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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Da Venezuela à Indonésia, com Dilma Roussef

Dilma Roussef além de não saber direito o que fala, como já tivemos a oportunidade de constatar durante discursos nos quais parecia estar embriagada, como no discurso da Assembléia Geral da ONU, a presidente parece também não saber direito o que quer: Ora não quer arrochar a economia, como propugnado nos debates eleitorais de 2014, ora o quer, como o faz agora; ora não quer interferir em questões internas de outros países, ora quer.

A presidente reluta em intervir no assassinato da democracia cometido pelo bandido e ditador Nicolás Maduro, quando este deteve a murros e pontapés, sem acusações plausíveis ou sequer um mandato, o Prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, pelo simples fato de ser Ledezma um forte opositor do governo chavista, sob a alegação falsa e patife de que não é do feitio do Itamaraty intrometer-se em questões internas de outros países. Porém, não houve nem mesmo peso, nem mesma medida para as questões internas da Indonésia, que teve de aturar a adulação do governo brasileiro, com traficantes que faziam entrar naquele país quilos e mais quilos de cocaína, sabendo estes perfeitamente que neste país, a pena para quem é detido por tráfico de entorpecentes é a morte.  Ora, na minha opinião, Dilma teria que ter pedido, de joelhos, perdão ao presidente da Indonésia, pelo fato de um brasileiro ter causado tamanho transtorno, e ainda por cima, devia a presidente, ter se oferecido para custear a munição que executou os traficantes. Neste caso, Dilma não se furtou em interferir nas questões internas de um país, implorando inclusive a intercessão do Papa!


Mas suspeito o motivo pelo qual no caso da prisão violenta e arbitrária do opositor anti-chavista de Caracas Dilma calou-se de forma sepulcral, e por que em contrapartida, foi paladina incansável da liberdade e da vida, quando se tratava dos traficantes brasileiros condenados à pena de morte na Indonésia; por dois motivos: 1) Como sempre, a esquerda coaduna com o banditismo, com regimes ditatoriais e com narco-traficantes, e em ambos os casos, há a defesa incondicional de bandidos, que são os dois traficantes brasileiros e Nicolas Maduro; 2) a Indonésia não faz parte do Foro de São Paulo.

Simples assim.

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