a oportunidade de
constatar durante discursos nos quais parecia estar embriagada, como no
discurso da Assembléia Geral da ONU, a presidente parece também não saber
direito o que quer: Ora não quer arrochar a economia, como propugnado nos
debates eleitorais de 2014, ora o quer, como o faz agora; ora não quer
interferir em questões internas de outros países, ora quer.
A
presidente reluta em intervir no assassinato da democracia cometido pelo
bandido e ditador Nicolás Maduro, quando este deteve a murros e pontapés, sem
acusações plausíveis ou sequer um mandato, o Prefeito de Caracas, Antonio Ledezma,
pelo simples fato de ser Ledezma um forte opositor do governo chavista, sob a
alegação falsa e patife de que não é do feitio do Itamaraty intrometer-se em
questões internas de outros países. Porém, não houve nem mesmo peso, nem mesma
medida para as questões internas da Indonésia, que teve de aturar a adulação do
governo brasileiro, com traficantes que faziam entrar naquele país quilos e
mais quilos de cocaína, sabendo estes perfeitamente que neste país, a pena para quem
é detido por tráfico de entorpecentes é a morte. Ora, na minha opinião, Dilma teria que ter
pedido, de joelhos, perdão ao presidente da Indonésia, pelo fato de um
brasileiro ter causado tamanho transtorno, e ainda por cima, devia a presidente, ter se oferecido
para custear a munição que executou os traficantes. Neste caso, Dilma não se
furtou em interferir nas questões internas de um país, implorando inclusive a
intercessão do Papa!
Mas suspeito
o motivo pelo qual no caso da prisão violenta e arbitrária do opositor
anti-chavista de Caracas Dilma calou-se de forma sepulcral, e por que em
contrapartida, foi paladina incansável da liberdade e da vida, quando se
tratava dos traficantes brasileiros condenados à pena de morte na Indonésia; por dois motivos: 1) Como
sempre, a esquerda coaduna com o banditismo, com regimes ditatoriais e com
narco-traficantes, e em ambos os casos, há a defesa incondicional de bandidos,
que são os dois traficantes brasileiros e Nicolas Maduro; 2) a Indonésia não
faz parte do Foro de São Paulo.
Simples assim.
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